Quais são os sintomas constipação intestinal?
Dificuldade na hora de evacuar fezes muito duras ou pouco volumosas; Impressão de evacuamento incompleto; Incômodo, alongamento e inchaço abdominal; Demais distúrbios digestivos.
O que a constipação intestinal pode causar?
A obstipação intestinal pode oferecer risco para a saúde quando ela não recebe a devida atenção porque a compactação e o ressecamento das fezes podem causar hemorroidas, fissura e prolapso anal; além disso, contribuir para a doença diverticular, problema que pode causar rupturas na parede intestinal. O intestino de cada pessoa funciona em um determinado ritmo, por isso, é considerado normal que a eliminação das fezes aconteça pelo menos três vezes por semana; mas quando a frequência é menor do que essa o quadro pode ser classificado como obstipação intestinal.
- Esse problema também é conhecido como constipação ou intestino preso.
- A pessoa faz a eliminação de fezes poucas vezes e sente desconforto na hora de evacuar devido à compactação do bolo fecal e o seu ressecamento.
- Muitas vezes, é preciso fazer força em excesso e as fezes não são eliminadas por completo e traumatizam o canal anal.
Por isso, a obstipação intestinal pode trazer alguns problemas para a saúde, e nós preparamos este artigo para explicar quais são eles. Continue lendo para conferir!
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O que fazer para aliviar a constipação intestinal?
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Portanto, em caso de persistência dos sintomas, busque atendimento médico para receber um tratamento adequado e controlar, assim, seus problemas de prisão de ventre. Está com dúvidas sobre problemas de saúde na região abdominal? Acompanhe os artigos do blog do Buscopan ! ONDE COMPRAR Com ação dupla: analgésica e antiespasmódica, o Buscoduo da caixinha laranja, é indicado para cólicas e dores na barriga de intensidade moderada. Sua fórmula contém Butilbrometo de escopolamina 10mg e paracetamol 500mg, por isso proporciona alívio rápido e prolongado! Saiba mais sobre Buscoduo! Buscoduo,
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Onde dói constipação intestinal?
Sintomas de constipação intestinal – Barriga inchada pode ser constipação intestinal. Outros sintomas são¹:
- Distensão abdominal (barriga inchada);
- Dor contínua ou pontadas na barriga;
- Cólicas;
- Evacuar menos de três vezes na semana;
- Dificuldade para evacuar;
- Fezes duras;
- Fezes secas;
- Sensação de evacuação incompleta;
- Esforço excessivo para evacuar.
Normalmente, a constipação intestinal causa inicialmente uma distensão assimétrica no lado direito do abdômen que só passa quando a evacuação ocorre¹. Outro sintoma de constipação intestinal é dor e pontada no tórax, um pouco mais raro, mas não incomum¹. Mas o principal alerta é a redução das idas ao banheiro. Em condições normais, uma pessoa evacua em períodos de intervalo entre 6 e 72 horas¹.
O que sente uma pessoa constipada?
Constipação – Constipação (obstipação, intestino «preso» ou «ressecado») refere-se a uma condição em que a freqüência de evacuações é baixa, com fezes freqüentemente endurecidas e secas. Isto geralmente decorre de absorção excessiva de água a partir das fezes, em virtude da passagem lenta do bolo fecal pelo cólon.
- Qualquer alteração ou desvio da rotina normal pode resultar em alteração do hábito intestinal.
- Certos medicamentos, incluindo ferro, analgésicos opiáceos, alguns anti-hipertensivos e muitos outros podem produzir constipação.
- Muitas pessoas na verdade acham que tem constipação quando na verdade o ritmo intestinal é normal.
Por exemplo, acham que é necessário evacuar todos os dias, e caso isto não ocorra procuram ajuda médica ou automedicam-se. Considera-se ritmo intestinal normal, as evacuações numa freqüência de três vezes por semana até três vezes por dia. Além disto existem pessoas que por natureza apresentam as fezes mais endurecidas, sem com isto caracterizar constipação. As pessoas com constipação freqüentemente reclamam de empachamento. Elas também podem notar pressão retal ou desconforto. «Gases», distensão abdominal e a sensação de evacuação incompleta também são queixas freqüentes. Um erro comum é ingerir grandes quantidades de fibras quando o corpo não está acostumado a isto.
