Qual o tempo de cozimento da mandioca?
Mandioca frita – Panelinha
- 1 kg de mandioca
- óleo para fritar
- sal a gosto
- Com uma faca afiada, descasque a mandioca. Corte a mandioca em pedaços (8 cm) de comprimento. Em seguida, corte cada pedaço ao meio, e cada metade ao meio novamente. Passe os pedaços ligeiramente sob água corrente, para retirar a terra. Escorra e reserve.
- Numa panela grande, coloque as mandiocas, o sal e cubra com água. Leve ao fogo alto e espere ferver.
- Deixe cozinhar por 10 minutos, ou até que as mandiocas fiquem macias. Para verificar o ponto, espete alguns pedaços com um garfo. Se estiver macia, está cozida.
- Escorra a água das mandiocas, com a ajuda de uma peneira, e deixe esfriar.
- Numa panela média, coloque óleo, o suficiente para cobrir as mandiocas, e leve ao fogo alto para aquecer.
- Quando o óleo estiver quente, coloque os pedaços de mandiocas e frite até que eles fiquem ligeiramente dourados.
- Com cuidado, retire as mandiocas com uma escumadeira e coloque sobre um prato com papel-toalha.
- Tempere com sal e sirva a seguir.
Editora Panelinha LTDA. © 2000 : Mandioca frita – Panelinha
Quantos minutos para mandioca amolecer?
Lave as mandiocas. Deixe-as de molho em água para facilitar o descascar. Descasque-as e corte em pedaços de aproximadamente 7 cm de comprimento. Cozinhe os pedaços na panela de pressão, por 30 minutos, de modo a deixá-los al dente.
Qual é o tempo de mandioca?
Basicamente, o método para cozinhar em fervura é bem parecido com o vapor. A principal diferença é que a mandioca será feita em uma panela comum, e isso leva entre 15 a 20 minutos.
Como saber se a mandioca cozida está boa?
COMO ESCOLHER – Verifique se a casca está intacta. Quanto mais fina estiver a casca, com manchas, machucados ou com a polpa aparecendo, menos fresca é a mandioca. Observe a polpa na parte cortada da raiz: ela deve ter cor uniforme, sem manchas escuras ou azuladas, e deve estar úmida.
Como saber se a mandioca está boa depois de cozida?
Mandioca Crua: a mandioca contém ácido cianídrico, que é tóxico, e por isso não deve ser consumida crua. Basta passar por algum método de cozimento para eliminá-lo. Cozida: a mandioca leva cerca de 45 minutos para cozinhar; assim, a maneira mais prática de incluir essa raiz no dia-a-dia é usar a panela de pressão.
- Cuidado com o tempo de cozimento: a mandioca vai de firme a macia, quase amanteigada, mas se cozinhar demais, desmancha e vira sopa.
- Depois de cozida ela pode ser consumida pura ou ir além: pode ser então frita, virar arepa ou bobó.
- Frita: antes de fritar, os pedaços de mandioca devem ser cozidos, do contrário a mandioca ficará crua, dura e seca.
Depois de frita a mandioca ganha um tom dourado, com casquinha fina e crocante, e miolo bem macio e cremoso. Dica: a mandioca deve estar cozida mas ainda firme para não desmanchar quando mergulhar no óleo quente. Assada: antes de assar, a mandioca também deve estar cozida.
- O forno precisa estar pré-aquecido e o pedaços devem ser regados com azeite para ganhar um tom dourado.
- Eles ficam mais sequinhos e crocantes que os fritos.
- O jeito mais fácil é cortar os palitos depois que a mandioca estiver cozida firme.
- Ensopada: cortada em pedaços menores, a mandioca absorve os sabores da preparação, fica macia e engrossa o caldo da receita.
Nem precisa de panela de pressão. Dica: a fibra central da raiz deve ser descartada (depois de cozida) no caso do preparo de purês ou sopas.
Quanto tempo pode deixar a mandioca na água?
No caso da mandioca ter sido colhida no dia anterior ao processamento, é possível armazená-la durante a noite em tanques com água. O período de imersão em água não pode ultrapassar 12 horas, para prevenir a fermentação das raízes e consequentemente sua deterioração.
O que é bom para amolecer a mandioca?
Para amolecer a mandioca, troque a água quente por fria. Tampe a panela e leve ao fogo. Depois da primeira fervura, a mandioca ficará macia.
Quanto tempo pode deixar a mandioca sem descascar?
Resumo: A comercializacao de raizes frescas de mandioca ou mandioca mansa e bastante limitada devido aos aspectos de apodrecimento que impede o seu armazenamento. A medida mais comumente adotada pelos produtores para contornar este problema, e deixar as plantas sem colher ate quando necessario.
- No entanto, existem os inconvinientes da ocupacao das areas, alem do tempo necessario e a possibilidade das raizes tornarem-se fibrosas ou lenhosas se forem deixadas por longo tempo no solo.
- O apodrecimento das raizes apos colheita deve-se, principalmente, a duas causas, uma fisiologica tambem denominada primaria e outra microbiologica, devido a incidencia de microorganismos.
Os sintomas de deterioracao (apodrecimento) se manifestam um a cinco dias apos colheita e consiste de uma dessecacao de cor branca a cafe que normalmente aparece em forma deanel na periferia da polpa (tracos azuis-negro). Apos cinco a sete dias da colheita inicia a deterioracao microbiana causada por fungos e bacterias que atuam como patogenos e ocasionam podridoes umidas com fermentacao nas raizes.
