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O Que InflaçãO?

O que significa a inflação?

O que é a inflação? Numa economia de mercado, os preços dos bens e serviços estão sujeitos a variações. Alguns preços sobem, outros descem. A inflação ocorre quando se verifica um aumento geral dos preços dos bens e serviços, não apenas de artigos específicos. Significa que, com 1 euro, se compra menos hoje do que ontem. Por outras palavras, a inflação reduz o valor da moeda ao longo do tempo.

O que é inflação o que causa?

A inflação é causada por demanda alta, aumento de custos de produção, expectativas inflacionárias e maior emissão de moeda ou gastos governamentais, resultando em preços mais altos.

O que significa inflação e exemplos?

A Inflação na Economia Inflação: aumento no preço dos produtos Definição (o que é) e exemplo Inflação é um conceito econômico que representa o aumento de preços dos produtos e serviços num determinado país ou região, durante um período. Num processo inflacionário o poder de compra da moeda cai.

Exemplo: num país com inflação de 10% ao mês, um trabalhador compra cinco quilos de arroz num mês e paga R$ 10,00. No mês seguinte, para comprar a mesma quantidade de arroz, ele necessitará de R$ 11,00. Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra vai diminuindo. Após um ano, o salário deste trabalhador perdeu 120% do valor de compra.

A inflação é muito ruim para a economia de um país. Quem geralmente perde mais são os trabalhadores mais pobres que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que lhe garantam a correção inflacionária.

  • Podemos citar como principais fatores geradores da inflação:
  • – Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo.
  • – Demanda por produtos (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país.
  • – Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão de obra) dos produtos.

– Desvalorização da moeda nacional em relação ao, Como muitos países importantes produtos precificados em dólar, a alta do câmbio pode gerar ou aumentar a inflação. No Brasil, existem vários índices que medem a inflação. Os principais são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE).

No Brasil, quando o dólar sobe muito, o mesmo acontece com a inflação.

Você sabia? -No ano de 2022, a inflação brasileira foi de 5,79% (IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), muito abaixo do índice de 2021 (10,06%). É importante ressaltar que a meta estabelecida pelo Banco Central Brasileiro é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

  1. Inflação brasileira nos últimos anos (IPCA):
  2. 2012: 5,84%
  3. 2013: 5,91%
  4. 2014: 6,41%
  5. 2015: 10,67%
  6. 2016: 6,29%
  7. 2017: 2,95%
  8. 2018: 3,75%
  9. 2019: 4,31%
  10. 2020: 4,52%
  11. 2021: 10,06%
  12. 2022: 5,79%
  13. 2023: 3,5% (acumulada de janeiro a setembro)
  14. Última atualização em 14/10/2023
  • Inflação
  • Autor: Vianna, Pedro Jorge Ramos
  • Editora: Manole
  • Fonte de referência do artigo:

SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. São Paulo: Editora Best Seller, 1999. : A Inflação na Economia

O que é a inflação no Brasil?

Inflação Inflação é o nome dado ao aumento dos preços de produtos e serviços. Ela é calculada pelos índices de preços, comumente chamados de índices de inflação. O IBGE produz dois dos mais importantes índices de preços: o IPCA, considerado o oficial pelo governo federal, e o INPC.

Quais são os 4 tipos de inflação?

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Atualizado: 18/07/2023 9 min de leitura

Os principais tipos de inflação envolvem conceitos como inflação de demanda, de oferta, de custos, estrutural, espiral, global, inercial, monetária, estagflação e hiperinflação. Inflação é a elevação generalizada dos preços em uma economia. Certo, mas você sabia que há diferentes conceitos dentro da definição macro de inflação? A maioria das pessoas ouve o termo nos jornais e nas conversas do dia a dia, mas desconhece em detalhes o que de fato é isso e como afeta a vida. O Que InflaçãO

Qual é a inflação de hoje?

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no dia 11 de outubro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de setembro de 2023, que apresentou alta de 0,26%, um avanço de 0,03 ponto percentual (p.p.) em relação à taxa de agosto, que foi de 0,23%.

Com isso, o IPCA acumulado no ano sobe de 3,23% para 3,50%. E acumula 5,19% nos últimos 12 meses. Em setembro de 2022, o índice de inflação foi de -0,29%. Em casos de reajuste de aluguel pelo IPCA para contratos que fazem aniversário em outubro de 2023, o percentual usado é o acumulado de 12 meses: 5,19%.

