O que posso comer depois de colocar um piercing?
E o que comer após colocar piercing e tatuagem? – Nos dias de recuperação da pele após o procedimento estético, o ideal é seguir uma alimentação equilibrada, rica em verduras, frutas, legumes, cereais integrais e proteínas magras, além de seguir uma hidratação diária. Vale apostar em uma dieta com menos gorduras | Imagem: Shutterstock Um alimento também que estaria relacionado à recuperação de feridas e cicatrização é a cúrcuma, Também chamada de açafrão da terra, ela é fonte de curcumina, uma substância que combate as inflamações e infecções no organismo.
Vale ressaltar ainda que fontes de ômega-3, como peixes e oleaginosas também podem fazer parte dessa alimentação, desde que sejam evitados preparos ou alimentos que possam causar episódios de intoxicação ou alergias. Que tal conhecer mais curiosidades sobre o que não pode comer quando coloca piercing ou faz tatuagem ? Siga o Nutritotal – Para Todos no Instagram e confira dicas imperdíveis sobre nutrição! *Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista.
Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança. Referência bibliográfica: Katharina H. et al. Nutritional status and quality of nutrition in chronic wound patients, IWJ, 2020. Martina B. et al. Nutrition and Wound Healing: An Overview Focusing on the Beneficial Effects of Curcumin,
- Int J Mol Sci.2019. Daiane F. et al.
- High-Fat Diet and Alcohol Intake Promotes Inflammation and Impairs Skin Wound Healing in Wistar Rats,
- Nkemcho O. et al.
- The effects of caffeine on wound healing,
- Int Wound J.2016.
- Neil S et al.
- Fish Skin Grafts with Omega-3 for Treatment of Chronic Wounds: Exploring the Role of Omega-3 Fatty Acids in Wound Healing and A Review of Clinical Healing Outcomes,
Surg Technol Int.2022.
O que comer para melhorar a cicatrização do piercing?
Tabela de alimentos que ajudam ou prejudicam a cicatrização da pele – Seja nos cuidados pós-operatórios, em lesões causadas por acidentes, queimaduras ou outros tipos de feridas, é importante ingerir alimentos que ajudam na cicatrização e evitar as opções que podem dificultar o processo de reepitelização.
Alimentos que contém zinco, por exemplo, são amigos da cicatrização porque estimula a formação de colagenase, elemento essencial para boa cicatrização. Felizmente, o zinco é facilmente encontrado em carnes, peixes e vegetais com folhas verdes escuras. Por outro lado, alguns alimentos do nosso cotidiano não são indicados.
Alguns deles (como a carne suína, por exemplo) prejudicam o estágio final da cicatrização, pois estimulam a formação de colágeno em excesso e de forma desordenada, o que causa uma «supercicatrização», levando a queloides. Fizemos uma lista com os principais alimentos que devem estar à mesa para ajudar na cicatrização e aqueles que devem ser deixados de lado.
Pode comer macarrão depois de colocar piercing?
Uma das coisas que mais preocupam os pais de adolescentes é o uso de tatuagens e piercings, moda que, nos últimos anos, vem dominando os jovens, a ponto de ser comum, em qualquer lugar, vê-los com vários piercings ou tatuagens espalhados pelo corpo. Adolescentes colocam piercing por razões diferentes.
A maioria dos adolescentes o faz porque gosta do jeito que fica o seu novo visual ou se expressar. Algumas colocam um piercing para se sentir como parte de um grupo. Em São Paulo (a lei 9.828/97 proíbe, que adolescentes com menos de 18 anos façam tatuagens e coloquem piercings), você precisa ter 18 anos ou uma autorização dos pais para colocar piercing.
Antes de decidir, você precisa saber sobre os possíveis riscos à sua saúde. E se decidir fazer uma tatuagem, é importante que ela seja feita com segurança. Origem do piercing Existe uma longa história sobre o piercing e seus diversos significados por todo o mundo.
- Historiadores afirmam que, há mais de 2000 anos, alguns clãs e tribos já usavam apetrechos para furar a pele em cerimoniais carregados de simbolismos, com conotações espirituais, sexuais, estéticas e de rituais de passagem e costume.
- Nos dias atuais, a moda do piercing ganhou força com o movimento hippie dos anos 60 e 70, conquistando jovens adeptos à prática do sadomasoquismo, que viram no adorno uma nova forma de exaltar o corpo e suas zonas erógenas.
Esse movimento chegou à Inglaterra com o movimento punk e, nos Estado Unidos, com o movimento gay nos anos 80 e 90, chamando a atenção de todo o planeta com o casamento entre o primitivo e o moderno. Como colocar o piercing com segurança As regras de segurança devem ser sempre seguidas e incluir:
Um estúdio de piercing tão limpo quanto um consultório dentário. A área de trabalho deve ser limpa e ter boa iluminação. O equipamento deve ser esterilizado, usando-se uma máquina chamada autoclave. O artista deve lavar e secar as mãos e usar um par novo de luvas. Todo o material deve ser novo e esterilizado.
Riscos da tatuagem:
Cicatrizes e queloides Infecções bacterianas da pele Hepatites B e C, HIV / AIDS, coqueluche e tétano (hepatite B e vacinas contra o tétano estão disponíveis para ajudar a reduzir o seu risco) Sangramento
Piercings na língua são os mais perigosos. Podem provocar infecções na gengiva, problemas respiratórios e até prejudicar a fala; e existem trabalhos que relacionam piercing em mucosas com câncer nesses locais, mas ainda não há comprovação científica. No nariz e na parte superior da orelha, as contaminações ocorrem porque o tecido das cartilagens tem pouca irrigação.
Quando colocar piercing na língua, ela ficará inchada. Coloque gelo, pois isso ajudará na diminuição do inchaço. No entanto, evite chupar o gelo, deixe-o derreter na língua. Chupá-lo vai causar mais inchaço. Existem algumas limitações quanto ao que você pode comer depois de fazer piercing na língua. Prefira alimentos macios e frios, como gelatinas e sorvetes. Normalmente, a língua fica sensível após a colocação do piercing. Evite alimentos quentes, como café, pois a joia absorve o calor. Evite também alimentos ácidos, como ketchup, e com altos teores de sódio, como carnes e alimentos processados, uma vez que irão causar sensação de ardor no local do piercing. Alimentos como macarrão e pizza de queijo podem potencialmente envolver a joia e puxá-la; por isso, tenha cuidado enquanto comer esse tipo de alimento. Você terá de limpar seu piercing da língua após cada refeição, não mais do que três vezes por dia. Evite a limpeza obsessiva, pois pode causar uma leve infecção oral. Primeiro, lave bem as mãos para evitar a transferência de germes para a boca. Em seguida, escove os dentes normalmente com uma escova macia. Use a escova para limpar tanto o lugar como também a parte superior e inferior da joia. Lavar primeiro com água e, em seguida, com um enxaguante bucal não-alcoólico.
