Quantos quilos se perde com a sibutramina?
Como observado em estudos e na prática clínica, a sibutramina tem mostrado resultados consistentes, com uma média de perda de peso que varia entre 5% a 10% do peso inicial.
Quantos quilos se perde com sibutramina em 1 mês?
O objetivo é perder pelo menos 2 kg no primeiro mês. Nos casos em que o aumento da dose seja necessária, deve-se antes levar em consideração a frequência cardíaca e a pressão arterial do paciente. Os pacientes perdem em média 10 a 15% do peso nos primeiros 6 meses.
Qual o risco de tomar sibutramina?
Por que a sibutramina é perigosa? – O uso da sibutramina é perigoso por apresentar riscos de problemas cardiovasculares para pacientes não obesos ou que já tenham tido:
Doença arterial coronariana Insuficiência cardíaca congestiva Taquicardia Doença arterial obstrutiva periférica Arritmia ou doença cerebrovascular Diabetes tipo 2 em alguns casos.
Converse com seu médico para estar a par de outras contraindicações.
Qual o efeito da sibutramina no organismo?
Como funciona o cloridrato de sibutramina? – O cloridrato de sibutramina monoidratado é um medicamento de uso oral para o tratamento da obesidade (excesso de peso), que leva à perda de peso através de um duplo mecanismo: redução da ingestão de alimentos pelo aumento da saciedade e diminuição da fome e prevenção do declínio do gasto energético que segue a perda de peso.
- O medicamento deve ser usado como parte de um programa de perda de peso, supervisionado pelo seu médico, que deve incluir uma dieta com redução de calorias e atividade física apropriada.
- Cada pessoa responde diferentemente ao tratamento com cloridrato de sibutramina monoidratado quando usado como parte de um programa de perda de peso.
Seu médico deverá ser notificado no caso de variações das respostas iniciais esperadas, para que ele possa reavaliar sua situação. Seu médico pode, por exemplo, indicar um aumento ou uma redução na dose de cloridrato de sibutramina monoidratado, conforme necessidade.
Por que a sibutramina emagrece?
Ela afeta os neurotransmissores no cérebro que estão envolvidos na regulação da fome e da saciedade, como a serotonina e a noradrenalina. Esse efeito pode ajudar a reduzir os episódios de compulsão alimentar, diminuindo o desejo por alimentos e proporcionando uma sensação de saciedade mais prolongada.
Como tomar sibutramina para emagrecer mais rápido?
A dose aprovada em bula da sibutramina é 10mg e 15mg ao dia, preferencialmente pela manhã, com ou sem alimentos. Tomar a medicação pela manhã pode ajudar a minimizar o impacto de possíveis efeitos colaterais, como insônia, que podem ocorrer em algumas pessoas.
Quando parar de tomar sibutramina engorda?
Anvisa decidiu manter venda de emagrecedores com a substância no país.Especialistas recomendam remédios para tratar obesidade graus 1, 2 e 3. – Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo Na última segunda-feira (27), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter no Brasil o comércio de medicamentos emagrecedores que contenham a substância sibutramina.
- Desde 2011, quando outros remédios semelhantes foram proibidos no país, a substância se tornou a única droga usada para emagrecer que atua sobre o sistema nervoso.
- Em alguns países, como nos Estados Unidos, o produto não é mais vendido.
- No Brasil, a Anvisa decidiu manter seu uso, depois de monitorar a substância durante um ano.
Nesse período, a agência estabeleceu um controle mais rígido sobre a venda, além de medidas de segurança, que vão permanecer por mais dois anos. Agora, os profissionais de saúde são obrigados a notificar qualquer efeito adverso relacionado ao produto, e a validade das receitas é de até 30 dias.
- Tire suas dúvidas sobre o medicamento.
- O que é a sibutramina? É uma substância aplicada no tratamento de obesidade, vendida mediante prescrição médica.
- Criada inicialmente como antidepressivo, a sibutramina age no sistema nervoso central, especialmente sobre dois neurotransmissores, a serotonina e a noradrenalina.
Ela provoca no paciente a sensação de saciedade e o controle da fome. A pessoa come menos, mas perder a fome. Para quem este medicamento é recomendado? De acordo com endocrinologista Walmir Coutinho, professor de endocrinologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC), no Rio de Janeiro, e presidente da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade (Iaso, na sigla em inglês), a sibutramina deve ser utilizada por pacientes com grau de obesidade grau 1 (quando o Índice de Massa Corpórea, IMC, está entre 30 e 34,9), grau 2 (quando o IMC, está entre 35 e 39,9) e grau 3 (quando o IMC está acima de 40).
A sibutramina provoca efeitos colaterais? Sim. Segundo a endocrinologista Marcia Nery, do Hospital das Clínicas, em São Paulo, por ser um «parente distante dos remédios antidepressivos», que agem em diversos locais do sistema nervoso central, é possível que ocorram efeitos colaterais. Quais são os efeitos colaterais? Aumento da pressão arterial, elevação da frequência cardíaca, dores de cabeça, boca seca, insônia e prisão de ventre.
Existe alguma contraindicação para utilizar remédios com esta substância? Sim. Pessoas que sofrem de alguma cardiopatia (doença no coração) ou descontrole na pressão arterial. «No caso delas, o melhor a se fazer é uma dieta balanceada e atividade física, apenas», explica Márcia.
Se a pressão aumentar enquanto houver o consumo de sibutramina, é possível tomar um remédio para hipertensão e manter o tratamento com a droga emagrecedora? O especialista Walmir Coutinho diz que o critério médico deve ser levado em conta nesta decisão. «Se a pessoa tiver pressão alta, mas ela estiver controlada, poderá consumir medicamentos com a substância», explica.