- Neste caso, alguns defeitos colaterais (principalmente «gases») podem aparecer e desencorajá-lo no tratamento.
- Evite laxativos estimulantes (óleo mineral, bisacodil, etc).
- Um supositório ou um enema (medicação administrada via retal) são melhores se a constipação se tornar acentuada.
- Lembre que a constipação é um efeito colateral de vários medicamentos comumente utilizados, e isto pode ser revisto com seu médico.
Estas medidas simples geralmente trazem um resultado satisfatório. Trate bem seu aparelho digestivo, e ele será legal com você. Para entender constipação, é fundamental conhecer como o cólon (intestino grosso) trabalha. Ao chegar no início do cólon, as fezes apresentam-se como uma pasta líquida (conteúdo de 90% água).
Com os movimentos da parede muscular do intestino (peristalse), esta pasta é compactada, e principalmente, a água é absorvida. São os movimentos peristálticos que empurram as fezes em direção da saída (reto). Fezes endurecidas e secas típicas da constipação ocorrem quando a peristalse está muito lenta e o intestino absorve muita água.
Causas comuns de constipação:
Baixa ingesta de fibra. Baixa ingesta de água. Sedentarismo. Medicamentos. Síndrome do Intestino irritável. Mudanças no estilo de vida, viagem, idade. Gravidez. Uso abusivo de laxantes. Não respeitar o reflexo (vontade) de evacuar. Acidente vascular cerebral. AVC (derrame cerebral) Problemas do cólon e reto. Baixa ingestão de fibra.
A causa mais comum de constipação é a baixa ingesta de alimentos com fibras e o grande consumo de gorduras. As fibras, tanto solúveis como insolúveis, fazem parte das frutas, vegetais e cereais. Elas não são digeridas e também não são absorvidas pelo intestino delgado (órgão especializado na absorção dos nutrientes).
As fibras solúveis dissolvem na água tornando-se macia e pastosa. Já as insolúveis passam através do intestino sem alterar muito sua forma. Além disto, a fibra tem a capacidade de reter água, fazendo com que o bolo fecal tenha aspecto macio e volumoso. Isto ajuda a prevenir que as fezes tornem-se duras e secas, facilitando seu transporte.
Líquidos adicionam água ao intestino e incrementam o bolo fecal, tornando os movimentos peristálticos mais fáceis e eficientes. Já bebidas contendo cafeína e álcool apresentam efeito desidratante. Ausência de atividade física favorece a constipação, embora não se saiba especificamente por quê.
Analgésicos (especialmente narcótico). Antiácidos a base de alumínio e cálcio. Antihipertensivos (bloqueadores do canal de cálcio). Medicamento para o Mal de Parkinson. Antiespasmódicos. Antidepressivos. Suplementos de ferro. Diuréticos. Anticonvulsivantes.
Pessoas com a SII, tem dificuldade na evacuação devido a episódios de espasmo do intestino que acaba atrapalhando o movimento de propulsão das fezes. Alteração entre diarréia e constipação, distenção abdominal, flatulência também são outros sintomas. Embora os sintomas possam atrapalhar a qualidade de vida, jamais evoluem para alguma doença que ponha em risco a vida.
- Geralmente piora com o período de estress, ansiedade, entretanto não há nenhuma alteração encontrada em exames de sangue, fezes, exames de imagem, colonoscopia ou mesmo biópsia.
- Durante o período de gravidez, a mulher pode tornar-se constipada devido a alterações hormonais e pela compressão do útero aumentado de tamanho sobre o intestino grosso.
Idade avançada também afeta a regularidade do cólon pois geralmente cursa com diminuição do metabolismo e com isto diminuição da atividade do cólon e tônus muscular. Além disto, pessoas frequentemente têm dificuldade na evacuação ao viajar em virtude da mudança de rotina, horário e alimentação.
- Mitos sobre constipação levam ao uso abusivo de laxantes.