Atualizado por Dr. José Luiz Setúbal em 30/4/2011 Fonte: Tatuagem e Piercing (Copyright © 2007 Academia Americana de Pediatria) http://virgilionascimento.blogspot.com
Pode comer pizza depois de colocar piercing?
3. Fast foods – Considerados alimentos ultraprocessados, os fast foods são opções rápidas e cheias de aditivos químicos e conservantes, Além de atrapalhar a cicatrização da pele, são altamente calóricos e podem prejudicar a saúde! Se deseja uma alimentação de qualidade, evite:
Alimentos congelados (lasanha, salgados, pizzas e derivados). Lanches industrializados (hambúrgueres e sanduíches). Porções (de qualquer alimento frito).
Para substituir o fast food, invista em lanches naturais ou na própria comida caseira!
Pode tomar sorvete depois de colocar piercing?
2. Alimentos industrializados – Margarina, salgadinhos, bolachas, macarrão instantâneo, comidas congeladas, refrigerantes, sucos de caixinha e sorvetes, entre outros produtos industrializados, costumam ter grandes quantidades de substâncias que aumentam o estado inflamatório do organismo e dificultam a cicatrizaram.
O que é Remoso para piercing?
Ir para o conteúdo Início / Alimentos remosos: quais são e cuidados necessários Alimentos remosos: quais são e cuidados necessários Você conhece o termo ‘alimentos remosos’? São os que podem dificultar o bom funcionamento do corpo e podem provocar inflamação alérgica. Eles dificultam a cicatrização, sendo contraindicados na dieta de pessoas que recentemente fizeram tatuagem, piercing ou estão em processo pós-operatório.
- Seu efeito pode causar complicações nos pontos e na recuperação.
- Os alimentos remosos também estão frequentemente relacionados com obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.
- Assim, é importante evitar consumir alimentos remosos, que são aqueles que causam ainda mais inflamação e que podem trazer problemas.
Alimentos remosos: quais são e cuidados necessários
Açúcar e xarope de milho Fast Food Adoçantes artificiais Gordura Trans Álcool Carne processada e carne de porco Laticínios e chocolate.
Ainda que os alimentos remosos não façam mal na mesma intensidade para todas as pessoas, é bom ter precaução e evitar o consumo desses alimentos se estiver se recuperando de qualquer tipo de lesão ou doença. Você não precisa eliminar as gorduras para sempre.
Porém, para manter uma dieta balanceada, você pode substituir alguns alimentos. E, sobretudo, incluir uma dieta balanceada para o bom funcionamento do corpo e organismo. Apostar em uma alimentação saudável é sempre a melhor opção e o ideal é que os alimentos remosos não façam parte da rotina alimentar, mas tudo com cautela, controle e equilíbrio, mediante avaliação e liberação médica, é permitido.
Venha fazer parte dessa família.
Pode comer carne moída depois de colocar piercing?
Piercing pode ser seguro, mas exige muito cuidado
- Piercing pode ser seguro, mas exige muito cuidado
- Quem quer ostentar o acessório deve estar ciente dos perigos à saúde
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Piercing – Foto: Getty Images Os adereços perfurantes estão presentes nas tradições de muitas culturas, como dos indígenas kayapós, dos povos da Nova Guiné e esquimós do Alasca, aos punks de todas as partes do mundo. Os piercings, além de funcionarem como adorno, para enfeitar, seduzir e comunicar aquilo o que é impossível de ser dito em outras formas de linguagem, também adquiriram uma conotação de rebeldia e transgressão.
- Assim como uma tatuagem, o que o piercing representa depende de cada um.
- No entanto, algumas recomendações são necessárias antes, durante e depois colocar um piercing para evitar queloides ou infecções.
- Recentemente, uma britânica de 34 anos morreu vítima de infecção generalizada dois dias depois de colocar um piercing na língua.
Diante de uma notícia dessa gravidade quem usa o adereço ou pensa em fazer um pode ficar assustado a ponto de desistir do acessório. A seguir, saiba como prevenir complicações. Os menores de 18 anos só podem colocar um piercing se tiverem uma autorização dos pais ou responsáveis, conforme exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que deve ser exigida pelos body piercers, os profissionais especializados em aplicar o acessório. Piercing – Foto: Getty Images Escolher um lugar que lhe ofereça segurança é fundamental. Os estúdios costumam receber visitas da Anvisa, que especifica várias normas técnicas obrigatórias e pune os estabelecimentos que não cumprem essas normas. No entanto, quem está decidindo o local deve observar alguns critérios de higiene.
O local deve ter móveis limpos e bem-conservados. Os materiais não-descartáveis, como pinça e tesouras devem ter passado pela autoclave, o equipamento de esterilização. Para saber disso, Cristina dá a dica: veja se esses equipamentos foram retirados de um envelope, que é o que lhes embala quando vão na autoclave.
Materiais como agulhas e luvas devem ser descartáveis. Observe se o profissional os joga no lixo depois da utilização).Cristina também recomenda outro ponto, que poucos se recordam: «o profissional também deve saber conversar com a pessoa, saber exatamente o que ela quer e explicar o procedimento e as precauções depois de feito o piercing».
Além disso, cada piercing tem o lugar correto para ser feito. Os da orelha não podem atingir vasinhos e no mamilo é mais indicado que o furo não penetre a auréola, apenas o bico. Ou seja, o profissional deve estar atento a todos esses pontos e vale questioná-lo sobre isso para perceber o quanto de conhecimento ele tem.
Portanto, se o body piercer lhe parecer frio ou sem paciência, fuja! Quais os locais do corpo que oferecem maior risco?Os riscos podem ser contornáveis se o piercing for feito com bastante segurança, e todos os cuidados sejam tomados. No entanto, existem locais cuja cicatrização é mais demorada e cuja limpeza costuma ser mais difícil.Os piercings na boca, principalmente no freio (parte debaixo da língua) e na língua demandam atenção redobrada.