A pessoa que já tomou o remédio alguma vez, parou e agora quer voltar ao tratamento pode utilizar normalmente a substância? Sim, de acordo com a especialista. No entanto, os efeitos podem não ser os mesmos do primeiro período de tratamento. «Não é todo mundo que responde ao remédio de forma igual.
Se não ocorrer emagrecimento, é melhor suspender a sibutramina», disse Márcia. Quem parar de usar a sibutramina pode engordar o dobro do peso que perdeu? Não. Segundo o endocrinologista Walmir Coutinho, qualquer tratamento feito para emagrecer, quando é interrompido, pode proporcionar o ganho de peso.
«A questão de engordar o dobro que emagreceu pode ocorrer quando há interrupção do tratamento de fórmulas com hormônios de tireoide. Tal fenômeno é chamado de ‘efeito rebote’.» : Entenda o que é a sibutramina e os efeitos colaterais do tratamento
Quem já tomou sibutramina e emagreceu?
Qual o tempo máximo para tomar essa medicação? – O tempo máximo para tomar sibutramina deve ser estabelecido individualmente pelo médico responsável pelo tratamento. Nesse sentido, deve-se levar em consideração a resposta do paciente ao medicamento e suas necessidades específicas.
O estudo » STORM «, publicado na revista médica The Lancet em 2000, realizou uma avaliação do tratamento com sibutramina em pacientes com obesidade ao longo de 2 anos. Os resultados do estudo foram notáveis, demonstrando que 77% dos pacientes alcançaram uma perda de peso superior a 5% nos primeiros 6 meses de tratamento.
Entre esses pacientes, 43% conseguiram manter a perda de peso inicial até o término dos 2 anos. Eles apresentaram uma redução sustentada nos níveis de colesterol, ácido úrico, insulina e peptídeo C.
Qual o melhor remédio para emagrecer sibutramina ou orlistat?
Resumo – Resumo A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo no corpo. É considerada uma doença causada por múltiplos fatores, dependente da interação de fatores genéticos, metabólicos, sociais, comportamentais e culturais, estando na maioria das vezes relacionada ao abuso de ingestão calórica e ao sedentarismo.
Atualmente é descrita como um grave problema de saúde pública mundial e no Brasil a prevalência é de 4 a cada 10 indivíduos. Esse dado pode ser atribuído às rotinas sobrecarregadas dos dias atuais que resultam na falta de tempo e disposição para realização de atividade física e no maior consumo de alimentos industrializados hipercalóricos, consequentemente o indivíduo opta pela procura de métodos que proporcionam soluções mais imediatas, como por exemplo o tratamento farmacológico.
Este trabalho buscou reunir estas informações por meio uma revisão baseada em buscas detalhadas na literatura, com o intuito de esclarecer as principais ações do Orlistat no tratamento da obesidade. Utilizou-se as bases de dados Google acadêmico, Scielo, Pubmed e o portal do Ministério da Saúde.
Porque sibutramina engorda depois?
Anvisa decidiu manter venda de emagrecedores com a substância no país.Especialistas recomendam remédios para tratar obesidade graus 1, 2 e 3. – Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo Na última segunda-feira (27), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter no Brasil o comércio de medicamentos emagrecedores que contenham a substância sibutramina.
Desde 2011, quando outros remédios semelhantes foram proibidos no país, a substância se tornou a única droga usada para emagrecer que atua sobre o sistema nervoso. Em alguns países, como nos Estados Unidos, o produto não é mais vendido. No Brasil, a Anvisa decidiu manter seu uso, depois de monitorar a substância durante um ano.
Nesse período, a agência estabeleceu um controle mais rígido sobre a venda, além de medidas de segurança, que vão permanecer por mais dois anos. Agora, os profissionais de saúde são obrigados a notificar qualquer efeito adverso relacionado ao produto, e a validade das receitas é de até 30 dias.
- Tire suas dúvidas sobre o medicamento.
- O que é a sibutramina? É uma substância aplicada no tratamento de obesidade, vendida mediante prescrição médica.
- Criada inicialmente como antidepressivo, a sibutramina age no sistema nervoso central, especialmente sobre dois neurotransmissores, a serotonina e a noradrenalina.
Ela provoca no paciente a sensação de saciedade e o controle da fome. A pessoa come menos, mas perder a fome. Para quem este medicamento é recomendado? De acordo com endocrinologista Walmir Coutinho, professor de endocrinologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC), no Rio de Janeiro, e presidente da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade (Iaso, na sigla em inglês), a sibutramina deve ser utilizada por pacientes com grau de obesidade grau 1 (quando o Índice de Massa Corpórea, IMC, está entre 30 e 34,9), grau 2 (quando o IMC, está entre 35 e 39,9) e grau 3 (quando o IMC está acima de 40).
- A sibutramina provoca efeitos colaterais? Sim.
- Segundo a endocrinologista Marcia Nery, do Hospital das Clínicas, em São Paulo, por ser um «parente distante dos remédios antidepressivos», que agem em diversos locais do sistema nervoso central, é possível que ocorram efeitos colaterais.
- Quais são os efeitos colaterais? Aumento da pressão arterial, elevação da frequência cardíaca, dores de cabeça, boca seca, insônia e prisão de ventre.
Existe alguma contraindicação para utilizar remédios com esta substância? Sim. Pessoas que sofrem de alguma cardiopatia (doença no coração) ou descontrole na pressão arterial. «No caso delas, o melhor a se fazer é uma dieta balanceada e atividade física, apenas», explica Márcia.