Porque a mandioca fica amarga depois de cozida?
Banquete para a morte Por Ana Paula Palazi, Erica Mariosa Moreira Carneiro, Sophia La Banca de Oliveira Comer pode ser perigoso. Da entrada à sobremesa, existe uma série de comidas que podem matar, e se engana quem acredita que esses alimentos estão longe do cotidiano «() Melhor, se arrepare: pois num chão, e com igual formato de ramos e folhas, não dá mandioca mansa, que se come comum, e a mandioca-brava, que mata? Agora, o senhor já viu uma estranhez? A mandioca doce pode de repente virar azangada – motivos não sei; às vezes se diz que é por replantada no terreno sempre, com mudas seguidas, de manaíbas – vai em amargando, de tanto em tanto, de si mesma toma peçonhas.
- E, ora veja: a outra, a mandioca-brava, também é que às vezes pode ficar mansa, a esmo, de se comer sem nenhum mal.
- Arre, ele (o demo) está misturado em tudo».
- E m 1956, João Guimarães Rosa, no livro Grande sertão: veredas já descrevia as potencialidades da mandioca.
- De fato, ela contém uma substância chamada ácido cianídrico, que, quando consumida, ocupa o espaço do oxigênio no sangue, causando asfixia e até a morte.
O livro acerta quando fala de dois tipos de mandioca: uma tem ácido cianídrico na raiz, a outra não. As variedades de mandioca usadas na indústria de alimentos para produção de farinha fécula e polvilho possuem ácido cianídrico. Apesar disso, não causam danos à saúde, porque a toxina é eliminada no processo de produção.
Para fazer a farinha, a raiz é descascada, triturada e vira uma massa. Nesse processo sai água, com alto teor de ácido cianídrico. A farinha empacotada não tem ácido cianídrico», explica o professor José Carlos Feltran, do Instituto Agronômico de Campinas. Já nas variedades de mesa, que normalmente consumimos, a raiz não possui o ácido cianídrico em quantidade suficiente para causar danos ao organismo, mesmo quando consumida in natura,
Ainda assim, é necessário ter cuidado, já que outras partes da planta, como o caule e as folhas, podem ser tóxicas se consumidas sem o processamento adequado. Como diferenciar a mandioca brava da mansa? «Quando a mandioca tem um teor alto de ácido cianídrico, ela tem um sabor muito amargo, mesmo após o cozimento, mais amargas que jiló cru, por exemplo», explica Feltran.
Outra dica para se proteger é descartar a água do cozimento, porque, se tiver ácido, sairá nesse líquido. Baiacu: o peixe fatal Não há um chefe de cozinha que não tenha ouvido falar do baiacu. Uma iguaria arriscada, o peixe é um dos mais comuns e venenosos do mundo. São poucos os profissionais que ousam prepará-lo – no Japão é preciso até uma licença especial.
O fugu – nome típico do peixe no país – já foi proibido por um tempo e é o único que o imperador japonês não pode provar, por questão de segurança. A receita é semelhante à de qualquer peixe, mas um milímetro de corte fora do lugar na hora de limpá-lo faz o veneno presente no fígado se espalhar, contaminando toda a carne, podendo levar quem o come à morte.
- A mesma toxina também está presente, em menor quantidade, na pele do peixe.
- O problema não é só o fígado, mas retirá-lo de forma que não contamine a carne.
- O profissional deve estar muito preparado e confiante, é um trabalho que não pode ser automático», destaca o jornalista e chef de cozinha Manuel Alves Filho.
A pesca e venda da espécie não são proibidas no Brasil. No país, a principal causa de envenenamento ocorre de forma caseira, por imperícia ou negligência de quem limpa o peixe. Encontrado em praticamente qualquer mar tropical e temperado e também em águas doces, o nome baiacu pode designar uma centena e meia de peixes, que são capazes de inflar o corpo – como uma bexiga – quando se sentem ameaçados.
A principal neurotoxina é a tetrodotoxina, muito potente. Ela age impedindo que os nervos disparem seus sinais elétricos. Isso causa a paralisia dos músculos, incluindo o diafragma e intercostais, impedindo a respiração. Batata: a queridinha na berlinda De peixe tem gente que até consegue passar longe, difícil mesmo é resistir a uma porção de batata frita.
Só no ano passado foram produzidas no país 4,3 toneladas de batata do tipo inglesa, de acordo com levantamento do IBGE. A principal forma de consumo é a fritura – justamente um processo no qual se libera um composto tóxico. A batata é rica no aminoácido chamado l-asparagina.
- Quando exposto a altas temperaturas, ele se modifica, dando cor e crocância ao alimento, mas também dando origem à acrilamida, uma substância considerada potencialmente cancerígena.
- Na verdade, isso acontece com todos os alimentos ricos em amido (como pães e biscoitos) quando expostos a temperaturas superiores a 100°C.
É a chamada reação de Maillard. Diminuir a concentração da acrilamida nos alimentos é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), porque a substância é associada não só ao surgimento de câncer, mas também a danos no sistema nervoso e reprodutivo.
Em março, a justiça da Califórnia determinou a inclusão de alertas sobre a presença da acrilamida nos cafés vendidos no Estado. No Brasil, não há qualquer regulação, ou estudos por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As pesquisas, por enquanto, se concentram nas universidades. Na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, pesquisadores já conseguiram inibir em 72% a formação desse composto a partir da seleção de uma enzima fúngica, chamada de l-asparaginase.
