Em qual lado fica o fígado no corpo?
O fígado se localiza do lado direito do abdome, e é considerado a maior glândula do organismo.
Estou com dor no fígado o que pode ser?
Problemas no fígado podem evoluir de maneira silenciosa Exagerou na cerveja no fim de semana e agora está com aquela ressaca? Em geral, é o estômago que reclama de excessos assim – com as dores abdominais e enjoos. Mas saiba que, nessas situações, é o seu fígado que está mais sobrecarregado, trabalhando firme e silenciosamente para trazer de volta o seu bem-estar.
- Tudo que se ingere, seja alimento, bebida, remédio ou mesmo uma droga é metabolizado pelo fígado.
- Significa dizer que, depois de digeridas pelo estômago e absorvidas pelo intestino delgado, as substâncias são transformadas no fígado.
- A s ben é ficas são convertidas, por exemplo, em nutrientes.
- Já as prejudiciais, são inativadas e eliminadas.
Nesse contexto, o álcool é o principal vilão e está relacionado a boa parte das doenças do fígado. O órgão é responsável por produzir a enzima que metaboliza o álcool e que permite, ao final do processo, a eliminação dessa substância tóxica através da urina.
A médica gastroenterologista e hepatologista Carmem Alves Pereira, do Hospital de Base de Brasília, explica que a história de que cerveja não faz mal como o uí sque, por exemplo, é mito. – Uma lata de cerveja de 300 ml tem 13 g de álcool e uma dose de destilado tem 20 g. Os prejuízos come çam a acontecer quando o volume de álcool ingerido é maior do que o fígado consegue metabolizar – explica.
E ela alerta: a produção dessa enzima nas mulheres é menor, então elas são mais suscetíveis a esses danos. Fatos O órgão tem grande capacidade de regeneração, tanto que, em alguns casos, é poss ível doar parte dele em vida para algu é m que necessite de transplante.
- Nesse caso, o fígado saudável do doador volta posteriormente ao tamanho original.
- Outra caracterí stica interessante é que n ã o h á nervos no fígado, por isso não há dor associada a esse órgão.
- Isso ajuda a explicar por que os problemas hepáticos muitas vezes evoluem de maneira silenciosa ao longo do tempo.
Quando há um sintoma, em geral, o quadro já está agravado. Doenças A hepatite é a inflamação do fígado e pode ter origem viral. As hepatites A, D e E se manifestam em quadro agudo. As do tipo B e C são crônicas, mas o tratamento atualmente já conta com medicações eficazes.
Assim como os vírus, o abuso de álcool e drogas também pode causar o problema. Ela também adverte para o uso de medicações sem conhecimento médico. – É um erro pensar que medicamentos naturais e suplementos alimentares não podem trazer problemas. Eles podem causar toxicidade hepática, assim como medicamentos em geral usados sem orientação profissional, a exemplo dos antiinflamatórios – esclarece a médica.
Outra condição que causa inflamação no fígado é o acúmulo de gordura no órgão, relacionado à má alimentação, obesidade e consumo excessivo de álcool, entre outros. É a chamada esteatose hepática. Indivíduos que têm síndrome metabólica, que é a associação de diabetes, hipertensão e obesidade, são mais propensos.
- Mas é importante dizer que pessoas magras também podem apresentar esse quadro em função de colesterol alto por herança familiar ou acúmulo de gordura abdominal – completa Carmem.
- Em um quadro de inflamação, o tecido sadio do fígado é substituído por um tecido fibroso, que dificulta a irrigação sanguínea e compromete o funcionamento do órgão.
Ao longo do tempo, o fígado se torna progressivamente menor, mais rígido e perde a capacidade de regeneração. Esse grave comprometimento caracteriza a cirrose, uma condição, em geral, irreversível. Em situação extrema, ela leva à insuficiência hepática.
O fígado ainda consegue se recuperar quando a fibrose está em estágio inicial e não há complicações maiores. Nesses casos, é preciso, por exemplo, tratar a hepatite viral logo no início, tratar a obesidade por meio do controle de peso, cessar o álcool. Mas é difícil se recuperar da cirrose em está gio avan çado, em geral é necessário um transplante – complementa a hepatologista.
Prevenção Aqui valem os conselhos gerais que envolvem um estilo de vida saudável. Entre eles, ter uma alimentação balanceada, consumir álcool de forma comedida e praticar atividade física regularmente. De acordo com a médica, o mínimo recomendado é de 150 minutos de atividade física por semana, sendo que 300 minutos seriam o ideal.
Funções do fígado Além de atuar na desintoxicação do corpo, o fígado: – produz bile, necessária para a digestão de gorduras; – remove o excesso de glicose do sangue e mantém a glicemia entre as refeições; – produz proteínas que participam de funções como a regulação do volume de sangue no corpo e a coagulação sanguínea; – produz e metaboliza colesterol, essencial para a produção de hormônios como testosterona e estrogênio; – armazena as vitaminas A, B12, D, E e K e também e minerais, como o ferro.