- Não furo piercings na língua, pois poucas pessoas fazem a limpeza adequada, o que pode aumentar os riscos de infecção», diz Cristina.
- E mesmo que seja feito em boas condições e limpo adequadamente (no mínimo, uma vez por dia fora da boca, com água e sabão, fora a escovação correta) o piercing na língua pode prejudicar seus dentes, sendo frequentes rachaduras e até quebras.
Os piercings íntimos, como os do mamilo e órgãos sexuais também exigem cuidados redobrados por ficarem a maior parte do tempo cobertos e em locais quentes, além de entrarem em contato com fluidos. «O piercing deve ser limpo diariamente e a pessoa deve ter o cuidado de não deixar sujeira ou passar pomadas anti-inflamatória em excesso no lugar do furo, o que vai abafá-lo, dificultando mais a cicatrização», diz Cristina. Piercing – Foto: Getty Images O material do piercing que vai enfeitar seu furo não pode ser qualquer um. «Os materiais mais adequados são o aço cirúrgico, titânio e ouro branco, pois esses materiais oferecem menos chance de trazer infecções», diz Cristina.
Ou seja, não adianta comprar peças muito baratas, porque, em geral, são de aço comum, não tão seguras para estar em contato coma pele e mucosas. «Desconfie dos preços muito abaixo do mercado, tanto das joias, quanto do que o profissional cobra para fazê-la», diz Cristina. Além disso, cada lugar a ser furado tem um tipo de joia correspondente, obedeça sempre as recomendações do profissional antes de escolher seu acessório.
Cristina ainda ressalta que as peças de aço revestido (em geral coloridas) podem até ser atrativas, mas trazem risco de descascar com o tempo e a tinta trazer irritações no local do furo, portanto, evite-as. Depois de alguns dias, a dor, o sangramento e a secreção devem ter sumido.
- É recomendável que você volte depois de uma semana ao local que colocou, para que o profissional observe se há algo anormal.
- Os primeiros sinais de infecção são: ardência, dor e calor no local, até mesmo mais de cinco dias depois da colocação, que pode evoluir para febre sem motivo aparente.
- Em caso de qualquer um desses sintomas, procure um médico.
Em relação aos cuidados, a alimentação também tem influência. Depois da perfuração, é bom evitar comer alimentos muito gordurosos, principalmente carne de porco e ovo, por um mês, pois podem dificultar a cicatrização.A limpeza da peça, com água e sabão é algo de que poucos se lembram de fazer.
- Além disso, deve-se lavar o local do furo com um sabonete antibacteriano na hora do banho.Também usa-se o spray anti-séptico no local, mas a recomendação do número de vezes depende do local do piercing e do tipo do medicamento, por isso é importante a indicação de um dermatologista.
- Em geral, um mês depois da colocação a pessoa está livre dos cuidados mais específicos, mas a limpeza é necessária sempre.
Também evite atritos na região que foi furada. «A pessoa tem que tomar cuidado na hora do banho, do sexo, e até para dançar e fazer exercícios», recomenda Cristina. Se você quer «voltar à vida normal» e acha que o tempo de cicatrização dará conta disso, esqueça.
Quem tem um piercing deverá ter cuidados permanentes, não só com a limpeza, mas também com acidentes envolvendo o lugar do furo.O risco de queloides não é tão controlável, pois há pessoas com uma tendência maior a tê-los (vale observar isso em outros membros da família), mas a limpeza e a alimentação ajudam a cicatrizar, o que, por sua vez, diminui o risco de queloides.
Se você observar um inchaço ou uma bolinha no local do furo, procure um médico. Além disso, quem quer trocar a peça, deve esperar o tempo de cicatrização específico de cada local: Cartilagem da orelha: um anoLíngua: quatro a seis semanasLábio: duas a seis semanasSobrancelha: seis a oito mesesNariz, umbigo e mamilo: seis meses Clitóris: quatro a oito semanasPeríneo: dois a seis meses
- Pênis: oito semanas
- Saiba mais:
: Piercing pode ser seguro, mas exige muito cuidado
Pode beber depois de fazer um piercing?
Seus olhos estão fechados, as mãos suando e você só consegue pensar na dor que está por vir? Uma picadinha e pronto: uma nova decoração no corpo. O que talvez você não saiba é que essa moda não surgiu ontem. Os esquimós do Alasca viam o piercing no lábio ou na língua como um momento de transição para o mundo adulto.
O piercing no nariz veio da Índia, e só os mais ricos poderiam fazê-lo. Já na época dos faraós egípcios, apenas membros da família real poderiam furar o umbigo. Os antigos maias furavam lábios, nariz e orelhas Ok, é verdade, não foram só os nossos antepassados. A maioria dos nossos ídolos também aderiram à essa moda.
Manu Gavassi, Demi Lovato, Vanessa Hudgens, Di Ferrero, Miley Cyrus? A lista é interminável! Mas antes de decidir se você vai mesmo fazer um piercing, é preciso esclarecer todas as dúvidas. Procuramos a Anna Moraes, do Scorpions Tattoo, e o dermatologista Alexandre Okubo, da Clínica Prime Medicina para te ajudar com isso. Se liga: 1.Quais são os cuidados que devo ter com o piercing recém-feito? Lavar a região com água morna e sabonete neutro pelo menos duas vezes ao dia.
- É legal evitar mexer no local, principalmente com as mãos sujas.2.E os cuidados que devo ter em longo prazo? Não tirar a joia e sempre manter a região limpa.
- Quando tiver cicatrizado completamente, o ideal é que você tire o piercing para poder limpar completamente.
- Evite muitas trocas, joias pesadas e mexer demais no local.3.O que devo fazer para não formar queloide? Não há nada que se possa fazer se o seu corpo tiver predisposição para formar queloide.
Nesse caso, pense duas vezes antes de tomar uma decisão. Se você quiser fazer de qualquer jeito, opte por materiais mais leves, como o titânio ou o bioplástico.4.Posso comer e beber o que eu quiser? Quanto mais saudável for a sua alimentação, melhor e mais rápida será a cicatrização.
- Principalmente se o piercing for na boca ou língua, o ideal é evitar beber álcool até que esteja completamente cicatrizado.5.Posso entrar no mar e piscina? É indicado que você evite até que a cicatrização esteja completa.
- Isso pode demorar até 2 meses, dependendo do local.6.Posso tomar sol? Dependendo da área, se for muito exposta, evitar até que cicatrize.