A batata foi submetida ao tratamento com uma solução da enzima em água purificada a 50°C. «Em trinta minutos de imersão já conseguimos reduzir a concentração do aminoácido, o que leva a uma menor formação de acrilamida», explica a pesquisadora Fernanda Furlan Gonçalves Dias.
- Há um tipo de enzima, capaz de reduzir a formação de acrilamida, comercializado fora do país, mas tem um valor considerado ainda alto e altera as características sensoriais do produto.
- Fernanda garante que o processo brasileiro, não.
- Aplicamos o fungo na batata crua, e se reduz apenas esse aminoácido.
Fritamos a batata e ela continua com o sabor e aroma atrativos», conclui. Outro perigo encontrado na batata é mais fácil de detectar. Dá para ver de cara, na gôndola do supermercado, o chamado esverdeamento. A batata é um tubérculo que normalmente fica enterrado, armazenando o amido.
Ao ser exposto à luz, em vez de produzir amido, passa a produzir clorofila, daí a coloração esverdeada – é uma toxina chamada solanina. Esse processo não acontece somente no plantio, mas no caminho da roça até sua casa, como aponta o pesquisador Feltran: «A batata passa pelo processo de lavagem e, no mercado ou em casa, fica exposta à luz.
Com essa exposição, ocorre o esverdeamento – e em todas as variedades». Isso faz parte do mecanismo natural da planta para se proteger de insetos e outras pragas, mas a solanina também é perigosa para os seres humanos. A toxina age danificando a membrana das mitocôndrias – organelas responsáveis por produzir energia nas células – o que acaba por causar a morte dessas células.
- Quando ingerida em maiores quantidades, o envenenamento pela solanina pode ser fatal.
- Ainda não há como evitar o esverdeamento da batata, que já começa quando ela sai da terra.
- O jeito é escolher e comprar produtos que estejam com aparência mais nova.
- E, quando possível, dar preferência à batata escovada, que não passou pelo processo de lavagem, porque a terra protege a batata da luz, diminuindo a formação de solanina.
Porém, se você só tiver batatas assim, não é preciso jogá-las fora. O pesquisador orienta retirar duas ou mais camadas quando for descascar. Escondido num gole Depois de ser condenado à morte por traição, o irmão do rei Eduardo IV, da Inglaterra, pôde escolher como seria a execução.
Ele teria pedido para ser afogado num grande tonel de vinho, sua bebida favorita. Pelo menos, assim foi dramatizado por William Shakespeare, na peça Ricardo III, Não é nenhuma novidade que consumir bebidas alcoólicas em excesso possa levar à morte – não como o personagem Duque de Clarence, mas tão trágica quanto.
A dor de uma ressaca após uma bebedeira traz alguns indícios. A curto prazo, os efeitos do álcool passam de uma euforia momentânea e perda da coordenação motora (com doses menores) à depressão do sistema nervoso central, com perda de consciência e de memória, até a morte (em doses mais altas).
- Os efeitos do álcool a longo prazo também são perigosos.
- No sistema digestório, pode irritar o estômago, causando gastrite, e impedir a absorção de alguns nutrientes, como a vitamina B1, causando doenças graves, como a Síndrome de Wernicke-Korsakoff – síndrome neuropsiquiátrica.
- O fígado também é afetado, o que pode levar à cirrose hepática (quando as células são substituídas por tecido fibroso) e hepatite alcoólica.
Por último, o cérebro é impactado, e a exposição contínua ao álcool pode causar inflamação e alterar o funcionamento de alguns neurotransmissores, como a dopamina e o glutamato. E esses não são os únicos perigos das bebidas alcoólicas. Se, no passado, já foram usadas para esconder venenos e, com isso, matar reis e imperadores hoje, os cientistas sabem que elas podem também conter substâncias indesejáveis.
- A cachaça é a terceira bebida destilada mais consumida no mundo e a primeira no Brasil, segundo a Agência Embrapa de Informação Tecnológica.
- É obtida da cana-de-açúcar.
- Ao longo da produção e estocagem do produto, há a formação natural de diversos compostos, como o carbamato de etila.
- Ele é encontrado não apenas em cachaças, como em vários tipos de alimentos e bebidas (uísque, vinho, cerveja, pão, shoyu e iogurte).
O problema é que seu consumo em altas quantidades pode provocar câncer. Em 2007, o carbamato de etila foi considerado pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, ligada à ONU, como substância potencialmente cancerígena, listado ao lado de produtos como anabolizantes, carne vermelha e gases de motores a diesel.
- O consumo de carbamato de etila a partir de alimentos pode ser considerado insignificante.
- No entanto, a ingestão regular de bebidas alcoólicas aumenta à exposição ao composto.
- No Brasil o limite desse contaminante em cachaças é de menos de um miligrama por litro, de acordo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Uma recente conduzida no laboratório de Biomarcadores Innovare, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp e publicada no mês passado na revista Frontiers in Nutrition analisou dezoito marcas de cachaças do estado de São Paulo. Em todas, o nível de carbamato de etila estava acima do permitido pela legislação.
- Os pesquisadores desenvolveram uma nova metodologia, que elimina o açúcar natural ou que é adicionado durante o processo para melhorar o sabor do produto final, e, assim, foi possível ter mais precisão para identificar os níveis da substância.
- É preciso ter cuidado na produção, desde a compra da matéria-prima, fermentação, até a finalização, uma vez que o carbamato de etila pode ser adquirido em qualquer fase do processo», pontua o coordenador da pesquisa, Rodrigo Ramos Catharino.