- Isto é frequente em pessoas que têm a preocupação do dever de evacuar diariamente.
- Laxativos não são de maneira geral necessários e podem acabar por tornar-se um hábito.
- O intestino grosso acaba por depender do uso de laxantes para ter seus movimentos peristáticos.
Com o tempo, os laxantes podem danificar as células nervosas da parede intestinal responsáveis pela coordenação dos movimentos, interferindo com a capacidade normal de contração do cólon (peristalse). Da mesma maneira, o uso constante de enemas pode levar a perda da função normal do cólon.
Ignorar o reflexo (vontade) de evacuar Pessoas que ignoram a vontade de evacuar podem eventualmente parar de sentir este reflexo, tornando-se constipada. Alguns têm dificuldade de evacuar em banheiros fora de casa, outros não vão ao banheiro por que estão ocupados ou por estress emocional. Tudo isto acaba por atrapalhar o hábito intestinal regular.
Doenças que causam constipação incluem alterações neurológicas, metabólicas e endócrinas e outras doenças sistêmicas que acabam por alterar o funcionamento global do organismo. Estas alterações diminuem a movimentação das fezes através do cólon, reto e ânus.
Alterações neurológicas Esclerose múltipla Doença de Parkinson Pseudo – obstrução intestinal idiopática Acidente vascular cerebral (derrame cerebral) Esclerose múltipla Lesões na medula espinhal Alterações metabólicas e endócrinas Diabetes Doenças da tireóide (Hiper ou hipotireoidismo) Uremia (mau funcionamento dos rins) Hipercalcemia (excesso de cálcio) Alterações sistêmicas Amiloidose Lúpus eritematoso sistêmico Esclerodermia Problemas com o cólon e o reto
Obstrução intestinal, aderência, diverticulose, tumores, estenose coloretal (estreitamento do intestino) e doença de Hirschsprung. Problemas com a função intestinal (Constipação intestinal crônica idiopática) Algumas pessoas têm constipação intestinal que não responde ao tratamento convencional.
- Esta condição rara, conhecida como constipação idiopática (origem desconhecida) pode estar relacionada com problemas na função intestinal (movimentos) decorrente da desregulação hormonal ou com o sistema de nervos e músculos responsáveis por toda função motora do órgão.
- Esta constipação dita funcional atinge todas as idades, sendo mais freqüente nas mulheres.
Inércia colônica e trânsito intestinal lento (retardado) são dois tipos de constipação funcional causados pela diminuição da atividade muscular. Estas alterações podem afetar todo o intestino grosso ou apenas sua parte final (cólon sigmóide). Os quadros de constipação funcional decorrente de alterações ao nível de reto e ânus são conhecidas por alterações anoretais ou anismus.
Estas alterações tendem ao não relaxamento da musculatura anoretal, responsáveis pela permissão da passagem das fezes nas evacuações. A consulta deve ser considerada quando ocorre qualquer mudança sustentada no hábito intestinal. Outros sintomas que indicam uma consulta sao: perda de peso, dor abdominal severa ou sangramento retal.
Estes sintomas podem estar sinalizando algum problema mais sério. Muitas doenças comuns de nosso sistema endócrino também podem levar à mudança no ritmo intestinal (diabetes e problemas na tireóide, por exemplo). Voltar Stein Office Ver no Google Maps Esadi Ver no Linkedin @esadi_blumenau Ver no Instagram @esadiblumenau Ver no Facebook Esadi Ver no Youtube (47) 3222-0432 Atendimento geral
Quanto tempo as fezes podem ficar no intestino?
Falamos tanto de digestão, má digestão, ‘fazer a digestão’, mas você sabe de fato como ela funciona? Entender esse processo é importante para cuidar do corpo da maneira correta. – Quando o assunto é digerir o alimento, é comum pensarmos logo no estômago, mas é bom lembrar que, na verdade, a digestão se inicia na boca.
É durante a mastigação que o alimento começa a ser triturado pelos dentes e vira uma espécie de massinha, com a ajuda da saliva. Da boca, a comida vai para o esôfago, um tubo que liga a garganta ao estômago. Por meio de movimentos chamados de peristálticos, que são involuntários e fazem que o bolo alimentar caminhe até chegar ao estômago.