Como a pele ao redor fica fina e sensível, ela queima mais rápido e pode ficar marcada.7.Quanto tempo eu devo esperar para trocar o brinco? Pelo menos dois meses. O legal é que você volte ao estúdio em que furou para ter certeza que está totalmente cicatrizado antes de trocar a joia! 8.Há alguma contraindicação para meninas mais novas? Quanto mais nova a menina, mais difícil a cicatrização.
Além disso, há uma lei que proíbe a realização de piercings em menores de idade. Vai do estúdio realizar a aplicação com a autorização dos pais! 9.Qual o material mais indicado para furar? Agulhas hipodérmicas descartáveis, e o material indicado para o primeiro brinco é o aço cirúrgico ou o titânio.10.Se eu cansar dele e tirar, vai fechar? E a marca, vai ficar? Depende do tempo que você ficou com o piercing! Quanto mais tempo, mais difícil de fechar, mas pode acontecer de fechar mesmo que você tenha passado anos com o piercing.
É muito provável que a marca fique para sempre, principalmente no umbigo e sobrancelha.11. Posso passar alguma pomada anestésica antes de furar? Pomadas não são recomendadas, até porque não funcionam muito bem. Mas, caso queira, você pode passar Dermomax 30 minutos antes de furar.
Corpo piercing
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Qual é a fruta mais cicatrizante?
Frutas – A ingestão de algumas frutas acelera a produção de colágeno, o que deixa a pele mais firme. Laranja, abacaxi e kiwi são exemplos de alimentos para melhorar a cicatrização. Além dessas já citadas, as frutas vermelhas como morango, amora, framboesa e mirtilo protegem contra infecções e ajudam a manter a saúde dos vasos sanguíneos, pois contém flavonóides em sua composição.
O que prejudica a cicatrização?
Alimentos que PREJUDICAM a cicatrização da pele –
Tipo de alimento | Por que prejudica? | O que evitar? |
Camarão | Contém elevada concentração de quitosana, uma molécula que leva à inflamação da pele. | Camarão |
Produtos industrializados | Além de favorecer inflamações, são alimentos com muito sódio, que causa inchaço e atrapalha a cicatrização. | Congelados, sorvetes, biscoitos e salgadinhos. |
Carne do porco | Causa inflamação na pele e pode levar à produção exacerbada de colágeno e causar uma «supercicatrização» que resulta em queloide. | Carnes de porco de maneira geral. |
Carnes vermelhas com gordura | A gordura dificulta a regeneração e formação do tecido novo. | Picanha, cupim, costela. |
Pimentas | A capsaicina, substância encontrada na pimenta, acaba sendo agressiva para a pele. | Pimentas em geral. |
O que comer de café da manhã quando coloca piercing?
Segundo a especialista, comer alimentos ricos em proteína, como carne vermelha, e em vitaminas do complexo B – como vegetais verde-escuros, frutas e cereais integrais – auxilia no processo. Além disso, ingerir bastante água é essencial para garantir a hidratação do corpo.
Pode comer ovo depois de colocar piercing?
E a carne de porco, faz mal? – Em relação à popular crença de que é melhor evitar carne de porco, não há estudos que comprovem diretamente que ela tenha relação com a dificuldade de cicatrização do corpo, O que se sabe, apenas, é que ela nas versões com mais gordura, como no caso dos embutidos citados, pode ser prejudicial.
- O mesmo vale para outro alimento bastante citado também: o ovo.
- Assim como a carne de porco, não há estudos que comprovem especificamente uma contraindicação no consumo de ovos durante o período de cicatrização de piercings ou tatuagens.
- Ainda assim, vale evitar preparos gordurosos que levam o ingrediente, como os empanados e as frituras.
Leia também: ovo é um alimento remoso?
Quais são os alimentos Remosos?
COMENTÁRIOS Tabus alimentares em medicina: uma hipótese para fisiopatologia referente aos alimentos remosos * * Trabalho realizado no Laboratório de Patologia Geral, Imunopatologia e Citologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil.
Lacy Cardoso de Brito Júnior I ; Adriana Guimarães Estácio II I Laboratório de Patologia Geral, Imunopatologia e Citologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil II Fundação HEMOPA, Belém, PA, Brasil Autor para correspondência Autor para correspondência: Lacy Cardoso de Brito Júnior Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Lab.
de Patologia Geral, Imunopatologia e Citologia Av. Augusto Corrêa, 1, Guamá Belém, PA, 66075-900, Brasil E-mail: [email protected] Introdução Os hábitos alimentares humanos na Amazônica, em especial nas comunidades ribeirinhas, incluem uma série de restrições alimentares (tabus) decorrentes, em parte, da miscigenação cultural (indígena, negra e colonizadores portugueses) ocorrida na formação desta população 1,
- Dentre estes tabus alimentares, o mais importante refere-se aos alimentos considerados remosos, adjetivo atribuído a alimentos que têm reima, isto é, que prejudicam o sangue e causa prurido 2,
- No vocabulário popular amazônico, comidas remosas são comidas fortes derivadas de carne de porco; mariscos, como caranguejo e camarão; peixes de pele e cascudos, como tamuatá; aves, como patos; e algumas caças, como paca e capivara, que não devem ser consumidas por pessoas em situação de risco, como, por exemplo, em pós-operatórios, com quadros deinfecção ou inflamações, e ferimentos, sobrisco de aumentar os danos teciduais, gerar a formação de pus e exacerbar o processo inflamatório 3,4,
Esta recomendação, embora não totalmente aceita pela classe médica local, é frequentemente feita por alguns dos médicos da região a pessoas em pós-cirúrgico. A comprovação da fisiopatologia da ação destes alimentos sobre os processos de cicatrização e inflamatório, todavia, ainda é pouco estudada.
Assim, o objetivo deste estudo foi promover uma minirrevisão sobre o tema remoso e propor uma hipótese teórica para este fenômeno, baseada em fundamentos de imunologia e do ecossistema amazônico, de forma a auxiliar cientificamente os médicos no entendimento do mesmo e no atendimento a pacientes provenientes desta região.