Por aqui você fica sabendo de tudo sobre o IPCA, que é considerado a inflação oficial do país. Navegue pelo conteúdo:

  • Qual o valor do IPCA hoje? Setembro de 2023
  • Impacto do IPCA por região
  • Qual o IPCA dos últimos 12 meses? Acumulado em 2023
  • Inflação baixa pode ser boa notícia para o mercado imobiliário
  • Por que o ‘alívio’ na inflação tende a aquecer o mercado?
  • Sinalização é boa, mas ainda é muito cedo
  • Calendário do IPCA 2023
  • O que é o IPCA?
  • Como é calculado o IPCA?
  • O uso do índice no QuintoAndar
  • Como calcular o reajuste do aluguel pelo IPCA
  • Vantagens do IPCA no reajuste de aluguel?
  • Tabela IGP-M/IPCA – Variações nos últimos 12 meses
  • E-book: estudo sobre alta do IGP-M

Qual o maior causador da inflação?

Pode ter um problema ligado a choque de oferta, que acaba sendo acomodado com oferta de moeda. Em nível macroeconômico, pode estar associada à expansão dos gastos no setor público.’ ‘A principal causa da inflação é a emissão excessiva de moeda por parte do governo.

Quem provoca a inflação?

‘A inflação pode ter uma causa monetária (impressão de dinheiro pelo governo), pode ter causas psicológicas (agentes ajustam o preço porque acham que outro também vai ajustar) e pode ter uma causa real (um desajuste entre a oferta e a demanda por bens e serviços).’

Qual a maior inflação que o Brasil já teve?

Em maio de 1989 o ágio no mercado paralelo de dólares alcançava 200%. As eleições de novembro realizaram-se sob uma inflação de 45% ao mês. De fevereiro de 1986 até novembro de 1989 o Índice IPCA acumulado já era de 107.492,07%.

O que acontece quando a inflação cai?

Benefícios da inflação em queda – Uma inflação sob controle representa para o país uma economia sustentável que traz benefícios significativos para diferentes agentes sociais:

  • Preservação do poder de compra: quando o aumento de preços acontece de forma moderada, as famílias conseguem manter seu poder de compra. Isso quer dizer que os produtos e serviços ofertados na economia ficam mais acessíveis, o que pode resultar na saúde financeira de diferentes lares;
  • Estabilidade econômica: a inflação sob controle representa estabilidade, o que favorece o desenvolvimento econômico. Empreendedores, por exemplo, podem se beneficiar com uma diminuição de custos operacionais e, consequentemente, usar a oportunidade para expandir seus negócios.
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Por que a inflação está alta no Brasil?

Aumento de emissão de moeda – Como explicado anteriormente, ao injetar mais moeda na economia sem que haja uma maior produção de riqueza, cria-se um volume maior de moeda em circulação, ao mesmo tempo em que a quantidade de produtos e serviços não aumentaram.

O que pode ser feito para diminuir a inflação?

Inflação de demanda – A inflação de demanda ocorre quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. Nesse caso a economia está superaquecida, acima até mesmo do pleno emprego e da capacidade produtiva das indústrias. Quando isso ocorre, as indústrias não possuem mais capacidade de crescimento devido à falta de mão-de-obra no mercado, e ocorre então o aumento generalizado no preço dos produtos.

Quais são os benefícios da inflação?

Resumo –

Inflação inesperada tende a prejudicar aquelas pessoas cujo dinheiro recebido—salários e pagamentos de juros—não aumenta com a inflação. A inflação pode ajudar àqueles que devem dinheiro que pode ser pago de volta com reais menos valiosos e inflacionados. Baixos índices de inflação têm relativamente pouco impacto econômico no curto prazo. No médio e longo prazos, entretanto, mesmo índices baixos de inflação podem complicar planejamento futuro. Altas taxas de inflação podem confundir os sinais de preço no curto prazo e impedir que as forças de mercado operem eficientemente.

Porque a inflação está alta no Brasil 2023?

Mercado financeiro estima inflação mais alta e vê crescimento maior do PIB em 2023 e 2024 Os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2023 e 2024 e também passaram a prever uma expansão maior da economia nos dois anos.

Com isso, a estimativa dos analistas para a inflação de 2023 se distanciou na última semana do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação é de 3,25% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75% neste ano.

De acordo com a pesquisa do BC, o mercado financeiro elevou de 3,88% para 3,89% sua estimativa para a inflação do próximo ano. Para 2024, a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

  1. Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem e no objetivo, em 12 meses, para o início de 2025.
  2. Se a projeção do mercado financeiro se confirmar, este será o terceiro ano seguido de estouro da meta de inflação, ou seja, no qual o IPCA fica acima do teto fixado pelo governo.

Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso, porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento. Sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, o mercado financeiro elevou a previsão, de 2,56% para 2,64%.

Para o fim de 2023, o mercado financeiro manteve a projeção para a taxa Selic em 11,75% ao ano. Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia seguiu 9% ao ano.

Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:

Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 subiu de R$ 4,98 para R$ 5. Para o fim de 2024, avançou de R$ 5 para R$ 5,02. Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção caiu de US$ 72,4 bilhões para US$ 70,1 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo permaneceu em US$ 60 bilhões. Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 80 bilhões de ingresso. Para 2024, a estimativa de ingresso ficou estável também em US$ 80 bilhões.

Qual é inflação 2023?

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Qual tipo de inflação é mais prejudicial à economia?

– Inflação de custos ou de oferta – – Inflação inercial – Inflação estrutural – Inflação espiral – Inflação global – Inflação monetária – Estagflação – Hiperinflação Inflação de demanda A inflação de demanda ocorre quando a procura por bens e serviços na economia é maior do que a capacidade de produção ou oferta deles.

  • Isso gera uma pressão sobre os preços, que tendem a subir para equilibrar o mercado.
  • A inflação de demanda pode ser causada por diversos fatores, como: – Aumento da renda da população – Redução dos impostos sobre o consumo – Facilidade de acesso ao crédito – Expansão dos gastos públicos – Crescimento econômico acelerado A inflação de demanda pode ser benéfica para a economia se for moderada e temporária, pois estimula o investimento produtivo, a geração de empregos e a melhoria da qualidade de vida.

No entanto, se for excessiva e persistente, pode gerar desequilíbrios macroeconômicos, como déficit fiscal, déficit externo e perda de competitividade. Inflação de custos ou de oferta A inflação de custos ou de oferta ocorre quando há um aumento nos custos de produção dos bens e serviços na economia, que são repassados aos preços finais.

Os custos podem aumentar por diversos motivos, como: – Aumento do preço das matérias-primas – Aumento do salário dos trabalhadores – Aumento dos tributos sobre a produção – Aumento do preço das fontes de energia – Aumento das taxas de juros A inflação de custos ou de oferta reduz a oferta agregada na economia, diminuindo o nível de produção e emprego.

Além disso, reduz o lucro das empresas e desestimula o investimento produtivo. A inflação de custos ou oferta é prejudicial para a economia em qualquer nível. Inflação inercial A inflação inercial é aquela que se mantém ao longo do tempo por conta da expectativa dos agentes econômicos (consumidores, produtores, trabalhadores etc.) em relação à evolução futura dos preços.

Essa expectativa é baseada no histórico passado da inflação, que tende a se repetir no presente e no futuro. É alimentada pelos mecanismos formais (contratos) ou informais (costumes) que indexam os preços à variação passada da inflação. Por exemplo: reajustes salariais com base na correção monetária; reajustes tarifários com base em índices específicos; remarcação automática dos preços com base em tabelas etc.

A inflação inercial é difícil de ser combatida porque depende da mudança nas expectativas dos agentes econômicos em relação à política monetária do governo. Para isso, são necessárias medidas drásticas e críveis que consigam romper com o ciclo vicioso da indexação.

  • Inflação estrutural A inflação estrutural é causada por deficiências ou precariedades na infraestrutura e na cadeia produtiva de um país.
  • Essas falhas geram custos elevados de produção, transporte, armazenamento e distribuição, que são repassados aos consumidores finais.
  • A inflação estrutural pode ser provocada por fatores como falta de investimentos públicos ou privados, burocracia excessiva, corrupção, baixa competitividade, entre outros.
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Inflação espiral O conceito de inflação espiral é que ela se retroalimenta pela expectativa dos agentes econômicos (consumidores, produtores, trabalhadores) de que a inflação vai continuar subindo no futuro. Essa expectativa leva a um comportamento especulativo e preventivo, como estocagem de mercadorias, reajustes salariais acima da produtividade, aumento da demanda por bens duráveis e não duráveis etc.

  1. A inflação espiral pode ser desencadeada por choques externos ou internos que afetam a oferta ou a demanda agregada.
  2. Inflação global Inflação global: é o aumento de preços que ocorre em escala mundial ou em vários países ao mesmo tempo.
  3. Ela pode ser causada por fatores como elevação do preço do petróleo ou de outras commodities (matérias-primas) no mercado internacional, expansão monetária excessiva pelos bancos centrais das principais economias mundiais (como os Estados Unidos), guerras comerciais ou cambiais entre países etc.