- Se a pressão aumentar enquanto houver o consumo de sibutramina, é possível tomar um remédio para hipertensão e manter o tratamento com a droga emagrecedora? O especialista Walmir Coutinho diz que o critério médico deve ser levado em conta nesta decisão.
- Se a pessoa tiver pressão alta, mas ela estiver controlada, poderá consumir medicamentos com a substância», explica.
A pessoa que já tomou o remédio alguma vez, parou e agora quer voltar ao tratamento pode utilizar normalmente a substância? Sim, de acordo com a especialista. No entanto, os efeitos podem não ser os mesmos do primeiro período de tratamento. «Não é todo mundo que responde ao remédio de forma igual.
Se não ocorrer emagrecimento, é melhor suspender a sibutramina», disse Márcia. Quem parar de usar a sibutramina pode engordar o dobro do peso que perdeu? Não. Segundo o endocrinologista Walmir Coutinho, qualquer tratamento feito para emagrecer, quando é interrompido, pode proporcionar o ganho de peso.
«A questão de engordar o dobro que emagreceu pode ocorrer quando há interrupção do tratamento de fórmulas com hormônios de tireoide. Tal fenômeno é chamado de ‘efeito rebote’.» : Entenda o que é a sibutramina e os efeitos colaterais do tratamento
Quem não pode fazer uso de sibutramina?
O cloridrato de sibutramina monoidratado é contraindicado em pacientes com história de doença arterial coronariana (angina, história de infarto do miocárdio), insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia, doença arterial obstrutiva periférica, arritmia ou doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral ou ataque
Quanto tempo a sibutramina começa a fazer efeito?
Como funciona o cloridrato de sibutramina? – O cloridrato de sibutramina monoidratado é um medicamento de uso oral para o tratamento da obesidade (excesso de peso), que leva à perda de peso através de um duplo mecanismo: redução da ingestão de alimentos pelo aumento da saciedade e diminuição da fome e prevenção do declínio do gasto energético que segue a perda de peso.
O medicamento deve ser usado como parte de um programa de perda de peso, supervisionado pelo seu médico, que deve incluir uma dieta com redução de calorias e atividade física apropriada. Cada pessoa responde diferentemente ao tratamento com cloridrato de sibutramina monoidratado quando usado como parte de um programa de perda de peso.
Seu médico deverá ser notificado no caso de variações das respostas iniciais esperadas, para que ele possa reavaliar sua situação. Seu médico pode, por exemplo, indicar um aumento ou uma redução na dose de cloridrato de sibutramina monoidratado, conforme necessidade.
Qual é o nome do remédio que emagrece mais rápido?
Atualmente, o Wegovy® (semaglutida) é o remédio para emagrecer com maior taxa de perda de peso aprovado pela ANVISA. –
Precisa de receita médica para comprar sibutramina?
Receita de sibutramina – A sibutramina é um medicamento de uso controlado com tarja preta, Por isso, requer receita médica em duas vias do tipo B2 – Substância psicotrópica anorexígena (Sujeita a Notificação de Receita B2), Nesse tipo de receita, o paciente fica com uma via simples, de cor branca, e a farmácia retém a notificação da receita, de cor azul, que deve conter informações como:
Número da receita e unidade federativa (estado ou DF) Identificação e carimbo do médico Nome, endereço, telefone e RG do comprador (mesmo que ele não seja o paciente) Nome, quantidade, formato (em cápsulas) Nome e carimbo do vendedor.
As regras para a emissão da receita B2 são:
Apenas um medicamento pode ser prescrito por receita A receita tem validade de 30 dias corridos a partir da data da prescrição A quantidade vendida não deve passar do suficiente para 30 dias de tratamento A notificação precisa ser acompanhada do Termo de Responsabilidade do Prescritor (regra exclusiva para sibutramina).
A sibutramina costuma ser prescrita por um médico endocrinologista como parte de um tratamento para perda de peso do paciente obeso. Portanto, se você precisa de uma receita de sibutramina, terá de passar por uma consulta médica, Já é possível fazer isso online, tanto para conseguir a prescrição quanto para renovar sua receita,
- Em 2021, a prescrição e renovação por telemedicina foram autorizadas pela Resolução CFM 2.299/21 do Conselho Federal de Medicina.
- Para isso, o profissional precisa ter uma assinatura digital conforme os padrões exigidos pela norma.
- Portanto, você pode escolher se prefere ir ao consultório ou aproveitar a facilidade de ser atendido na própria casa,
Renove sua receita de sibutramina agora, de forma ágil e muito econômica!
Porque sibutramina causa depressão?