Revisão da literatura O ecossistema amazônico A região amazônica brasileira apresenta ecossistema de características suis generis associado a clima quente e úmido, vegetação exuberante, rios e igarapés caudalosos, além de áreas geológicas formadas de terra firme, várzea e planícies 5,6,
Este ambiente, formado por hidrografia abundante e elevados índices pluviométricos, modifica as características geoambientais da região de modo sazonal, gerando grandes áreas de planícies e florestas inundadas em boa parte do ano, erosão do solo, além de transporte, produção e sedimentação da matéria orgânica 7 da floresta em rios e áreas de planície 8,
Os rios e o solo amazônico são assim dependentes da formação geoquímico-sedimentar dos compostos orgânicos derivados da decomposição de elementos da floresta, decompositores bacterianos e fúngicos presentes no solo, além de compostos inorgânicos argilominerais, sílica e coloides de ferro, presentes nos rios e igarapés da região 7,8,
As bactérias são os seres vivos decompositores ambientais mais antigos, colonizando nosso planeta, ha mais de dois bilhões de anos 9,10, Capazes de colonizar os mais variados tipos de ambientes terrestres e aquáticos, possuem em sua maioria metabolismo heterotrófico, dependente da matéria orgânica sintetizada por outros organismos 8,11,
As bactérias decompositoras na Amazônia são de tão grande importância para este ecossistema que influenciam o ciclo biogeoquímico e a teia alimentar local 8,11, Como exemplo, podemos citar a ação das cianobactérias juntamente com a matéria orgânica em decomposição e os sedimentos depositados nos rios e solo de áreas inundadas, que são elementos fundamentais para a entrada de carbono nas teias alimentares e para a formação e cor do solo e rios da região 7,12,13,
Estas bactérias guardam ainda estreitas relações comensais com diversos animais dos ambientes aquático e terrestre amazônico que vivem em contato direto com elas, seja em função dos hábitos alimentares (peixes, patos, porcos) ou dos seus habitats (caranguejos, camarões). Estas mesmas bactérias, comensais para estes animais, muitas vezes guardam relações de patogenicidade com o homem 10,11,
Características gerais dos alimentos remosos Dentre as consideradas comidas remosas na região amazônica estão a carne de porco e derivados; o caranguejo e o camarão; os peixes de pele e cascudos, como tamuatá; os patos e marrecos; os quelônios; e algumas caças, como paca e capivara 14,
Mas o que estes alimentos têm em comum para que, mesmo com características tão diferentes, sejam considerados remosos ? A característica remosa dos alimentos, segundo dados da literatura, está associada principalmente a animais de dieta carnívora, como os peixes de pele, ou de dieta detritiva, como os peixes cascudos, caranguejos e camarões, além de animais de dietas mistas, generalistas (frutas, sementes de palmeiras, animais pequenos e insetos) e detritiva de locais próximos a áreas lamacentas como o caititu (porquinho selvagem), que se assemelha ao porco doméstico; as aves, como o pato e o marreco; os quelônios, e também as pacas 2,4,13,15,
Em comum, então, estes animais apresentam uma fase alimentar associada ao consumo de alimentos em decomposição, que normalmente estão associados à presença de grande quantidade de decompositores, como as bactérias. A preparação destes alimentos, por sua vez, mesmo quando bem cozidos, pode levar à destruição destas bactérias, porém, não de suas toxinas, normalmente resistentes ao cozimento.
Fisiopatologia (hipótese) Etimologicamente, reima ou reuma origina-se do grego e significa a corrente de um líquido ou o fluxo de um humor orgânico, enquanto reimoso é tudo aquilo que provoca a reima. Segundo dados da literatura o comportamento reimoso dos alimentos está relacionado a ocasiões de vulnerabilidade orgânica, como durante a menstruação, puerpério, distúrbios intestinais, ferimentos ou expectoração, nas quais os alimentos reimosos seriam capazes de agravar esses estados patológicos em função de substâncias tóxicas presentes nos alimentos ingeridos 2,4,
Este processo visto pela ótica do sistema imunológico envolve duas funções de resposta efetora: as imunidades inata e adaptativa 16, A imunidade inata tem seus principais mecanismos efetores associados a células como macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células natural killer (NK), através de ações ligadas à fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios, ativação de proteínas do sistema complemento, síntese de proteínas de fase aguda, citocinas e quimiocinas 17,
Mecanismos esses ativados por estímulos específicos e representados por estruturas moleculares tais como lipopolissacarídeos (LPS), resíduo de manose e ácidos teicoicos comumente encontradas na superfície de micro-organismos, em interação com diferentes receptores celulares conhecidos como Receptores de Reconhecimento de Padrões (RRP), constituindo os chamados Padrões Moleculares Associados a Patógenos (PAMPs), que estão relacionados a interações semelhantes à complementaridade antígeno/anticorpo ou antígeno/receptor de linfócitos T (TCR) 16,17,
Por este princípio, então, entende-se que uma das hipóteses postuladas para a ação dos alimentos remosos sobre o organismo com algum dano tecidual (menstruação, puerpério, distúrbios intestinais, ferimentos ou expectoração) estaria ligada à ativação da imunidade inata por mecanismo de Padrões Moleculares Associados a Patógenos (PAMPs), através de estruturas moleculares (LPS, resíduo de manose e ácidos teicoicos), próprias da superfície de micro-organismos, que não são destruídos mesmo após o cozimento de alimentos.
E que, em função do dano tecidual primário e dos mecanismos imunes ativados, como resposta a este dano, a ingestão de alimentos remosos, nestas condições, teria uma ação de exacerbação do processo inflamatório agudo, com persistência das fases vasculares e celular do processo inflamatório, aumento de substâncias solúveis (proteínas do complemento e coagulação, proteína C reativa, histamina, óxido nítrico, prostaglandina, citocinas pró-inflamatórias etc.) e persistência dos sinais clínicos iniciais (rubor, calor, edema, dor e prejuízo funcional) 16,17,
É importante lembrar ainda que, neste processo inflamatório agudo inicial, em que predominam elementos da resposta imune inata (neutrófilos e macrófagos), a persistência do estímulo nóxico exige do organismo uma mudança progressiva nos elementos celulares (infiltrado mononuclear monócitos, macrófagos e linfócitos) e solúveis que infiltram o tecido, com geração de angiogênese e fibrose, havendo ainda modificação do padrão de resposta inflamatória aguda para crônica e da resposta imune de inata para adaptativa 16-18,
Nestas condições outra hipótese sugerida para ação dos alimentos remosos sobre o organismo, com exacerbaçãodaresposta inflamatória e dano tecidual, está relacionada à geração de uma reação de hipersensibilidade imediata (tipo I), caracterizada pela presença de imunoglobulina E (IgE), desencadeada pela interação entre o alérgeno e a IgE preformada e prefixada a receptores de superfície de mastócitos e basófilos, com liberação de histamina e síntese de derivados do ácido araquidônico; esta resposta pode apresentar-se de forma sistêmica ou restrita, com sintomatologia associada à presença de urticária 18, reação clínica comumente referida por indivíduos, com dano tecidual primário, que apresentam reações cutâneas após a ingestão de alimentos remosos 2,
Várias evidências, porém, têm sugerido que apenas parte dos pacientes apresentam-se suscetíveis a alimentos remosos em condições de dano tecidual primário. Mas quais condições são determinantes para esta suscetibilidade? é associada à presença de populações de linfócitos T (CD4+CD25+FOXP3+), chamados de reguladores da resposta imune.