: Problemas no fígado podem evoluir de maneira silenciosa
O que a pessoa sente quando está com gordura no fígado?
Dor no canto superior direito da barriga/abdômen (sobre o lado direito inferior das costelas) Cansaço. Perda de peso inexplicável. Fraqueza.
É perigoso fígado inflamado?
Doença silenciosa, hepatite pode evoluir para cirrose e até câncer se não houver tratamento Campo Grande (MS)- A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 5 milhões de pessoas no Brasil sejam portadoras crônicas da hepatite B e C, doença silenciosa que causa inflamação no fígado podendo evoluir para cirrose e até câncer se não houver tratamento.
Em Mato Grosso do Sul, entre os anos de 2007 e 2013, foram notificados ao todo mais de 3,4 mil casos de hepatite B e C. No próximo dia 28 de julho, no Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) aproveita a data para alertar sobre os sintomas que podem ser confundidos, no início, com o de uma forte gripe.
Dos cinco tipos de hepatites virais- A, B, C, D e E- as mais comuns no país são a A, B e C. Os primeiros sintomas da doença são o cansaço, tontura, ânsia de vômito, dor na região do fígado, febre, corpo amarelado, principalmente nos olhos, urina escura e fezes brancas.
Considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é uma inflamação do fígado e pode ser causada por um vírus ou por alguma reação do corpo a substâncias como remédios, álcool e outras drogas. A doença também pode se desenvolver a partir de doenças autoimunes, como a AIDS, além de metabólicas ou genéticas.
Mais comuns no Brasil, hepatites A, B e C são transmitidas de maneiras distintas e também apresentam tratamento e possibilidades de cura diferentes entre elas. Existem ainda os vírus D e E mais comuns na África e Ásia. Conforme o Ministério da Saúde, milhões de pessoas no Brasil são portadoras do vírus B ou C, mas desconhecem ter a doença, o que pode ser extremamente perigoso à saúde.
Hepatite A Para a hepatite A, transmitida por meio de alimentos contaminados e através do contato de direto com pessoas infectadas pelo vírus, existe vacina, mas o custo é elevado o que torna a imunização pouco acessível à população.O consumo de frutos do mar crus ou mal cozidos também pode ser uma fonte de contágio, assim como a saliva, por isso é recomendado evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como escova de dente.Apesar de ser a forma menos severa da doença, para conviver com pessoas infectadas é preciso fazer o uso de uma medicação, a imunoglobulina, que deverá ser prescrita pelo médico.
Entre os sintomas da hepatite A, que podem aparecer mais ou menos 30 dias após a contaminação, estão febre, mal-estar, fadiga, dores de cabeça, náuseas e diarreias; manifestações bem comuns de gripes e por isso a importância de procurar um tratamento adequado.
Após a contaminação com o vírus, o indivíduo pode apresentar ainda olhos e peles amarelados, urina escura e fezes claras. Hepatite B No vírus B a transmissão se dá por meio do contato sexual – através de secreções ou líquidos corporais e também pelo sangue contaminado-, por injeções ou feridas provocadas por material contaminado, como alicate de unha, e por tratamento com derivados de sangue, como a transfusão.
Já pela saliva a doença não é transmitida. A doença também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação. O vírus pode levar anos para revelar o primeiro sintoma da doença e, sem tratamento, o paciente poderá ter problemas sérios no fígado.
- Crianças maiores de cinco anos e os adultos são mais os propensos a manifestar os sintomas.
- No entanto, a hepatite B pode também sumir sozinha, até mesmo sem tratamento.
- O desenvolvimento desse vírus pode ser agudo ou crônico, sendo a forma aguda de curta duração e a crônica podendo dura mais de seis meses.
As crianças são as mais acometidas na forma crônica, podendo chegar a 90% o risco em indivíduos com menos de um ano. Os sintomas se assemelham à hepatite A, como febre, fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, urina escura, dor nas articulações e icterícia (pele e olhos amarelados).
Para esse vírus também já existe vacina disponível. Hepatite C Transmitido por meio de sangue, como no uso de seringas contaminadas, o vírus da hepatite C tem baixa transmissão por via sexual ou secreções e líquidos corporais, mas existem exceções em casos que envolvam portadores do HIV. Conforme a Fundação Oswaldo Cruz, apesar do vírus já ter sido encontrado na saliva, também é pouco provável a contaminação por meio do beijo, a menos que existam feridas.
Mas ainda assim é importante que não se compartilhem lâminas de barbear e depilar, escovas de dente ou outros objetos que furem ou cortem como o alicate de unha. Da mãe para o bebê a chance de contaminação pode acontecer, mas é rara, inclusive na amamentação, já que para o contágio deverá haver ferida tanto no seio quanto na boca da criança.
Sem vacina, a hepatite C é a mais severa entre os vírus, com 80% de chance de ser tornar crônica após ser contraída. O surgimento dos sintomas é muito raro, mas podem aparecer cansaço, tontura, enjoo, vômito, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, além da urina escura e fezes claras. Por ser uma doença silenciosa, é importante ficar atento aos sintomas e fazer exames de rotina que podem detectar todas as formas de hepatite.