Inibidor de apetite pode desencadear transtornos psíquicos, diz especialista | GZH Além das restrições para indicação da sibutramina a pessoas com problemas cardíacos, existem também contraindicações de caráter psiquiátrico. Isso ocorre porque, de acordo com o médico Cristiano Brum, o medicamento pode desencadear transtornos psíquicos em pessoas com predisposição ou ainda piorar um quadro que já existe. – A sibutramina pode causar o que chamamos de surto maníaco ou hipomaníaco. Os efeitos são mais comuns em pacientes que apresentam bipolaridade, mas qualquer usuário pode apresentar os sintomas – explica o psiquiatra. A crise psíquica é caracterizada por um comportamento de euforia ou irritabilidade constantes, redução da necessidade de sono, agitação, fala e pensamentos acelerados e distração. O efeito está relacionado com o aumento da concentração de serotonina e noradrenalina (neurotransmissores que têm relação com o humor) proporcionado pela sibutramina. Segundo Brum, se algum desses sintomas surgirem durante o uso do remédio, é necessário procurar um especialista que possa avaliar se o comportamento tem ligação com a medicação. – Os médicos que prescrevem este medicamento devem fazê-lo com cautela e responsabilidade. É necessário, além da avaliação física, conhecer o histórico emocional do paciente – alerta. Além disso, a sibutramina também é contraindicada para pessoas que já tiveram transtornos alimentares, como bulimia e anorexia e que, consequentemente, já apresentam problemas em relação à alimentação. O mito da pílula milagrosa O especialista destaca ainda que o paciente que vai tomar o medicamento deve estar ciente de que ele não faz milagres. – As pessoas hoje em dia acham tudo muito fácil e acreditam que uma pílula mágica vai fazê-las perder peso. Isso não existe, ela vai ter que mudar os hábitos – afirma. Conforme o psiquiatra, os pacientes precisam saber que vão ter que superar esse «sofrimento», essa mudança. Desse modo, o tratamento tem mais possibilidades de ser eficaz. >> Em infográfico, veja como a sibutramina age e os seus efeitos no organismo: : Inibidor de apetite pode desencadear transtornos psíquicos, diz especialista | GZH
O que tomar junto com a sibutramina?
Em conclusão, a combinação de sibutramina e orlistat é bem tolerada e eficaz em aumentar a perda de peso em pacientes obesos por um período de até três meses.
Qual a opinião de quem tomou sibutramina?
Mulheres relatam experiências com sibutramina após desabafo de mãe – A A carta de uma mãe que acredita ter perdido a filha por conta dos efeitos da sibutramina ganhou destaque nos últimos dias e levantou um debate nas redes sociais quanto à substância, que é usada para controlar o apetite.
Em Araraquara (SP), o post gerou comentários de familiares de pessoas que consomem ou consumiram o medicamento, às vezes acima da quantidade prescrita, e sofreram com efeitos colaterais. Segundo Bernardino Geraldo Alves Souto, professor do curso de medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o uso da sibutramina é indicado junto com outras medidas de combate à obesidade, como dieta, exercícios e psicoterapia, por exemplo, e nunca como medida isolada.
Ele também reforçou que o consumo sem orientação médica fez com que a Anvisa aumentasse as regras para o medicamento. Para ele, nessas situações de automedicação, o risco supera o benefício, «obrigando maior controle e fiscalização e, por outro lado, ameaçando prejudicar pessoas que poderiam se beneficiar da sibutramina usada sob correta prescrição médica caso ela fosse proibida com base na experiência daqueles que fizeram uso incorreto».
- Tenho certeza no meu coração que se ela não estivesse sob efeito da sibutramina nada disso estaria sendo vivido hoje», escreveu Beatriz Martins no post que se espalhou pelas redes sociais.
- No relato, ela afirmou que a filha, Carolina Martins Moura, de 17 anos, teve sérias mudanças de humor e alucinações antes de se jogar do prédio em que morava com a avó, em Uberaba.
«Meu coração está dolorido, dilacerado de saudade e amor», desabafou a mãe, que contou que a jovem tinha pressão alta e não possuía prescrição médica para fazer uso do remédio. Em Araraquara, o relato gerou comentários de familiares de pessoas que consumiram o remédio.
- Minha irmã tomava isso», escreveu Adriana da Silva.
- Ela tinha alucinações terríveis», comentou em um dos compartilhamentos.
- A irmã de Adriana, Andrea Silva Gomes, de 42 anos, relatou ao G1 que começou a tomar sibutramina há cerca de seis anos.
- Na época, viu o manequim cair de 40 para 36, mas afirmou que, juntamente com a perda de peso, vieram problemas.
«Você vê os resultados, quer tomar mais para emagrecer e fica louca. Eu devia tomar de manhã e à tarde, mas tomava mais do que isso. Você fica dependente», disse a cozinheira, que tomou sibutramina por anos – a Anvisa não recomenda mais do que dois meses – e hoje não se preocupa com o manequim 44.
Fumava três maços, queria brigar com todo mundo no serviço, em casa», relatou. «Entrei em depressão depois de parar de tomar. É horrível, não desejo para ninguém. Você fica magrinha, gostosa, bonitona e vai perdendo sua família». Lucimeire Neves, de 39 anos, também teve problemas. «Sentia tontura, calafrio, batedeira, boca seca e resolvi parar uns 20 dias depois de começar a tomar.
Depois disso, comecei a ter sintomas de síndrome do pânico e não voltei mais à médica. Tinha medo de tudo, de tomar banho, de sair de casa», relatou a autônoma, que procurou a ajuda de uma psicóloga. Sibutramina Souto contou que, a princípio, a sibutramina foi testada como antidepressivo, mas teve um efeito foi insignificante no tratamento desse problema.
«Por outro lado, ela tem efeitos no cérebro que fazem a pessoa sentir menos fome. A pessoa fica mais saciada com o que come e diminui a quantidade de comida que ingere. Assim, a sibutratima reduz o apetite», disse. Os efeitos no cérebro, explicou Souto, estão relacionados a alterações na comunicação entre os neurônios.
«Os neurônios são como fios interconectados, entre os quais há um pequeno espaço. Quando um neurônio precisa se comunicar com o outro para cumprir uma determinada função, um neurônio lança algumas substâncias químicas nesse espaço, as quais são captadas pelo neurônio da frente e assim, sucessivamente, a mensagem vai sendo transmitida de um neurônio ao outro para o cumprimento da função determinada, como se essas substâncias químicas fossem um bilhete com uma ordem a ser cumprida», disse.