Contaminação cruzada: perigo na cozinha Qualquer alimento manipulado de forma incorreta pode causar problemas, daí a importância do cuidado no preparo e na manipulação. Segundo o Instituto Pan-Americano de Proteção de Alimentos e Zoonoses (INPPAZ), a cada dez pessoas que ficam doentes após uma refeição, quatro são devido à preparação e manipulação incorreta dos alimentos.
- Muita gente não sabe, mas o simples ato de cortar um frango cru e utilizar a mesma faca, sem lavar, para fatiar uma carne assada pode ser um risco à saúde.
- Carnes cruas e vegetais não lavados apresentam uma série de microrganismos causadores de doenças, eventualmente transferidos aos alimentos prontos.
«Esse tipo de contaminação cruzada pode acontecer por meio da transferência de microrganismos de um alimento ou superfície por meio de utensílios, equipamentos ou do próprio manipulador», afirma Maria Cecília Brito, diretora da Anvisa. Por isso, a Organização Mundial da Saúde recomenda que os alimentos crus fiquem separados dos cozidos.
- Dados do Ministério da Saúde indicam que alimentos crus, como ovos e carnes vermelhas, são responsáveis por 1/3 dos surtos de doenças transmitidas por alimentos que ocorrem no Brasil.
- Um cozimento adequado mata quase todos os microrganismos perigosos.
- Estudos demonstram que cozinhar os alimentos a uma temperatura acima de 70°C garante um consumo mais seguro», complementa Maria Cecília.
Se em casa esses cuidados são importantes, na produção diária e complexa de um restaurante o respeito aos procedimentos deve começar muito antes da preparação do alimento, desde a escolha do fornecedor até a armazenagem do produto. O cumprimento da brasileira também deve ser observado para a garantir a segurança alimentar, orienta o chef e proprietário do restaurante Maialini, em Campinas, interior de São Paulo, Nicholas Callejas.
- Ana Paula Palazi é jornalista (PUC-Campinas) e aluna do curso de especialização em jornalismo científico Labjor/Unicamp.
- Erica Mariosa Moreira Carneiro é relações públicas (PUC-Campinas) e aluna do curso de especialização em jornalismo científico Labjor/Unicamp.
- Sophia La Banca de Oliveira é formada em ciências farmacêuticas (UFPR), mestre em bioquímica (USP) e doutora em psicobiologia (Unifesp).
É aluna do curso de especialização em jornalismo científico Labjor/Unicamp. : Banquete para a morte
Como saber se a mandioca é dura?
Aprenda truques no preparo com as farinheiras experientes do litoral do Paraná – 17/07/2020 16h57 Atualizado 10/06/2022 1 de 2 Mandioca: conheça 2 segredos infalíveis na hora de cozinhar a raiz Estúdio C Em Cabaraquara, as farinheiras ainda mantêm o processo manual de raspagem da casca, falam sobre a diferença entre aipim e mandioca e até ensinam um truque infalível à apresentadora, assista,2 de 2 — Foto: Estúdio C — Foto: Estúdio C
Para saber se a mandioca é nova, observe a casca, Se a casca sair inteira, ela é nova. Caso saia «quebrando» é uma raiz mais velha, portanto mais dura.Nunca coloque a mandioca direto na água quente, comece com a água fria e cozinhe aos poucos. Caso contrário ela vai «encruar» e não vai cozinhar direito.
Já sabia desses truques? Então compartilhe e conte para os amigos! : Mandioca: conheça 2 segredos infalíveis na hora de cozinhar a raiz
Quais são os benefícios da mandioca para saúde?
Quais são os benefícios da mandioca? – Além de ser uma aliada de quem não pode consumir glúten, a mandioca tem um montão de pontos positivos pra sua saúde: • Ajuda no bom funcionamento do intestino por conta das fibras; • Suas propriedades antioxidantes ajudam a prevenir doenças, incluindo alguns tipos de câncer; • Fortalece o cabelo e também contribui para a saúde dos olhos; • Proporciona alívio para sintomas de artrite; • Previne a anemia e ajuda no controle do colesterol; • Tem ação anti-inflamatória e antioxidante; • Bom para praticantes de atividades físicas por ser uma ótima fonte de energia.
Qual é a diferença entre mandioca e aipim?
A mandioca recebe um nome em cada região brasileira. É por isso que você encontra por aí a macaxeira e o aipim, mas todos se referem ao mesmo alimento. Essa diversidade não está só no nome, mas também na identidade cultural que ela carrega e na sua utilidade culinária.
- A mandioca representa o nosso povo, a nossa herança.
- Isso porque a mandioca é daqui do Brasil, tem suas raízes nas nossas terras.
- Ela é cultivada nas cinco regiões do País.
- Não à toa, ela é um ingrediente coringa para diversas preparações regionais.
- Com a mandioca dá para fazer farinha, polvilho doce e azedo, fécula ou goma, tucupi e muito mais.
A mandioca é alimento e insumo. Com todos esses derivados, dá para preparar do acompanhamento ao prato principal. De acordo com o Guia Alimentar do Ministério da Saúde, raízes e tubérculos são alimentos muito versáteis, podendo ser feitos cozidos, assados, ensopados ou na forma de purês.
- São frequentemente consumidos pelos brasileiros no almoço e no jantar, junto com feijão e arroz, legumes e carnes.
- Em algumas regiões do Brasil, a mandioca é até consumida no café da manhã como substitutos do pão.