Lembra que a comida começa a ser «quebrada» lá na boca? Bem, quando ela chega no estômago esse processo é levado ainda mais a sério. Esse órgão solta fortes ácidos e enzimas para quebrar ainda mais os alimentos, até virar uma pasta. No intestino delgado, essa pasta continua no processo de decomposição por meio de enzimas liberadas pelo pâncreas e pela bile do fígado.
- A bile é um composto que auxilia na digestão de gordura e elimina os resíduos do sangue.
- Aqui, o peristaltismo (aquelas contrações já vistas no esôfago) também está em ação, movimentando a comida e misturando-a com as secreções digestivas.
- É no intestino delgado que os nutrientes dos alimentos começam a ser levados para a corrente sanguínea, fazendo valer tudo aquilo que você comeu.
Depois que parte da comida já foi absorvida, restam alguns resíduos que não serão utilizadospelo corpo. Esses resíduos que sobraram do processo digestivo seguem para o intestino grosso, também por meio dos movimentos peristálticos. A água presente nessa espécie de pasta começa a ser removida, fazendo-a virar um bolo fecal.
- As fezes então são armazenadas em um local específico do intestino até serem evacuadas.
- Por incrível que pareça, esse processo de movimentação no intestino grosso dura cerca de 36 horas.
- Você deve estar pensando por que simples fezes levam tudo isso de tempo para irem embora do corpo.
- A questão é que o organismo gosta de aproveitar tudo -exatamente tudo- o que vem da sua boca, portanto demora um tempinho para coletar tudo o que for necessário.
As fezes em si, por mais que sejam restos de comida, também são formadas por bactérias que desempenham várias funções úteis. Elas sintetizam vitaminas, processam produtos residuais e partículas de alimentos e protegem contra bactérias nocivas. Depois de todo esse processo, quando o «estoque» fica cheio, o bolo fecal é eliminado pelo reto.
Quanto tempo pode durar uma constipação intestinal?
A constipação intestinal pode ser aguda ou crônica. A constipação intestinal aguda começa de forma súbita e perceptível. A constipação intestinal crônica pode começar de forma gradual e persistir durante meses ou anos. Muitas pessoas acreditam estar com constipação se não defecarem todos os dias.
- Porém, defecações diárias não são normais para todos.
- É normal evacuar entre 1 a 3 vezes por dia e 2 a 3 vezes por semana.
- Defecar menos frequentemente não indica, necessariamente, que existem problemas, a menos que ocorram alterações substanciais relativas aos padrões anteriores.
- O mesmo vale para a cor, o tamanho e a consistência das fezes.
As pessoas frequentemente culpam a constipação intestinal por muitos sintomas (como desconforto abdominal, náusea, fadiga e falta de apetite) que, na verdade, resultam de outros distúrbios (como síndrome do intestino irritável e depressão). As pessoas não devem esperar que todos os sintomas melhorem ao defecar diariamente e medidas para auxiliar os hábitos intestinais, como uso de laxantes e enemas, não devem ser exageradas., As complicações da constipação intestinal incluem Nas pessoas com constipação intestinal, às vezes ocorre uma compactação fecal, em que as fezes que se encontram na última parte do intestino grosso endurecem e bloqueiam completamente o trânsito das restantes.
A compactação fecal provoca cólicas, dor retal e esforços fortes, porém inúteis, para defecar. Muitas vezes, material mucoso e aquoso ou fezes líquidas vazam ao redor da obstrução, o que dá uma falsa impressão de diarreia (diarreia por transbordamento). A compactação fecal é especialmente comum entre idosos, particularmente em quem está acamado ou tem atividade física reduzida, mulheres grávidas e pessoas que receberam bário por via oral ou como enema para certos tipos de exames radiológicos.