- A sibutramina interfere nesse mecanismo de captação de algumas substâncias químicas (noradrenalina, serotonina e dopamina) pelo neurônio da frente, modificando a comunicação entre os neurônios e alterando a função que o cérebro determinou para cumprir», completou.
- É como se a sibutramina pegasse a mensagem do cérebro e fizesse com que os neurônios entendessem o recado errado, dado de um para o outro, fazendo com que seja cumprida uma função diferente da determinada pelo cérebro; como se o cérebro mandasse uma mensagem para comer mais, chamada fome, e a sibutramina violasse o bilhete e escrevesse um recado mandando fazer o contrário: ‘pare de comer porque você já está cheio'», explicou.
De acordo com o especialista, por conta desse efeito, a sibutramina tem sido indicada para tratar a obesidade em pessoas que, mesmo com dieta e exercícios físicos, não conseguem reduzir o índice de massa corporal para níveis seguros para a saúde e têm outra doença capaz de complicar os efeitos maléficos da obesidade.
Contraindicações e efeitos colaterais O médico explicou que a substância é contraindicada para quem tem pressão alta, toma outros medicamentos que agem no cérebro, possui doenças do coração, glaucoma, é dependente de outras substâncias químicas, para mulheres grávidas, crianças menores de 12 anos, pessoas que têm convulsões (epilepsia), para aqueles cujos rins ou fígado não funcionam adequadamente ou pessoas com problemas mentais.
Ele também enumerou os efeitos colaterais mais comuns. São eles: alterações no ritmo e aumento da quantidade de vezes que o coração bate por minuto (arritimias cardíacas e taquicardia), sensação de batedeira no peito (palpitações), tonteiras, desmaios rápidos, pequenos infartos, derrame cerebral (AVC), enjoo, vômitos, prisão de ventre, nervosismo, insônia, dor de cabeça, irritabilidade, convulsões, dormências, alterações no humor, rinite, sinusite, entupimento do nariz e inflamações na garganta.
Por conta desses efeitos, a sibutramina foi proibida em alguns países e, no Brasil, é permitida com restrições, como tempo máximo de dois meses de tratamento e assinatura de um termo de responsabilidade. «Alguns estudos científicos ainda levantam dúvidas quanto à relação entre a dimensão e significado do benefício e a dimensão e signficado do risco oferecido pela sibutramina no tratamento da obesidade.
Alguns países consideram que essas dúvidas justificam a proibição do medicamento e outros não têm essa mesma posição», disse Souto. Fonte : G1
Quais os benefícios e malefícios da sibutramina?
O autor destaca, ainda que a sibutramina por aumentar a saciedade, tem melhores resultados em pacientes que sofrem de compulsão alimentar (MACHADO, 2011, p.01). Entre algumas das reações adversas mais comuns da utilização da Sibutramina são a constipação, insônia e secura na boca.
Pode ingerir bebida alcoólica tomando sibutramina?
Interação alimentar – Não são conhecidas interações com alimentos, mas sugere-se evitar o consumo de álcool juntamente com a sibutramina. A razão para isso é que essa combinação poderia aumentar o risco de efeitos colaterais indesejados, como o aumento da frequência cardíaca, dor no peito ou alterações da pressão arterial.
Qual limite de sibutramina por dia?
RESOLUÇÃO – RDC Nº 52, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011 Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária Dispõe sobre a proibição do uso das substâncias anfepramona, femproporex e mazindol, seus sais e isômeros, bem como intermediários e medidas de controle da prescrição e dispensação de medicamentos que contenham a substância sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediários e dá outras providências.
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art.11, inciso IV, do Regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovado pelo Decreto Nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º do art.54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria Nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 4 de outubro de 2011, Adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino sua publicação: Art.1º Fica vedada a fabricação, importação, exportação, distribuição, manipulação, prescrição, dispensação, o aviamento, comércio e uso de medicamentos ou fórmulas medicamentosas que contenham as substâncias anfepramona, femproporex e mazindol, seus sais e isômeros, bem como intermediários.
Art.2º Fica vedada a prescrição, a dispensação e o aviamento de medicamentos ou fórmulas medicamentosas que contenham a substância sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediários acima da Dose Diária Recomendada de 15 mg/dia (quinze miligramas por dia).
Parágrafo único. A prescrição, a dispensação e o aviamento de medicamentos ou fórmulas medicamentosas que contenham a sibutramina, respeitada a dosagem máxima estabelecida no caput, deverão ser realizados por meio da Notificação de Receita «B2», de acordo com a Resolução de Diretoria Colegiada – RDC Nº 58, de 05 de setembro de 2007, ou a que vier a substituí-la, ficando condicionados às medidas de controle definidas nesta Resolução.
Art.3° Somente será permitido o aviamento de fórmulas magistrais de medicamentos que contenham a substância sibutramina nos casos em que o prescritor tenha indicado que o medicamento deve ser manipulado, em receituário próprio, na forma do item 5.17 do Anexo da Resolução de Diretoria Colegiada – RDC Nº 67, de 08 de outubro de 2007, que dispõe sobre as Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias, que deve acompanhar a Notificação de Receita «B2».
Art.4º A prescrição de que trata o parágrafo único do art.2º deverá ser acompanhada de Termo de Responsabilidade do Prescritor, conforme modelo constante do Anexo I desta Resolução, a ser preenchido em três vias, devendo uma via ser arquivada no prontuário do paciente, uma via ser arquivada na farmácia ou drogaria dispensadora e uma via mantida com o paciente.