A inflação global afeta principalmente os países importadores desses produtos ou dependentes dessas moedas. Inflação monetária Inflação monetária neste caso o aumento de preços é causado pelo excesso de oferta de moeda na economia em relação à demanda por bens e serviços.

  1. Esse excesso pode ser gerado pela emissão descontrolada de moeda pelo governo para financiar seus gastos públicos (déficit fiscal) ou pela expansão do crédito pelos bancos comerciais sem uma contrapartida na produção real.
  2. A inflação monetária reduz o valor da moeda e estimula a demanda agregada.
  3. Estagflação e Hiperinflação – Estagflação: é a combinação entre inflação elevada e estagnação econômica (baixo crescimento do produto interno bruto – PIB).

Esse fenômeno ocorre quando há um choque negativo na oferta agregada (como uma crise energética ou uma guerra), que reduz a capacidade produtiva do país e aumenta os custos de produção ao mesmo tempo em que há uma queda na demanda agregada (como uma recessão ou um desemprego elevado), que reduz o consumo e o investimento.

A estagflação gera um dilema para a política econômica: se tentar combater a inflação com medidas restritivas (como aumento da taxa de juros ou corte nos gastos públicos), agrava a recessão; se tentar estimular a atividade econômica com medidas expansionistas (como redução da taxa de juros ou aumento dos gastos públicos), alimenta a inflação.

– Hiperinflação: é o aumento acelerado e descontrolado dos preços em uma economia, chegando a níveis muito altos em curtos períodos (por exemplo, mais de 50% ao mês). A hiperinflação é causada por uma perda total da credibilidade da moeda nacional frente aos agentes econômicos, que passam a rejeitá-la como meio de troca e reserva de valor.

Política fiscal: consiste em ajustar os gastos públicos e os impostos de forma a equilibrar as contas do governo e evitar o déficit fiscal, que pode gerar pressão inflacionária pela emissão de moeda ou pelo aumento da dívida pública,Política monetária: consiste em regular a oferta de moeda e a taxa de juros de forma a controlar a demanda agregada e as expectativas dos agentes econômicos. Geralmente, o aumento da taxa de juros reduz o crédito, o consumo e o investimento, diminuindo assim a pressão sobre os preços,Gestão da oferta: consiste em ampliar a capacidade produtiva do país ou facilitar as importações de bens e serviços para aumentar a oferta agregada e reduzir os custos de produção. Isso pode ser feito por meio de investimentos em infraestrutura, educação, tecnologia, incentivos fiscais ou tarifários, entre outras medidas,Política de rendimentos: consiste em estabelecer limites ou regras para os reajustes salariais ou de preços administrados pelo governo (como energia elétrica, combustíveis, transportes etc.) para evitar que esses aumentos sejam repassados para os demais preços da economia. Essa medida pode ter um impacto negativo sobre a distribuição de renda ou sobre a qualidade dos serviços públicos.

Essas medidas devem ser aplicadas com cautela e coordenação entre as autoridades econômicas, levando em conta as causas e as consequências da inflação no curto e no longo prazo. Além disso, é importante que haja transparência e credibilidade na condução das políticas econômicas para garantir a confiança dos agentes econômicos e evitar choques externos ou internos que possam desestabilizar a economia.

Como é feito o cálculo da inflação?

Como ele é calculado? – O IBGE faz um levantamento mensal, em 13 áreas urbanas do País, de, aproximadamente, 430 mil preços em 30 mil locais. Todos esses preços são comparados com os preços do mês anterior, resultando num único valor que reflete a variação geral de preços ao consumidor no período.

Como se chama a inflação?

Queda no poder dos investimentos financeiros – Os rendimentos de investimentos financeiros também não são imunes aos efeitos da inflação, O rendimento real de um ativo deve ser calculado subtraindo do rendimento bruto a taxa de inflação, chegando ao rendimento líquido.

  1. O rendimento líquido de um investimento é o que representa o aumento real no poder de compra do investidor.
  2. Ao passo que a economia está vivendo um processo de alta inflação, os rendimentos reais se tornarão cada vez menores.
  3. Dessa forma, apesar dos ativos financeiros serem um bom mecanismo de defesa da inflação, os rendimentos derivados desses investimentos não estão imunes aos efeitos inflacionários.