Estas células, embora representem apenas de 5 a 10% do total de linfócitos T CD4+ no sangue periférico, têm sido responsabilizadas por diversas situações de exacerbação e controle da resposta imune tanto em pacientes transplantados, como na doença do enxerto versus hospedeiro (GVHD), em processos alérgicos, e doenças autoimunes, entre outras condições.18,19 Outra possibilidade estaria ligada a fatores genéticos associados à miscigenação genética da população.
Imunologia e nutrição Embora o consumo de alimentos remosos, como descrito anteriormente, possa ser um problema para a recuperação clínica de alguns pacientes no pós-operatório, a adoçãodeuma nutrição adequada nestes casos é necessária para auxiliar na regulação do sistema imune (imunomodulação) e na alta do paciente 20,21,
- O suporte nutricional especializado, assim, tem mostrado melhorar a sobrevida de pacientes em diversos estados críticos, especialmente nos casos de risco de sepse durante o período de cuidados intensivos 21-23,
- As deficiências nutricionais de proteína, vitaminas solúveis (A, D, e E), vitaminas do complexo B e de vitamina C, além de minerais como selênio, ferro, zinco e cobre, têm mostrado relação direta com a diminuição da resposta imune 20,23 e com o aumento dos níveis de morbidade e mortalidade frente a doenças infecciosas 22,
O papel da dieta imunomoduladora em pacientes criticamente doentes, porém, ainda hoje é controverso e necessita de mais estudos. Todavia, a suspensão dos alimentos remosos pode ser adotada como medida de recuperação no pósoperatório. Considerações finais Aação dos alimentos ditos remoso s sobre um tecido lesado (cicatrização e/ou inflamação) ainda necessita de estudos que comprovem cientificamente sua fisiopatologia.
O que é Remoso para piercing no nariz?
Problemas ao consumir alimentos remosos – Como dito anteriormente, é importante ter cuidado com o consumo caso esteja em período de recuperação cirúrgica ou pós-operatório. Os alimentos remosos impedem a boa cicatrização da pele, pois eles não têm quantidade suficiente de nutrientes para ajudar na regeneração das células,
Pode comer leite condensado depois de colocar piercing?
4. Alimentos ricos em gordura – Deixe de lado as frituras e ultraprocessados. O excesso de óleo e gordura dificulta a cicatrização, então não sobrecarregue seu organismo comendo besteira. Evite:
Creme de leite. Leite condensado. Manteiga e margarina. Oleaginosas (amendoim, nozes e castanhas). Pipoca de micro-ondas. Queijo cheddar. Queijo prato. Sorvete.
Derivados de leite desnatado ou queijos brancos podem ser úteis durante o período da cicatrização. Contudo, caso tenha dificuldade em adaptar as refeições, busque auxílio de um(a) nutricionista!
O que é considerado Remoso?
COMENTÁRIOS Tabus alimentares em medicina: uma hipótese para fisiopatologia referente aos alimentos remosos * * Trabalho realizado no Laboratório de Patologia Geral, Imunopatologia e Citologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil.
Lacy Cardoso de Brito Júnior I ; Adriana Guimarães Estácio II I Laboratório de Patologia Geral, Imunopatologia e Citologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil II Fundação HEMOPA, Belém, PA, Brasil Autor para correspondência Autor para correspondência: Lacy Cardoso de Brito Júnior Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Lab.
de Patologia Geral, Imunopatologia e Citologia Av. Augusto Corrêa, 1, Guamá Belém, PA, 66075-900, Brasil E-mail: [email protected] Introdução Os hábitos alimentares humanos na Amazônica, em especial nas comunidades ribeirinhas, incluem uma série de restrições alimentares (tabus) decorrentes, em parte, da miscigenação cultural (indígena, negra e colonizadores portugueses) ocorrida na formação desta população 1,
- Dentre estes tabus alimentares, o mais importante refere-se aos alimentos considerados remosos, adjetivo atribuído a alimentos que têm reima, isto é, que prejudicam o sangue e causa prurido 2,
- No vocabulário popular amazônico, comidas remosas são comidas fortes derivadas de carne de porco; mariscos, como caranguejo e camarão; peixes de pele e cascudos, como tamuatá; aves, como patos; e algumas caças, como paca e capivara, que não devem ser consumidas por pessoas em situação de risco, como, por exemplo, em pós-operatórios, com quadros deinfecção ou inflamações, e ferimentos, sobrisco de aumentar os danos teciduais, gerar a formação de pus e exacerbar o processo inflamatório 3,4,
Esta recomendação, embora não totalmente aceita pela classe médica local, é frequentemente feita por alguns dos médicos da região a pessoas em pós-cirúrgico. A comprovação da fisiopatologia da ação destes alimentos sobre os processos de cicatrização e inflamatório, todavia, ainda é pouco estudada.
Assim, o objetivo deste estudo foi promover uma minirrevisão sobre o tema remoso e propor uma hipótese teórica para este fenômeno, baseada em fundamentos de imunologia e do ecossistema amazônico, de forma a auxiliar cientificamente os médicos no entendimento do mesmo e no atendimento a pacientes provenientes desta região.