As causas mais comuns da constipação intestinal incluem
Alterações na dieta (como menor ingestão de líquidos, dieta pobre em fibras e/ou alimentos favoráveis à constipação) Medicamentos que desaceleram o intestino Defecação desordenada Síndrome do intestino irritável (SII) com predomínio de constipação Abuso de laxantes
As causas alimentares são muito comuns. Desidratação causa constipação intestinal porque o corpo tenta conservar água no sangue através da absorção da água das fezes. As fezes com menos água são mais difíceis de passar. Frutas, verduras, cereais e outros alimentos contendo fibras são os laxantes naturais do trato digestivo. ). Outros medicamentos incluem hidróxido de alumínio (comum em antiácidos sem receita), subsalicilato de bismuto, certos medicamentos que reduzem a pressão arterial (anti-hipertensivos) e vários sedativos. As pessoas com SII podem ter fezes moles, defecação desordenada ou constipação intestinal.
Caso a SII seja geralmente acompanhada de constipação intestinal, ela é denominada SII com predomínio de obstipação. As pessoas que usam laxantes e/ou enemas com frequência perdem a capacidade de defecar sem tais auxílios. O resultado pode ser um círculo vicioso, com a constipação intestinal levando ao uso de mais laxantes e, por conseguinte, a mais obstipação.
A constipação é causada, por vezes, pela obstrução do intestino grosso. A obstrução pode ser causada por câncer, sobretudo no último segmento do intestino grosso, que bloqueia o trânsito das fezes. As pessoas que passaram por cirurgia abdominal podem vir a desenvolver obstrução, geralmente do intestino delgado, porque faixas de tecidos fibrosos (aderências) podem se formar ao redor do intestino e impedir o fluxo das fezes.
Alguns distúrbios e doenças que podem causar constipação intestinal incluem: glândula tireoide hipoativa ( hipotireoidismo Hipotireoidismo O hipotireoidismo é uma hipoatividade da tireoide que resulta na produção inadequada dos hormônios tireoidianos e na redução das funções vitais do corpo. A face fica edemaciada, a voz rouca.
leia mais ), concentrações elevadas de cálcio no sangue ( hipercalcemia Hipercalcemia (níveis altos de cálcio no sangue) Na hipercalcemia, os níveis de cálcio no sangue estão excessivamente altos. A presença de níveis elevados de cálcio pode ser causada por um problema nas glândulas paratireoides ou na dieta,. leia mais ) e doença de Parkinson Doença de Parkinson (DP) A doença de Parkinson é uma doença degenerativa e lentamente progressiva de áreas específicas do cérebro. É caracterizada pelo tremor quando os músculos estão em repouso (tremor de repouso). leia mais,
Pessoas com diabetes Diabetes mellitus (DM) O diabetes mellitus é uma doença na qual o organismo não produz uma quantidade suficiente de insulina ou não responde normalmente à insulina, fazendo com que o nível de açúcar (glicose) no sangue. leia mais com frequência desenvolvem danos aos nervos (neuropatia).
Se a neuropatia afetar os nervos do trato digestivo, o intestino pode desacelerar, resultando em constipação intestinal. Lesões na medula espinhal Lesões da medula espinhal e das vértebras A maioria das lesões da medula espinhal resulta de acidentes com veículos a motor, quedas, agressões e lesões provocadas por esportes. também podem interferir nos nervos intestinais e causar constipação intestinal. Nem todo episódio de constipação intestinal requer avaliação imediata por um médico. As seguintes informações podem ajudar a pessoa a decidir se a avaliação médica é necessária e a saber o que esperar durante a avaliação.
Abdômen distendido e inchado Vômitos Sangue nas fezes Perda de peso Nova ocorrência/piora de constipação intestinal grave em idosos
Pessoas com sinais de alerta devem consultar um médico imediatamente, a menos que os únicos sinais de alerta sejam perda de peso e/ou nova obstipação em idosos. Em tais casos, um atraso de alguns dias a uma semana não é prejudicial. Pessoas com constipação intestinal, mas nenhum sinal de alerta, devem ligar para o médico, que pode decidir quando precisam se consultar.
Dependendo dos outros sintomas e dos distúrbios conhecidos da pessoa, os médicos podem querer examinar a pessoa em alguns dias ou simplesmente recomendar tentativas de alterações na dieta e/ou um laxante suave. Primeiro, os médicos fazem perguntas sobre os sintomas e o histórico médico. Em seguida, o médico faz um exame físico.