Há vários índices que medem a inflação. Cada um possui alguma especificidade com relação a abrangência ou então são direcionados para preços de um determinado setor da economia ou de determinada cidade ou região. Dentre esses índices há dois que possuem um maior destaque no Brasil: IPCA e IGPM.

  1. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o principal índice de inflação para o Brasil.
  2. Esse índice inclusive é utilizado como índice oficial da inflação no Brasil,
  3. Ele é a referência para traçar as metas de inflação, bem como para as alterações na taxa de juros.
  4. O IPCA é calculado mensalmente pelo IBGE.

O cálculo é realizado do primeiro ao último dia de cada mês a partir da cesta de consumo pré-determinada. Além disso, esse índice abrange as famílias que ganham de 1 a 40 salários mínimos. Essa abrangência faz com que o IPCA seja um índice mais geral da economia.

As áreas de medição do custo de vida são as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Curitiba e Porto Alegre. Além dessas regiões, são levadas em conta na análise Brasília e as cidades de Goiânia e Campo Grande. Os índices do IPCA são enviados todo meio e fim de mês, respectivamente, referentes ao IPCA-15 – indicador parcial dos resultados do mês, importante para balizar as expectativas de mercado – e o IPCA, que agrupa o mês anterior.

A cesta de consumo analisada é escolhida a partir da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada pelo próprio IBGE. Tanto a lista quanto o peso de cada produto pode variar ao longo dos anos a depender dos hábitos de consumo da população. Os grupos de produtos e bens analisados e o peso de cada um em 2019 pode ser visto na tabela abaixo:

Bens e serviços no IPCA (Por participação %)
Alimentação e bebidas 24,63%
Habitação 16,16%
Artigos de Residência 3,93%
Vestuário 5,62%
Transportes 18,14%
Saúde e cuidados pessoais 12,21%
Despesas pessoais 10,86%
Educação 5,01%
Comunicação 3,44%
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img class=’aligncenter wp-image-189362 size-full’ src=’https://especiasmixtli.com/wp-content/uploads/2023/11/tejuwapynuwyshicanae.jpg’ alt=’O Que InflaçãO’ /> Outro índice de inflação que também é muito utilizado é o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), Esse índice é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IGP-M é composto por outros três índices e cada índice possui um peso específico na formação do IGP-M:

Índice de Preços por Atacado (IPA) – 60%Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – 30% Índice de Nacional de Custo de Construção (INCC) – 10%

O IGP-M também é calculado de forma mensal. Esse índice foi criado na década de 1980 por solicitação do setor empresarial, sobretudo do setor financeiro. Dado o período de alta inflação no Brasil e mudanças recorrentes no índices oficiais, eles solicitaram a criação de um índice com maior independência.

Na atualidade, o IGP-M é mais utilizado para reajustes de contrato de alugueis, seguros de saúde e tarifas públicas. Além desses dois índices há outros índices que são menos utilizados como o INPC, que realiza uma pesquisa similar ao IPCA mas com menor abrangência, sendo a medição da inflação apenas para famílias que recebem de 1 a 5 salários mínimos.

Há também o IPP, índice de preços ao produtor, voltado sobretudo para a indústria. O Que InflaçãO O controle da inflação é uma das metas institucionais do Banco Central do Brasil e da maioria dos países do mundo. Em geral, as medidas utilizadas para controle da inflação são no âmbito das políticas monetárias, Todavia, o governo e o BACEN não consegue exercer controle total sobre a inflação.

O que quer dizer a sigla IPCA?

O IPCA (sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ) é o índice oficial da inflação no país. Como o próprio nome sugere, ele indica a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços para o consumidor final (refletindo o consumo pessoal das famílias).

Qual é a inflação da Argentina?

Inflação na Argentina chega a 138,3% ao ano a duas semanas das eleições presidenciais | Economia | G1.

O que faz a inflação aumentar ou diminuir?

A inflação é causada por demanda alta, aumento de custos de produção, expectativas inflacionárias e maior emissão de moeda ou gastos governamentais, resultando em preços mais altos.

O que significa inflação de 5%?

Em outras palavras, se a inflação fecha o ano a 5%, isso significa que o seu dinheiro perdeu poder de compra nesse nível. Ou seja, os R$ 100 que você usava no supermercado no começo do ano comprariam R$ 95 em mercadorias um ano depois.

O que é inflação é bom?