Revisão da literatura O ecossistema amazônico A região amazônica brasileira apresenta ecossistema de características suis generis associado a clima quente e úmido, vegetação exuberante, rios e igarapés caudalosos, além de áreas geológicas formadas de terra firme, várzea e planícies 5,6,
Este ambiente, formado por hidrografia abundante e elevados índices pluviométricos, modifica as características geoambientais da região de modo sazonal, gerando grandes áreas de planícies e florestas inundadas em boa parte do ano, erosão do solo, além de transporte, produção e sedimentação da matéria orgânica 7 da floresta em rios e áreas de planície 8,
Os rios e o solo amazônico são assim dependentes da formação geoquímico-sedimentar dos compostos orgânicos derivados da decomposição de elementos da floresta, decompositores bacterianos e fúngicos presentes no solo, além de compostos inorgânicos argilominerais, sílica e coloides de ferro, presentes nos rios e igarapés da região 7,8,
- As bactérias são os seres vivos decompositores ambientais mais antigos, colonizando nosso planeta, ha mais de dois bilhões de anos 9,10,
- Capazes de colonizar os mais variados tipos de ambientes terrestres e aquáticos, possuem em sua maioria metabolismo heterotrófico, dependente da matéria orgânica sintetizada por outros organismos 8,11,
As bactérias decompositoras na Amazônia são de tão grande importância para este ecossistema que influenciam o ciclo biogeoquímico e a teia alimentar local 8,11, Como exemplo, podemos citar a ação das cianobactérias juntamente com a matéria orgânica em decomposição e os sedimentos depositados nos rios e solo de áreas inundadas, que são elementos fundamentais para a entrada de carbono nas teias alimentares e para a formação e cor do solo e rios da região 7,12,13,
- Estas bactérias guardam ainda estreitas relações comensais com diversos animais dos ambientes aquático e terrestre amazônico que vivem em contato direto com elas, seja em função dos hábitos alimentares (peixes, patos, porcos) ou dos seus habitats (caranguejos, camarões).
- Estas mesmas bactérias, comensais para estes animais, muitas vezes guardam relações de patogenicidade com o homem 10,11,
Características gerais dos alimentos remosos Dentre as consideradas comidas remosas na região amazônica estão a carne de porco e derivados; o caranguejo e o camarão; os peixes de pele e cascudos, como tamuatá; os patos e marrecos; os quelônios; e algumas caças, como paca e capivara 14,
Mas o que estes alimentos têm em comum para que, mesmo com características tão diferentes, sejam considerados remosos ? A característica remosa dos alimentos, segundo dados da literatura, está associada principalmente a animais de dieta carnívora, como os peixes de pele, ou de dieta detritiva, como os peixes cascudos, caranguejos e camarões, além de animais de dietas mistas, generalistas (frutas, sementes de palmeiras, animais pequenos e insetos) e detritiva de locais próximos a áreas lamacentas como o caititu (porquinho selvagem), que se assemelha ao porco doméstico; as aves, como o pato e o marreco; os quelônios, e também as pacas 2,4,13,15,
Em comum, então, estes animais apresentam uma fase alimentar associada ao consumo de alimentos em decomposição, que normalmente estão associados à presença de grande quantidade de decompositores, como as bactérias. A preparação destes alimentos, por sua vez, mesmo quando bem cozidos, pode levar à destruição destas bactérias, porém, não de suas toxinas, normalmente resistentes ao cozimento.
- Fisiopatologia (hipótese) Etimologicamente, reima ou reuma origina-se do grego e significa a corrente de um líquido ou o fluxo de um humor orgânico, enquanto reimoso é tudo aquilo que provoca a reima.
- Segundo dados da literatura o comportamento reimoso dos alimentos está relacionado a ocasiões de vulnerabilidade orgânica, como durante a menstruação, puerpério, distúrbios intestinais, ferimentos ou expectoração, nas quais os alimentos reimosos seriam capazes de agravar esses estados patológicos em função de substâncias tóxicas presentes nos alimentos ingeridos 2,4,
Este processo visto pela ótica do sistema imunológico envolve duas funções de resposta efetora: as imunidades inata e adaptativa 16, A imunidade inata tem seus principais mecanismos efetores associados a células como macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células natural killer (NK), através de ações ligadas à fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios, ativação de proteínas do sistema complemento, síntese de proteínas de fase aguda, citocinas e quimiocinas 17,
Mecanismos esses ativados por estímulos específicos e representados por estruturas moleculares tais como lipopolissacarídeos (LPS), resíduo de manose e ácidos teicoicos comumente encontradas na superfície de micro-organismos, em interação com diferentes receptores celulares conhecidos como Receptores de Reconhecimento de Padrões (RRP), constituindo os chamados Padrões Moleculares Associados a Patógenos (PAMPs), que estão relacionados a interações semelhantes à complementaridade antígeno/anticorpo ou antígeno/receptor de linfócitos T (TCR) 16,17,
Por este princípio, então, entende-se que uma das hipóteses postuladas para a ação dos alimentos remosos sobre o organismo com algum dano tecidual (menstruação, puerpério, distúrbios intestinais, ferimentos ou expectoração) estaria ligada à ativação da imunidade inata por mecanismo de Padrões Moleculares Associados a Patógenos (PAMPs), através de estruturas moleculares (LPS, resíduo de manose e ácidos teicoicos), próprias da superfície de micro-organismos, que não são destruídos mesmo após o cozimento de alimentos.
E que, em função do dano tecidual primário e dos mecanismos imunes ativados, como resposta a este dano, a ingestão de alimentos remosos, nestas condições, teria uma ação de exacerbação do processo inflamatório agudo, com persistência das fases vasculares e celular do processo inflamatório, aumento de substâncias solúveis (proteínas do complemento e coagulação, proteína C reativa, histamina, óxido nítrico, prostaglandina, citocinas pró-inflamatórias etc.) e persistência dos sinais clínicos iniciais (rubor, calor, edema, dor e prejuízo funcional) 16,17,
É importante lembrar ainda que, neste processo inflamatório agudo inicial, em que predominam elementos da resposta imune inata (neutrófilos e macrófagos), a persistência do estímulo nóxico exige do organismo uma mudança progressiva nos elementos celulares (infiltrado mononuclear monócitos, macrófagos e linfócitos) e solúveis que infiltram o tecido, com geração de angiogênese e fibrose, havendo ainda modificação do padrão de resposta inflamatória aguda para crônica e da resposta imune de inata para adaptativa 16-18,
Nestas condições outra hipótese sugerida para ação dos alimentos remosos sobre o organismo, com exacerbaçãodaresposta inflamatória e dano tecidual, está relacionada à geração de uma reação de hipersensibilidade imediata (tipo I), caracterizada pela presença de imunoglobulina E (IgE), desencadeada pela interação entre o alérgeno e a IgE preformada e prefixada a receptores de superfície de mastócitos e basófilos, com liberação de histamina e síntese de derivados do ácido araquidônico; esta resposta pode apresentar-se de forma sistêmica ou restrita, com sintomatologia associada à presença de urticária 18, reação clínica comumente referida por indivíduos, com dano tecidual primário, que apresentam reações cutâneas após a ingestão de alimentos remosos 2,
Várias evidências, porém, têm sugerido que apenas parte dos pacientes apresentam-se suscetíveis a alimentos remosos em condições de dano tecidual primário. Mas quais condições são determinantes para esta suscetibilidade? é associada à presença de populações de linfócitos T (CD4+CD25+FOXP3+), chamados de reguladores da resposta imune.