- A mandioca, em particular, também é usada no preparo de doces caseiros como pudins e bolos.
Na forma de farinha, é acompanhamento frequente de peixes, legumes, açaí e vários outros alimentos. A farinha de mandioca também é usada como ingrediente de receitas de pirão, cuscuz, tutu, feijão-tropeiro e farofas. Nas regiões Norte e Nordeste, substitui com frequência o arroz na mistura com o feijão.
- A fécula, citada lá no começo do texto, é usada para o preparo da famosa tapioca e também no brasileiríssimo pão de queijo.
- Ambos são alimentos amplamente consumidos no café da manhã ou em lanches.
- Raízes e tubérculos, como a mandioca, são fontes de carboidratos e fibras e, no caso de algumas variedades, também de minerais e vitaminas, como o potássio e as vitaminas A e C.
E por ser de origem vegetal, afinal a mandioca vem da terra, é um item que compõe o grupo dos alimentos in natura ou minimamente processados. Ou seja, são aqueles que são consumidos sem que tenham sofrido alterações, sendo consideradas as escolhas mais saudáveis da alimentação.
- São a base de uma alimentação adequada e saudável, conforme orienta a regra de ouro do Guia Alimentar do Ministério da Saúde,
- Sobre o Guia Alimentar do Ministério da Saúde O Guia Alimentar para a População Brasileira é um instrumento para apoiar e incentivar práticas alimentares saudáveis no âmbito individual e coletivo.
Foi feito para todos os brasileiros e brasileiras! Ele reúne um conjunto de informações e recomendações sobre alimentação que contribuem para a promoção da saúde de pessoas, famílias e comunidades e da sociedade como um todo, hoje e no futuro. Acesse agora para consultar todas as orientações e garantir mais saúde e qualidade de vida.
Pode comer mandioca todos os dias?
Mandioca engorda? – A mandioca tem uma grande quantidade de carboidratos, por isso é tão associada ao ganho de peso. No entanto, nenhum alimento isolado é capaz de fazer uma pessoa en gordar ou emagrecer : para que cause diferença na balança, ela tem de ser consumida em excesso e dentro de uma dieta rica em outros alimentos calóricos e ricos em carboidratos simples.
Para que faça bem à saúde, o ideal é que a mandioca faça parte de plano alimentar saudável e equilibrado, substituindo outras fontes de carboidrato como batata, arroz e macarrão, A quantidade ideal é em média 150 gramas por dia, mas esse valor pode variar de acordo com a dieta e o estilo de vida de cada um.
É importante ressaltar que qualquer dieta deve ser realizada com orientação adequada de um nutricionista, pois cada pessoa tem necessidades e condições de saúde individuais.
Como cozinhar mandioca na água fria ou quente?
Aprenda truques no preparo com as farinheiras experientes do litoral do Paraná – 17/07/2020 16h57 Atualizado 10/06/2022 1 de 2 Mandioca: conheça 2 segredos infalíveis na hora de cozinhar a raiz Estúdio C Em Cabaraquara, as farinheiras ainda mantêm o processo manual de raspagem da casca, falam sobre a diferença entre aipim e mandioca e até ensinam um truque infalível à apresentadora, assista,2 de 2 — Foto: Estúdio C — Foto: Estúdio C
Para saber se a mandioca é nova, observe a casca, Se a casca sair inteira, ela é nova. Caso saia «quebrando» é uma raiz mais velha, portanto mais dura.Nunca coloque a mandioca direto na água quente, comece com a água fria e cozinhe aos poucos. Caso contrário ela vai «encruar» e não vai cozinhar direito.
Já sabia desses truques? Então compartilhe e conte para os amigos! : Mandioca: conheça 2 segredos infalíveis na hora de cozinhar a raiz
Como saber se a mandioca é mole?
COMO ESCOLHER – Verifique se a casca está intacta. Quanto mais fina estiver a casca, com manchas, machucados ou com a polpa aparecendo, menos fresca é a mandioca. Observe a polpa na parte cortada da raiz: ela deve ter cor uniforme, sem manchas escuras ou azuladas, e deve estar úmida.
Qual é a melhor mandioca amarela ou branca?
A diferença de cor entre os dois tipos, explicou, deve-se ao fato de que a variedade amarela é mais rica em carotenoides – substâncias antioxidantes que, no organismo humano, se transformam em vitamina A.
O que fazer com a mandioca quando ela não cozinha?
Torrefação ou Assamento – A mandioca também pode ser assada no forno ou torrada em uma chama aberta. Esses métodos também ajudam a eliminar os cianogênios, tornando a mandioca segura para consumo.
Quando a mandioca fica preta pode comer?
R: A recomendação para o processamento e, portanto, para o consumo do aipim (mandioca de mesa) é que as raízes sejam selecionadas, excluindo-se as que apresentarem partes enrijecidas, escuras ou que tenham qualquer tipo de doença.
Quando colocar sal no aipim?
Como cozinhar macaxeira (aipim ou mandioca) –
- Escolha uma macaxeira nova, com a polpa bem branca, se tiver manchas na polpa não compre, ela não vai cozinhar nem por decreto.
- Se não souber escolher a macaxeira peça ajuda ao feirante ou compre ela descascada, assim você vê se a polpa está bem branquinha.
- Corte em pedaços grandes e lave bem para retirar toda a terra.
- Faça um corte no sentido do comprimento, encaixe a faca e vá soltando a casca (foto 2). Lave novamente.