Parágrafo único. O Termo de Responsabilidade a que se refere o caput deverá ser assinado pelo paciente, a título de confirmação de que recebeu as informações prestadas pelo prescritor. Art.5º Todo e qualquer evento adverso relacionado ao uso de medicamento que contenha a substância sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediários, são de notificação compulsória ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
- § 1º As empresas de que trata o caput terão um prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação desta Resolução, para apresentarem à área de farmacovigilância da ANVISA um Plano de Minimização de Risco relacionado ao uso desses medicamentos, prevendo as condições para o monitoramento efetivo da segurança do produto por um período de 12 (doze) meses.
- § 2º A inobservância da exigência prevista no § 1º acarretará o cancelamento do registro do medicamento na ANVISA.
- § 3º Após a implementação do Plano de Minimização de Risco pelo período de 12 (doze) meses, as empresas responsáveis pelos mesmos deverão apresentar os seus resultados à área de farmacocovigilância da ANVISA, a quem caberá sua análise.
- § 4º Os Relatórios Periódicos dessas empresas deverão ser apresentados a cada 6 (seis) meses, durante o período de vigência do Plano de Minimização de Risco.
Art.7º Os novos pedidos de registro de medicamentos con-tendo a substância sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediários, deverão conter o Plano de Minimização de Risco, a que se refere o art.6º desta Resolução. Parágrafo único. As empresas que tem processo em andamento para o registro de medicamentos contendo a substância sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediários, deverão aditar o Plano de Minimização de Risco, a que se refere o art.6º desta Resolução.
- § 1º A ausência de notificações no período definido no caput não desobriga a apresentação do relatório definido no caput, que deverá conter as justificativas de ausência de notificações.
- § 2º Para o cumprimento no disposto no caput o responsável técnico pela farmácia deverá cadastrar-se no Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância Sanitária – NOTIVISA, com acesso disponível no sítio eletrônico da Anvisa na internet, ou no sistema que venha a substituí-lo.
- § 3º A farmácia deverá preencher os campos específicos do Termo de Responsabilidade do Prescritor que acompanha a notificação de receita definida no parágrafo único do art.2º desta Resolução, reter uma via e entregar a outra via para o paciente
Art.9º O responsável técnico pela farmácia ou drogaria que dispense apenas medicamentos industrializados contendo a substância sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediários deverá cadastrar-se no Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância Sanitária – NOTIVISA, com acesso disponível no sítio eletrônico da Anvisa na internet, ou no sistema que venha a substituí-lo.
Art.10 Os profissionais prescritores dos medicamentos con-tendo a substância sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediários deverão cadastrar-se no Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância Sanitária – NOTIVISA, com acesso disponível no sítio eletrônico da Anvisa na internet, ou no sistema que venha a substituí-lo.
Art.11 O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui infração sanitária, nos termos da Lei Nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis. Art.12. Fica revogada a Resolução de Diretoria Colegiada RDC Nº 25, de 30 de junho de 2010, e os incisos I, III e IV do parágrafo único do artigo 2º da RDC Nº 58, de 05 de setembro de 2007.
O que posso tomar junto com a sibutramina para emagrecer?
Experiência clínica com o uso conjunto de sibutramina e orlistat em pacientes obesos
- artigo original
- Experiência Clínica com o Uso Conjunto de Sibutramina e Orlistat em Pacientes Obesos
- Alfredo Halpern
- Ana Paola Monegaglia
- Anna Beatriz G. Oliva
- Monica Beyruti
Zuleika S.C. Halpern
- Marcio C. Mancini
- Clínica Alfredo Hatlpern,
- São Paulo, SP.
- RESUMO
Avaliamos a eficácia e a tolerabilidade da associação de sibutramina (10mg) e orlistat (120mg três vezes por dia às refeições) no tratamento da obesidade em um estudo aberto de três meses de duração. O estudo envolveu 114 pacientes não diabéticos com sobrepeso ou obesidade em busca de tratamento em clínica privada.
- Após dois meses, a perda média de peso foi 7,1 kg (- 6,5%) e após três meses, a perda média de peso foi 8,9kg (- 8,2%).
- A associação de sibutramina e orlistat parece ser uma opção útil de tratamento da obesidade.
- Arq Bras Endocrinol Metab 2000; 44/1: 103-5) Unitermos: Sibutramina; Orlistat; Obesidade; Tratamento da obesidade.
ABSTRACT The efficacy and tolerability of the association of sibutramine (10mg) and orlistat (120mg t.i.d.) in the treatment of obesity were evaluated in a 3-month short-term open study. The study involved 114 overweight or obese non-diabetic patients searching for obesity treatment in a private clinic.
After two months, the mean weight loss was 7.1kg (- 6.5%) and after three months, the mean weight loss was 8.9kg (- 8.2%). The association of sibutramine and orlistat seems to be a useful option for the treatment of obesity. (Arq Bras Endocrinol Metab 2000; 44/1: 103-5) Keywords: Sibutramine; Orlistat; Obesity; Treatment of obesity.
O BESIDADE É UMA DOENÇA CRÔNICA de prevalência crescente (1). Obesidade induz anormalidades metabólicas que contribuem para o desenvolvimento de diabetes mellitus e doenças cardiovasculares que requerem tratamento a longo prazo e estão associadas a risco elevado de morbidade e mortalidade (2,3).
- Dieta, modificações comportamentais e exercícios com freqüência falham em promover perda de peso consistente e mantida (4,5).