Estas células, embora representem apenas de 5 a 10% do total de linfócitos T CD4+ no sangue periférico, têm sido responsabilizadas por diversas situações de exacerbação e controle da resposta imune tanto em pacientes transplantados, como na doença do enxerto versus hospedeiro (GVHD), em processos alérgicos, e doenças autoimunes, entre outras condições.18,19 Outra possibilidade estaria ligada a fatores genéticos associados à miscigenação genética da população.
Imunologia e nutrição Embora o consumo de alimentos remosos, como descrito anteriormente, possa ser um problema para a recuperação clínica de alguns pacientes no pós-operatório, a adoçãodeuma nutrição adequada nestes casos é necessária para auxiliar na regulação do sistema imune (imunomodulação) e na alta do paciente 20,21,
O suporte nutricional especializado, assim, tem mostrado melhorar a sobrevida de pacientes em diversos estados críticos, especialmente nos casos de risco de sepse durante o período de cuidados intensivos 21-23, As deficiências nutricionais de proteína, vitaminas solúveis (A, D, e E), vitaminas do complexo B e de vitamina C, além de minerais como selênio, ferro, zinco e cobre, têm mostrado relação direta com a diminuição da resposta imune 20,23 e com o aumento dos níveis de morbidade e mortalidade frente a doenças infecciosas 22,
O papel da dieta imunomoduladora em pacientes criticamente doentes, porém, ainda hoje é controverso e necessita de mais estudos. Todavia, a suspensão dos alimentos remosos pode ser adotada como medida de recuperação no pósoperatório. Considerações finais Aação dos alimentos ditos remoso s sobre um tecido lesado (cicatrização e/ou inflamação) ainda necessita de estudos que comprovem cientificamente sua fisiopatologia.
Pode comer pão depois de colocar piercing?
Açúcar – O açúcar é um alimento muito popular na dieta, mas ele já tem sido apontado por inúmeros estudos como um vilão para a saúde. Ele pode prejudicar a saúde da pele porque interfere na qualidade do colágeno e elastina. Ambos desempenham um papel fundamental em todas as fases da cicatrização de feridas, pois são responsáveis por formar uma rede fibrosa, que proporciona rigidez estrutural e elasticidade à pele.
Que tipo de biscoito é Remoso?
Homepage Pergunte Ao Especialista Bom Dia! Quais São Os Principais Alimentos Remosos ? (Os Mais Populares)
4 respostas Bom dia! Quais são os principais alimentos remosos ? (Os mais populares) Olá! São todos alimentos que induz a uma inflamação! São os refrigerantes, gorduras trans, biscoitos recheados, óleos vegetais refinados, salsicha, linguiça, presuntos e embutidos, queijos, leite, frituras, batatas fritas, macarrão instantâneo.
Quanto tempo não pode comer chocolate depois de colocar piercing?
Logo, é preciso sempre verificar com o seu body piercing qual o tempo que você deve esperar. Mas, de maneira geral você não pode comer chocolate quando coloca piercing, por, pelo menos, 30 dias após a perfuração.
Pode comer um pouco de chocolate quando coloca piercing?
Por que não é indicado comer chocolate ou carnes gordurosas quando faço piercing ou tatuagem? – A carne de porco, camarão, chocolates e alimentos gordurosos aumentam a chance de inflamação. Como a tatuagem é uma lesão, ela tem que cicatrizar, e inflamações prejudicam a cicatrização.
O que é Remoso para piercing?
Ir para o conteúdo Início / Alimentos remosos: quais são e cuidados necessários Alimentos remosos: quais são e cuidados necessários Você conhece o termo ‘alimentos remosos’? São os que podem dificultar o bom funcionamento do corpo e podem provocar inflamação alérgica. Eles dificultam a cicatrização, sendo contraindicados na dieta de pessoas que recentemente fizeram tatuagem, piercing ou estão em processo pós-operatório.
Seu efeito pode causar complicações nos pontos e na recuperação. Os alimentos remosos também estão frequentemente relacionados com obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares. Assim, é importante evitar consumir alimentos remosos, que são aqueles que causam ainda mais inflamação e que podem trazer problemas.
Alimentos remosos: quais são e cuidados necessários
Açúcar e xarope de milho Fast Food Adoçantes artificiais Gordura Trans Álcool Carne processada e carne de porco Laticínios e chocolate.
Ainda que os alimentos remosos não façam mal na mesma intensidade para todas as pessoas, é bom ter precaução e evitar o consumo desses alimentos se estiver se recuperando de qualquer tipo de lesão ou doença. Você não precisa eliminar as gorduras para sempre.
Porém, para manter uma dieta balanceada, você pode substituir alguns alimentos. E, sobretudo, incluir uma dieta balanceada para o bom funcionamento do corpo e organismo. Apostar em uma alimentação saudável é sempre a melhor opção e o ideal é que os alimentos remosos não façam parte da rotina alimentar, mas tudo com cautela, controle e equilíbrio, mediante avaliação e liberação médica, é permitido.
Venha fazer parte dessa família.
Pode tomar leite depois de colocar piercing?
Existem alguns alimentos que a pessoa não pode comer quando coloca piercing. Isso porque eles geralmente dificultam a cicatrização, e aumentam o risco de infeções. A lista é composta por alimentos ricos em açúcar, nitratos, álcool, determinadas especiarias, leite desnatado, e outros.
Quanto tempo não pode comer chocolate depois de colocar piercing?
Logo, é preciso sempre verificar com o seu body piercing qual o tempo que você deve esperar. Mas, de maneira geral você não pode comer chocolate quando coloca piercing, por, pelo menos, 30 dias após a perfuração.
Pode comer um pouco de chocolate quando coloca piercing?
Por que não é indicado comer chocolate ou carnes gordurosas quando faço piercing ou tatuagem? – A carne de porco, camarão, chocolates e alimentos gordurosos aumentam a chance de inflamação. Como a tatuagem é uma lesão, ela tem que cicatrizar, e inflamações prejudicam a cicatrização.