- Coloque uma panela no fogo e quando a água estiver fervendo coloque a macaxeira. Cubra a macaxeira totalmente com a água, se alguma parte ficar para fora da água ela não cozinha direito.
- Não feche totalmente a panela senão ela vai derramar.
- Depois de uns 20 minutos acrescente o sal e se precisar coloque mais água.
- Quando ela começar a se abrir, a água ficar mais grossa e ela ficar mole, está pronta. É só escorrer a água.
Observação:
A minha ficou uns 30 minutos no fogo.
Como fazer a limpeza da mandioca?
Lavagem: A mandioca deve ser mergulhada em água para soltar a sujeira e depois escovada para remover a matéria orgânica aderida (Figura 2a). Primeira sanitização: Após a lavagem, sanitizar as raízes com casca, utilizando-se solução de hipoclorito de sódio (200 ppm de cloro ativo), por 15 minutos.
Quanto tempo a mandioca dura na água?
No caso da mandioca ter sido colhida no dia anterior ao processamento, é possível armazená-la durante a noite em tanques com água. O período de imersão em água não pode ultrapassar 12 horas, para prevenir a fermentação das raízes e consequentemente sua deterioração.
O que deixa a mandioca amarga?
Banquete para a morte Por Ana Paula Palazi, Erica Mariosa Moreira Carneiro, Sophia La Banca de Oliveira Comer pode ser perigoso. Da entrada à sobremesa, existe uma série de comidas que podem matar, e se engana quem acredita que esses alimentos estão longe do cotidiano «() Melhor, se arrepare: pois num chão, e com igual formato de ramos e folhas, não dá mandioca mansa, que se come comum, e a mandioca-brava, que mata? Agora, o senhor já viu uma estranhez? A mandioca doce pode de repente virar azangada – motivos não sei; às vezes se diz que é por replantada no terreno sempre, com mudas seguidas, de manaíbas – vai em amargando, de tanto em tanto, de si mesma toma peçonhas.
- E, ora veja: a outra, a mandioca-brava, também é que às vezes pode ficar mansa, a esmo, de se comer sem nenhum mal.
- Arre, ele (o demo) está misturado em tudo».
- E m 1956, João Guimarães Rosa, no livro Grande sertão: veredas já descrevia as potencialidades da mandioca.
- De fato, ela contém uma substância chamada ácido cianídrico, que, quando consumida, ocupa o espaço do oxigênio no sangue, causando asfixia e até a morte.
O livro acerta quando fala de dois tipos de mandioca: uma tem ácido cianídrico na raiz, a outra não. As variedades de mandioca usadas na indústria de alimentos para produção de farinha fécula e polvilho possuem ácido cianídrico. Apesar disso, não causam danos à saúde, porque a toxina é eliminada no processo de produção.
- Para fazer a farinha, a raiz é descascada, triturada e vira uma massa.
- Nesse processo sai água, com alto teor de ácido cianídrico.
- A farinha empacotada não tem ácido cianídrico», explica o professor José Carlos Feltran, do Instituto Agronômico de Campinas.
- Já nas variedades de mesa, que normalmente consumimos, a raiz não possui o ácido cianídrico em quantidade suficiente para causar danos ao organismo, mesmo quando consumida in natura,
Ainda assim, é necessário ter cuidado, já que outras partes da planta, como o caule e as folhas, podem ser tóxicas se consumidas sem o processamento adequado. Como diferenciar a mandioca brava da mansa? «Quando a mandioca tem um teor alto de ácido cianídrico, ela tem um sabor muito amargo, mesmo após o cozimento, mais amargas que jiló cru, por exemplo», explica Feltran.
- Outra dica para se proteger é descartar a água do cozimento, porque, se tiver ácido, sairá nesse líquido.
- Baiacu: o peixe fatal Não há um chefe de cozinha que não tenha ouvido falar do baiacu.
- Uma iguaria arriscada, o peixe é um dos mais comuns e venenosos do mundo.
- São poucos os profissionais que ousam prepará-lo – no Japão é preciso até uma licença especial.
O fugu – nome típico do peixe no país – já foi proibido por um tempo e é o único que o imperador japonês não pode provar, por questão de segurança. A receita é semelhante à de qualquer peixe, mas um milímetro de corte fora do lugar na hora de limpá-lo faz o veneno presente no fígado se espalhar, contaminando toda a carne, podendo levar quem o come à morte.
- A mesma toxina também está presente, em menor quantidade, na pele do peixe.
- O problema não é só o fígado, mas retirá-lo de forma que não contamine a carne.
- O profissional deve estar muito preparado e confiante, é um trabalho que não pode ser automático», destaca o jornalista e chef de cozinha Manuel Alves Filho.
A pesca e venda da espécie não são proibidas no Brasil. No país, a principal causa de envenenamento ocorre de forma caseira, por imperícia ou negligência de quem limpa o peixe. Encontrado em praticamente qualquer mar tropical e temperado e também em águas doces, o nome baiacu pode designar uma centena e meia de peixes, que são capazes de inflar o corpo – como uma bexiga – quando se sentem ameaçados.
- A principal neurotoxina é a tetrodotoxina, muito potente.
- Ela age impedindo que os nervos disparem seus sinais elétricos.
- Isso causa a paralisia dos músculos, incluindo o diafragma e intercostais, impedindo a respiração.
- Batata: a queridinha na berlinda De peixe tem gente que até consegue passar longe, difícil mesmo é resistir a uma porção de batata frita.