Quanto antes o diagnóstico para qualquer um dos vírus, maiores são as chances de cura. Texto: Luciana Brazil / assessoria da Secretaria de Estado de Saúde. Foto: notícias.bol.uol e alvarodias.blog : Doença silenciosa, hepatite pode evoluir para cirrose e até câncer se não houver tratamento
Qual o exame que detecta problemas no fígado?
Também conhecida por esteatose hepática, a gordura no fígado pode ser causada pelo consumo excessivo de álcool ou por hábitos e estilos de vida inadequados, trazendo sintomas como fadiga, barriga inchada, aumento do fígado, confusão mental e tremores.
Para avaliar a possível presença da doença o médico poderá solicitar exames de sangue, ultrassonografia e até mesmo uma biópsia para coletar todas as informações necessárias sobre o órgão. O fígado é responsável pela metabolização de todas as substâncias presentes no sangue e por isso, cuidar dele é tão importante.
Ao realizar os exames você poderá identificar alterações ou problemas ainda no começo. Evitando assim, que elas evoluam para um quadro de cirrose ou câncer, por exemplo. O exame de sangue indicado nestes casos é o hepatograma, no qual avalia o funcionamento do fígado e das vias biliares, verificando a dosagem de AST (aspartato aminotransferase) e ALT (alanina aminotransferase), também conhecidas por TGO e TGP, em pacientes com suspeita de doença hepática.
Nele, é necessário o jejum de quatro horas apenas para o TGP. A TGO e TGP são enzimas presentes no interior das células de todo o nosso organismo se concentrando no fígado, responsáveis pela metabolização de algumas proteínas. Tais enzimas, facilitam o diagnóstico de doenças hepáticas dado que, toda vez que uma célula que contenha TGO e TGP sofre uma lesão, essas enzimas «vazam» para o sangue, podendo ser identificadas através do exame.
Através delas é possível diagnosticar hepatites virais, cirrose, esteato-hepatite, abuso de bebidas alcoólicas, lesão do fígado por drogas e medicamentos (hepatite medicamentosa), insuficiência cardíaca, isquemia do fígado (hepatite isquêmica) e câncer do fígado.
Como eliminar gordura no fígado rápido urgente?
Exercite-se regularmente – Para quem quer saber como eliminar gordura no fígado rápido, fazer exercícios físicos é essencial. Isso ocorre porque, além de ajudar na perda de peso, a prática também diminui a gordura intra-abdominal, que está diretamente ligada à doença.
Como saber se é dor de estômago ou fígado?
Como diferenciar os sintomas da má digestão? por Estado de Minas 21/11/2014 15:00 Apesar de os sintomas da má digestão serem parecidos, o tratamento é distinto porque depende do órgão envolvido (foto: SXC.hu) Boca amarga, gases, náusea, dores abdominais, barriga inchada, diarreia. De onde vêm os sinais: fígado, estômago ou intestino? Os primeiros sintomas da má digestão costumam ser bem parecidos, embora o tratamento seja distinto, dependendo do órgão envolvido.
- A seguir, a nutricionista especialista em fitoterapia Vanderlí Marchiori, consultora da Takeda, explica o funcionamento do fígado, estômago e intestino e ensina a identificar um problema digestivo.
- Funções Fígado: É um dos órgãos mais importantes, porque tem a função de metabolizar e armazenar os nutrientes que precisam ser absorvidos na próxima etapa da digestão.
Estômago: Responsável pela quebra química de nutrientes. O órgão separa o que não foi mastigado e prepara o bolo alimentar para ser absorvido pelo intestino. Intestino: Absorve nutrientes necessários que estão presentes no bolo alimentar. Sintomas Fígado: dor abdominal do lado direito, barriga inchada e cor amarelada na pele e nos olhos, boca amarga, má digestão, gases superiores (como arrotos), náusea e vômitos.
- Estômago: Enjoo, má digestão, dores abdominais e arrotos com refluxo.
- Intestino: Enjoo, fortes dores abdominais, prisão de ventre com distensão ou diarreia.
- Causas Fígado: Má alimentação e consumo inadequado de bebidas alcoólicas e medicamentos.
- Estômago: Alimentação e mastigação inadequadas, excesso de refrigerante etc.
Intestino: Alterações fisiológicas ou falta de fibras e água na alimentação. O que fazer Fígado: Evitar o consumo de gorduras, bebidas alcoólicas e alimentos industrializados. Optar por caldos e sopas, verduras, frutas e legumes cozidos. Muito descanso.
- Estômago: Evitar o consumo de refrigerantes, bebidas alcoólicas, doces e alimentos ácidos.
- Comer a cada três horas e mastigar muito bem e devagar.
- Intestino: Prática de exercícios físicos, consumo de verduras, frutas cruas e com cascas, farelo de aveia ou de trigo.
- Tomar muita água.
- Evitar frituras e gorduras.
: Como diferenciar os sintomas da má digestão?