- O tratamento farmacológico pode aumentar a motivação do paciente e a aderência ao tratamento, sendo algumas vezes considerado uma estratégia necessária.
- Entre os medicamentos contra a obesidade, a sibutramina ( Knoll Pharmaceutical Company ) e seus metabólitos agem no sistema nervoso central, inibindo a recaptação da serotonina e noradrenalina sem atividade de liberação e, dessa forma, modulando a neurotransmissão e aumentando a saciação e a saciedade (6,7).
Estudos em animais tratados cronicamente sugerem que a sibutramina tem propriedades termogênicas, afetando o balanço energético por aumentar a taxa metabólica via receptor adrenérgico b 3 (6,8).
- Orlistat ( Hoffman-La Roche ), um derivado hidrogenado da lipstatina sintetizado quimicamente, age por inibição parcial da atividade das lipases gástrica, pancreática e carboxil-ester no trato gastro-intestinal, reduzindo a hidrólise dos triglicéridcs ingeridos e impedindo a absorção de aproximadamente 30% da gordura dietária ingerida (9,10).
- Uma vez que o mecanismo de ação desses dois fármacos é totalmente diverso, em teoria, é possível e razoável associá-los, obtendo desta forma beneficio de ambos os modos de ação.
- Utilizamos a combinação de sibutramina na dosagem de 10mg uma vez por dia pela manhã e orlistat 120mg três vezes por dia às refeições principais, por até três meses, em pacientes que buscaram tratamento para obesidade com o objetivo de analisar a eficiência e a tolerabilidade dessa associação a curto prazo.
- PACIENTES E MÉTODOS
Foram analisados os resultados do tratamento com sibutramina10mg uma vez por dia e orlistat 120mg três vezes por dia associada a uma dieta hipocalórica e recomendações de atividade física regular, em 114 pacientes com sobrepeso ou obesidade (52 homens e 62 mulheres), que retornaram pelo menos uma vez à consulta. Todos os pacientes eram de clínica privada. Os resultado estão mostrados na, O paciente de 15 anos de idade sofria de obesidade grave (IMC = 32,5kg/m 2 ) e os pacientes com IMC < 30kg/m 2 tinham pelo menos duas comorbidades associadas à obesidade (hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia ou problemas ortopédicos). Todos os pacientes receberam prescrição de uma dieta hipocalórica, contendo ate 30% do conteúdo energético sob a forma de gordura, por nutricionista experimentada. A prescrição da dieta baseou-se em entrevista individual. Na primeira visita, técnicas de mudanças comportamentais foram orientadas e atividade física foi também encorajada. Os pacientes foram avaliados em visitas periódicas a cada duas semanas durante um período de dois (72 pacientes) e três (61 pacientes) meses. Peso, freqüência cardíaca, pressão arterial e efeitos adversos foram registrados. O potencial relacionamento do efeito adverso apresentado com o tratamento foi julgado pelo investigador. Termos padronizados foram desenvolvidos para descrever eventos gastrintestinais possíveis devido ao aumento da excreção de gordura devido ao tratamento com orlistat. RESULTADOS Seguimento e avaliação da perda ponderal Setenta e dois dos 114 pacientes que iniciaram o estudo foram avaliados nos primeiros dois meses de seguimento. Quarenta e dois pacientes foram excluídos do estudo por má aderência (36) ou colaterais (6). Após dois meses, a diminuição média do peso corporal em relação aos valores iniciais foi 7,1kg (6,5%). Sessenta e dois, 48 e 24 pacientes, respectivamente, perderam mais que 3%, 5% e 10% do peso corporal inicial. Outros 11 pacientes foram excluídos no terceiro mês, todos por má aderência, de modo que 61 pacientes puderam ser avaliados nesse período. Após três meses, a redução média do peso corporal foi 8,9kg (8,2%). Cinqüenta e três, 49 e 27 pacientes, respectivamente, perderam mais que 3%, 5% e 10% do peso inicial. Efeitos colaterais Oitenta e nove pacientes relataram pelo menos um efeito adverso, enquanto que 25 pacientes não apresentaram nenhum efeito colateral. Alguns eventos gastrintestinais foram atribuídos ao orlistat, enquanto outros eventos, no julgamento do investigador principal (AH), estiveram relacionados com o tratamento com sibutramina ( e ). Não foi observada elevação significativa na freqüência cardíaca (estabelecida como uma variação maior que cinco batimentos por minuto) ou na pressão arterial (estabelecida como uma variação maior que 4mmHg).
- DISCUSSÃO
- O tratamento farmacológico da obesidade é indicado em caso de falha do tratamento convencional (orientação dietética e exercício físico).
- Sibutramina e orlistat são novos medicamentos com mecanismos de ação distintos.
O presente estudo é a primeira documentação de uma experiência clínica com a combinação de sibutramina e orlistat no tratamento da obesidade. A perda de peso foi evidente e o número (e a porcentagem) de indivíduos que perderam pelo menos 5% do peso corpóreo inicial nos primeiros dois meses com a associação de sibutramina e orlistat (75%) foi comparável ao número obtido com sibutramina e orlistat em monoterapia em estudos de seis meses de duração (11-14).
- A maioria dos efeitos adversos relatados neste estudos foram compatíveis com a farmacologia conhecida de sibutramina e orlistat.
- Em conclusão, a combinação de sibutramina e orlistat é bem tolerada e eficaz em aumentar a perda de peso em pacientes obesos por um período de até três meses.