Só no ano passado foram produzidas no país 4,3 toneladas de batata do tipo inglesa, de acordo com levantamento do IBGE. A principal forma de consumo é a fritura – justamente um processo no qual se libera um composto tóxico. A batata é rica no aminoácido chamado l-asparagina.
Quando exposto a altas temperaturas, ele se modifica, dando cor e crocância ao alimento, mas também dando origem à acrilamida, uma substância considerada potencialmente cancerígena. Na verdade, isso acontece com todos os alimentos ricos em amido (como pães e biscoitos) quando expostos a temperaturas superiores a 100°C.
É a chamada reação de Maillard. Diminuir a concentração da acrilamida nos alimentos é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), porque a substância é associada não só ao surgimento de câncer, mas também a danos no sistema nervoso e reprodutivo.
- Em março, a justiça da Califórnia determinou a inclusão de alertas sobre a presença da acrilamida nos cafés vendidos no Estado.
- No Brasil, não há qualquer regulação, ou estudos por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
- As pesquisas, por enquanto, se concentram nas universidades.
- Na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, pesquisadores já conseguiram inibir em 72% a formação desse composto a partir da seleção de uma enzima fúngica, chamada de l-asparaginase.
A batata foi submetida ao tratamento com uma solução da enzima em água purificada a 50°C. «Em trinta minutos de imersão já conseguimos reduzir a concentração do aminoácido, o que leva a uma menor formação de acrilamida», explica a pesquisadora Fernanda Furlan Gonçalves Dias.
Há um tipo de enzima, capaz de reduzir a formação de acrilamida, comercializado fora do país, mas tem um valor considerado ainda alto e altera as características sensoriais do produto. Fernanda garante que o processo brasileiro, não. «Aplicamos o fungo na batata crua, e se reduz apenas esse aminoácido.
Fritamos a batata e ela continua com o sabor e aroma atrativos», conclui. Outro perigo encontrado na batata é mais fácil de detectar. Dá para ver de cara, na gôndola do supermercado, o chamado esverdeamento. A batata é um tubérculo que normalmente fica enterrado, armazenando o amido.
Ao ser exposto à luz, em vez de produzir amido, passa a produzir clorofila, daí a coloração esverdeada – é uma toxina chamada solanina. Esse processo não acontece somente no plantio, mas no caminho da roça até sua casa, como aponta o pesquisador Feltran: «A batata passa pelo processo de lavagem e, no mercado ou em casa, fica exposta à luz.
Com essa exposição, ocorre o esverdeamento – e em todas as variedades». Isso faz parte do mecanismo natural da planta para se proteger de insetos e outras pragas, mas a solanina também é perigosa para os seres humanos. A toxina age danificando a membrana das mitocôndrias – organelas responsáveis por produzir energia nas células – o que acaba por causar a morte dessas células.
- Quando ingerida em maiores quantidades, o envenenamento pela solanina pode ser fatal.
- Ainda não há como evitar o esverdeamento da batata, que já começa quando ela sai da terra.
- O jeito é escolher e comprar produtos que estejam com aparência mais nova.
- E, quando possível, dar preferência à batata escovada, que não passou pelo processo de lavagem, porque a terra protege a batata da luz, diminuindo a formação de solanina.
Porém, se você só tiver batatas assim, não é preciso jogá-las fora. O pesquisador orienta retirar duas ou mais camadas quando for descascar. Escondido num gole Depois de ser condenado à morte por traição, o irmão do rei Eduardo IV, da Inglaterra, pôde escolher como seria a execução.
Ele teria pedido para ser afogado num grande tonel de vinho, sua bebida favorita. Pelo menos, assim foi dramatizado por William Shakespeare, na peça Ricardo III, Não é nenhuma novidade que consumir bebidas alcoólicas em excesso possa levar à morte – não como o personagem Duque de Clarence, mas tão trágica quanto.
A dor de uma ressaca após uma bebedeira traz alguns indícios. A curto prazo, os efeitos do álcool passam de uma euforia momentânea e perda da coordenação motora (com doses menores) à depressão do sistema nervoso central, com perda de consciência e de memória, até a morte (em doses mais altas).
- Os efeitos do álcool a longo prazo também são perigosos.
- No sistema digestório, pode irritar o estômago, causando gastrite, e impedir a absorção de alguns nutrientes, como a vitamina B1, causando doenças graves, como a Síndrome de Wernicke-Korsakoff – síndrome neuropsiquiátrica.
- O fígado também é afetado, o que pode levar à cirrose hepática (quando as células são substituídas por tecido fibroso) e hepatite alcoólica.
Por último, o cérebro é impactado, e a exposição contínua ao álcool pode causar inflamação e alterar o funcionamento de alguns neurotransmissores, como a dopamina e o glutamato. E esses não são os únicos perigos das bebidas alcoólicas. Se, no passado, já foram usadas para esconder venenos e, com isso, matar reis e imperadores hoje, os cientistas sabem que elas podem também conter substâncias indesejáveis.
- A cachaça é a terceira bebida destilada mais consumida no mundo e a primeira no Brasil, segundo a Agência Embrapa de Informação Tecnológica.
- É obtida da cana-de-açúcar.
- Ao longo da produção e estocagem do produto, há a formação natural de diversos compostos, como o carbamato de etila.
- Ele é encontrado não apenas em cachaças, como em vários tipos de alimentos e bebidas (uísque, vinho, cerveja, pão, shoyu e iogurte).