A inflação é e tem sido um fenômeno altamente debatido na economia. Mesmo o uso da palavra «inflação» tem significados diferentes em diversos contextos. Muitos economistas, empresários e políticos sustentam que níveis moderados de inflação são necessários para impulsionar o consumo, assumindo que níveis mais altos de gastos são cruciais para o crescimento econômico.

  1. O Federal Reserve normalmente visa uma taxa anual de inflação para os EUA, acreditando que um nível de preços que aumenta lentamente mantém os negócios lucrativos e evita que os consumidores esperem por preços mais baixos antes de fazer compras.
  2. Há alguns, de fato, que acreditam que a função primária da inflação é prevenir a deflação.

Outros argumentam que a inflação é menos importante e até mesmo um obstáculo líquido para a economia. O aumento dos preços torna mais difícil economizar dinheiro, levando os indivíduos a se envolverem em estratégias de investimento mais arriscadas para aumentar ou mesmo manter sua riqueza.

Alguns afirmam que a mesma beneficia algumas empresas ou indivíduos em detrimento de outros. O que todos nós sabemos é que a inflação é frequentemente usada para descrever o impacto do aumento dos preços do petróleo ou dos alimentos na economia. Por exemplo, se o preço do petróleo passar de US$ 75 o barril para US$ 100 o barril, os preços dos insumos para as empresas aumentarão e os custos de transporte também e isso pode fazer com que muitos outros preços subam por consequência.

No entanto, a maioria dos economistas considera que a definição real de inflação é ligeiramente diferente. A inflação é uma função da oferta e demanda por dinheiro, o que significa que produzir relativamente mais dólares faz com que cada dólar se torne menos valioso, forçando o nível geral de preços a subir.

Quando a economia não está operando em capacidade, ou seja, quando não há mão de obra ou recursos utilizados, a inflação teoricamente ajuda a aumentar a produção. Mais dinheiro se traduz em mais gastos, o que equivale a mais demanda agregada. Mais demanda, por sua vez, aciona mais produção para atendê-la.

O economista John Maynard Keynes, por exemplo, acreditava que alguma inflação era necessária para prevenir o Paradoxo da Parcimônia. Esse paradoxo afirma que, se os preços ao consumidor caírem consistentemente porque o país está se tornando muito produtivo, os consumidores aprendem a adiar suas compras para esperar por um negócio melhor.

  • O efeito líquido desse paradoxo é reduzir a demanda agregada, levando a menos produção, demissões e uma economia vacilante.
  • A inflação também torna mais fácil para os devedores, que pagam seus empréstimos com dinheiro menos valioso do que o dinheiro que tomaram emprestado.
  • Isso incentiva a contração e concessão de empréstimos, o que novamente aumenta os gastos em todos os níveis.

Muitos acreditaram que existia uma relação inversa entre inflação e desemprego, e que o aumento do desemprego poderia ser combatido com o aumento da inflação. Essa relação foi definida na famosa curva de Phillips. A curva de Phillips foi um pouco desacreditada na década de 1970, quando os EUA experimentaram a estagflação.

Nos Estados Unidos, o Bureau of Labor Statistics (BLS) publica um relatório mensal sobre o Índice de Preços ao Consumidor (CPI). Esta é a medida padrão da inflação, baseada nos preços médios de uma cesta de bens de consumo. Milton Friedman a descreveu como o resultado de «muito dinheiro perseguindo poucos bens», revertendo em preços mais altos.

Às vezes, a inflação pode ser o resultado de um aumento na oferta monetária devido aos gastos do governo. Também pode ser o resultado do aumento da demanda ou da escassez de bens de consumo. Após a pandemia do COVID-19, a inflação aumentou acentuadamente nos Estados Unidos, em grande parte devido a gargalos na cadeia de suprimentos e gastos emergenciais do governo, incluindo cheques de estímulo enviados às famílias.

O que acontece quando a inflação cai?

Benefícios da inflação em queda – Uma inflação sob controle representa para o país uma economia sustentável que traz benefícios significativos para diferentes agentes sociais:

  • Preservação do poder de compra: quando o aumento de preços acontece de forma moderada, as famílias conseguem manter seu poder de compra. Isso quer dizer que os produtos e serviços ofertados na economia ficam mais acessíveis, o que pode resultar na saúde financeira de diferentes lares;
  • Estabilidade econômica: a inflação sob controle representa estabilidade, o que favorece o desenvolvimento econômico. Empreendedores, por exemplo, podem se beneficiar com uma diminuição de custos operacionais e, consequentemente, usar a oportunidade para expandir seus negócios.