- Endereço para correspondência:
- Alfredo Halpern
- Rua Romilda Margarida Gabriel 81
- 04530-090 São Paulo, SP
: Experiência clínica com o uso conjunto de sibutramina e orlistat em pacientes obesos
Pode tomar 30 mg de sibutramina por dia?
Como usar o Cloridrato de Sibutramina? – A dose inicial recomendada é de 1 cápsula de 10 mg por dia, administrada por via oral, pela manhã, com ou sem alimentação, engolida por inteiro com líquido (um copo de água). Se o paciente não perder pelo menos 2 kg nas primeiras 4 semanas de tratamento, deve-se considerar a reavaliação do tratamento, que pode incluir um aumento da dose para 15 mg ou a descontinuação do Cloridrato de Sibutramina.
O tratamento deve ser descontinuado em pacientes que não responderem a terapia de perda de peso após 4 semanas de tratamento com dose diária de 15 mg (definido como menos que 2 kg). No caso de titulação da dose, deve-se levar em consideração os índices de variação da frequência cardíaca e da pressão arterial.
Doses acima de 15 mg ao dia não são recomendadas. O Cloridrato de Sibutramina deve ser somente administrada por período de até 2 anos. O tratamento deve ser descontinuado em pacientes que não atingirem a perda de peso adequada, por exemplo, aqueles cuja a perda de peso se estabiliza em menos de 5% do peso inicial ou cuja a perda de peso após 3 meses do início da terapia for menos que 5% do peso inicial.
O tratamento deve ser descontinuado em pacientes que readquirirem 3 kg ou mais após a perda de peso adquirida anteriormente. Em pacientes com condições de comorbididade associada, é recomendado que o tratamento com sibutramina somente seja mantido se a indução da perda de peso estiver associada com outros benefícios clínicos.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Quando eu parar de tomar sibutramina vou engordar?
Anvisa decidiu manter venda de emagrecedores com a substância no país.Especialistas recomendam remédios para tratar obesidade graus 1, 2 e 3. – Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo Na última segunda-feira (27), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter no Brasil o comércio de medicamentos emagrecedores que contenham a substância sibutramina.
- Desde 2011, quando outros remédios semelhantes foram proibidos no país, a substância se tornou a única droga usada para emagrecer que atua sobre o sistema nervoso.
- Em alguns países, como nos Estados Unidos, o produto não é mais vendido.
- No Brasil, a Anvisa decidiu manter seu uso, depois de monitorar a substância durante um ano.
Nesse período, a agência estabeleceu um controle mais rígido sobre a venda, além de medidas de segurança, que vão permanecer por mais dois anos. Agora, os profissionais de saúde são obrigados a notificar qualquer efeito adverso relacionado ao produto, e a validade das receitas é de até 30 dias.
Tire suas dúvidas sobre o medicamento. O que é a sibutramina? É uma substância aplicada no tratamento de obesidade, vendida mediante prescrição médica. Criada inicialmente como antidepressivo, a sibutramina age no sistema nervoso central, especialmente sobre dois neurotransmissores, a serotonina e a noradrenalina.
Ela provoca no paciente a sensação de saciedade e o controle da fome. A pessoa come menos, mas perder a fome. Para quem este medicamento é recomendado? De acordo com endocrinologista Walmir Coutinho, professor de endocrinologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC), no Rio de Janeiro, e presidente da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade (Iaso, na sigla em inglês), a sibutramina deve ser utilizada por pacientes com grau de obesidade grau 1 (quando o Índice de Massa Corpórea, IMC, está entre 30 e 34,9), grau 2 (quando o IMC, está entre 35 e 39,9) e grau 3 (quando o IMC está acima de 40).
- A sibutramina provoca efeitos colaterais? Sim.
- Segundo a endocrinologista Marcia Nery, do Hospital das Clínicas, em São Paulo, por ser um «parente distante dos remédios antidepressivos», que agem em diversos locais do sistema nervoso central, é possível que ocorram efeitos colaterais.
- Quais são os efeitos colaterais? Aumento da pressão arterial, elevação da frequência cardíaca, dores de cabeça, boca seca, insônia e prisão de ventre.
Existe alguma contraindicação para utilizar remédios com esta substância? Sim. Pessoas que sofrem de alguma cardiopatia (doença no coração) ou descontrole na pressão arterial. «No caso delas, o melhor a se fazer é uma dieta balanceada e atividade física, apenas», explica Márcia.
Se a pressão aumentar enquanto houver o consumo de sibutramina, é possível tomar um remédio para hipertensão e manter o tratamento com a droga emagrecedora? O especialista Walmir Coutinho diz que o critério médico deve ser levado em conta nesta decisão. «Se a pessoa tiver pressão alta, mas ela estiver controlada, poderá consumir medicamentos com a substância», explica.
A pessoa que já tomou o remédio alguma vez, parou e agora quer voltar ao tratamento pode utilizar normalmente a substância? Sim, de acordo com a especialista. No entanto, os efeitos podem não ser os mesmos do primeiro período de tratamento. «Não é todo mundo que responde ao remédio de forma igual.
Se não ocorrer emagrecimento, é melhor suspender a sibutramina», disse Márcia. Quem parar de usar a sibutramina pode engordar o dobro do peso que perdeu? Não. Segundo o endocrinologista Walmir Coutinho, qualquer tratamento feito para emagrecer, quando é interrompido, pode proporcionar o ganho de peso.
«A questão de engordar o dobro que emagreceu pode ocorrer quando há interrupção do tratamento de fórmulas com hormônios de tireoide. Tal fenômeno é chamado de ‘efeito rebote’.» : Entenda o que é a sibutramina e os efeitos colaterais do tratamento