O problema é que seu consumo em altas quantidades pode provocar câncer. Em 2007, o carbamato de etila foi considerado pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, ligada à ONU, como substância potencialmente cancerígena, listado ao lado de produtos como anabolizantes, carne vermelha e gases de motores a diesel.
O consumo de carbamato de etila a partir de alimentos pode ser considerado insignificante. No entanto, a ingestão regular de bebidas alcoólicas aumenta à exposição ao composto. No Brasil o limite desse contaminante em cachaças é de menos de um miligrama por litro, de acordo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Uma recente conduzida no laboratório de Biomarcadores Innovare, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp e publicada no mês passado na revista Frontiers in Nutrition analisou dezoito marcas de cachaças do estado de São Paulo. Em todas, o nível de carbamato de etila estava acima do permitido pela legislação.
- Os pesquisadores desenvolveram uma nova metodologia, que elimina o açúcar natural ou que é adicionado durante o processo para melhorar o sabor do produto final, e, assim, foi possível ter mais precisão para identificar os níveis da substância.
- É preciso ter cuidado na produção, desde a compra da matéria-prima, fermentação, até a finalização, uma vez que o carbamato de etila pode ser adquirido em qualquer fase do processo», pontua o coordenador da pesquisa, Rodrigo Ramos Catharino.
Contaminação cruzada: perigo na cozinha Qualquer alimento manipulado de forma incorreta pode causar problemas, daí a importância do cuidado no preparo e na manipulação. Segundo o Instituto Pan-Americano de Proteção de Alimentos e Zoonoses (INPPAZ), a cada dez pessoas que ficam doentes após uma refeição, quatro são devido à preparação e manipulação incorreta dos alimentos.
Muita gente não sabe, mas o simples ato de cortar um frango cru e utilizar a mesma faca, sem lavar, para fatiar uma carne assada pode ser um risco à saúde. Carnes cruas e vegetais não lavados apresentam uma série de microrganismos causadores de doenças, eventualmente transferidos aos alimentos prontos.
«Esse tipo de contaminação cruzada pode acontecer por meio da transferência de microrganismos de um alimento ou superfície por meio de utensílios, equipamentos ou do próprio manipulador», afirma Maria Cecília Brito, diretora da Anvisa. Por isso, a Organização Mundial da Saúde recomenda que os alimentos crus fiquem separados dos cozidos.
- Dados do Ministério da Saúde indicam que alimentos crus, como ovos e carnes vermelhas, são responsáveis por 1/3 dos surtos de doenças transmitidas por alimentos que ocorrem no Brasil.
- Um cozimento adequado mata quase todos os microrganismos perigosos.
- Estudos demonstram que cozinhar os alimentos a uma temperatura acima de 70°C garante um consumo mais seguro», complementa Maria Cecília.
Se em casa esses cuidados são importantes, na produção diária e complexa de um restaurante o respeito aos procedimentos deve começar muito antes da preparação do alimento, desde a escolha do fornecedor até a armazenagem do produto. O cumprimento da brasileira também deve ser observado para a garantir a segurança alimentar, orienta o chef e proprietário do restaurante Maialini, em Campinas, interior de São Paulo, Nicholas Callejas.
- Ana Paula Palazi é jornalista (PUC-Campinas) e aluna do curso de especialização em jornalismo científico Labjor/Unicamp.
- Erica Mariosa Moreira Carneiro é relações públicas (PUC-Campinas) e aluna do curso de especialização em jornalismo científico Labjor/Unicamp.
- Sophia La Banca de Oliveira é formada em ciências farmacêuticas (UFPR), mestre em bioquímica (USP) e doutora em psicobiologia (Unifesp).
É aluna do curso de especialização em jornalismo científico Labjor/Unicamp. : Banquete para a morte
Como fazer mandioca cozida na panela de pressão elétrica?
Cozinhando a mandioca na panela de pressão elétrica – Descasque e corte a mandioca em pedaços. Uma dica para facilitar ainda mais o cozimento é deixá-la no congelador por 30 minutos e depois colocar direto na água fervente. O tempo de cozimento da mandioca, normalmente, é de 30 minutos na panela de pressão mas, se depois desse tempo, ela ainda não estiver mole ou no ponto que deseja, troque a água quente por gelada, ligue o fogo novamente e espere pegar pressão novamente.
Para agilizar, não salgue a mandioca na hora do cozimento, deixe para salgar na hora do consumo. Você pode contar com a Panela de Pressão Elétrica 6L 15 Receitas Pré-Programadas (PCC20) para facilitar esse processo. O produto conta com 15 deliciosas receitas pré-programadas em um tempo reduzido, entre elas «mandioca», o que garante muita praticidade e a versatilidade que você precisa.
Basta cobrir os pedaços com água fria e programar. Depois de pronta, é só consumir da maneira que preferir. Legenda: Panela de Pressão Elétrica 6L 15 Receitas Pré-Programadas (PCC20)
Quais são os benefícios da mandioca para saúde?
Quais são os benefícios da mandioca? – Além de ser uma aliada de quem não pode consumir glúten, a mandioca tem um montão de pontos positivos pra sua saúde: • Ajuda no bom funcionamento do intestino por conta das fibras; • Suas propriedades antioxidantes ajudam a prevenir doenças, incluindo alguns tipos de câncer; • Fortalece o cabelo e também contribui para a saúde dos olhos; • Proporciona alívio para sintomas de artrite; • Previne a anemia e ajuda no controle do colesterol; • Tem ação anti-inflamatória e antioxidante; • Bom para praticantes de atividades físicas por ser uma ótima fonte de energia.