O que eles concluem durante a avaliação do histórico e o exame físico geralmente sugerem uma causa para a constipação intestinal e os exames que podem ser necessários ( Algumas causas e características da constipação Algumas causas e características da constipação ). Durante a avaliação do histórico, os médicos fazem perguntas sobre:
Frequência e consistência das fezes e a necessidade de fazer esforço ou usar manobras (como empurrar a área entre o escroto ou a vagina e o ânus durante a defecação) Sensação de evacuação incompleta Satisfação após a defecação, incluindo a frequência e o período durante o qual as pessoas usaram laxantes ou enemas Dieta e nível de atividade física, particularmente qualquer alteração nesses fatores Uso de medicamentos com e sem receita (particularmente aqueles conhecidos por causar constipação intestinal)
Os médicos também perguntam sobre sintomas de distúrbios metabólicos (como hipotireoidismo e diabetes) e neurológicos (como lesões na coluna). Durante o exame físico, os médicos podem olhar o seguinte:
Sinais de doença presente em todo o corpo (sistêmica), incluindo perda de peso, febre e grave atrofia de músculos e tecido adiposo (caquexia) O abdômen, para verificar a presença de distensão e massas O reto, para verificar a presença de fissuras, hemorroidas, sangue ou massas (incluindo compactação fecal), bem como o tônus e a sensação do músculo anal
A necessidade dos testes depende do que os médicos encontrarem na anamnese e no exame físico, particularmente se estiverem presentes sinais de alerta. Quando a causa da constipação intestinal é clara (como devido a medicamentos, lesões ou repouso em cama), os médicos geralmente tratam os sintomas da pessoa e não realizam exames.
- Qualquer distúrbio subjacente causando constipação intestinal deve ser tratado.
- Quando possível, medicamentos que causam constipação são interrompidos ou modificados.
- A melhor forma de se prevenir a constipação é com uma combinação de atividade física, dieta rica em fibra e consumo adequado de líquidos.
Quando um medicamento com potencial de causar constipação intestinal é receitado e/ou as pessoas são colocadas em repouso na cama, os médicos geralmente dão um laxante e recomendam maior ingestão de fibras alimentares e líquidos, em vez de esperar o desenvolvimento da obstipação.
Dieta e comportamento Laxantes Enemas
Os médicos são cautelosos com o uso de laxantes, supositórios e enemas, porque estes podem causar diarreia, desidratação, cólicas e/ou dependência de laxantes. As pessoas com dores abdominais súbitas de causa desconhecida, doenças inflamatórias intestinais, obstrução intestinal, hemorragia gastrointestinal ou compactação fecal não devem usar laxantes ou enemas.
As pessoas precisam ingerir fibras suficientes em suas dietas (geralmente de 15 a 20 gramas por dia) para garantir a produção adequada do bolo fecal. Legumes, frutas e farelo de trigo são excelentes fontes de fibra. Muitas pessoas consideram conveniente adicionar duas ou três colheres de chá de farelo não refinado em cereais com alto conteúdo de fibra ou frutas, duas ou três vezes ao dia.
Para que isso tenha resultado, a ingestão de fibra deve ser acompanhada da ingestão de bastante líquido. As pessoas devem tentar alterar seus hábitos. Por exemplo, as pessoas deveriam tentar defecar no mesmo horário todos os dias, preferencialmente de 15 a 45 minutos depois do café da manhã, porque ingerir alimentos estimula o movimento no cólon.
- Supositórios de glicerina também podem ajudar as pessoas defecarem regularmente e sem pressa.
- As pessoas com defecação dissinérgica talvez precisem consultar terapeutas especializados para realizar treinamento por biofeedback.
- Alguns laxantes são seguros para uso em longo prazo.
- Outros laxantes devem ser usados apenas ocasionalmente.
Alguns laxantes são bons para evitar a constipação intestinal, outros para tratá-la. Há vários tipos de laxantes, incluindo os seguintes:
Agentes de aumento do bolo fecal Amolecedores do bolo fecal Agentes osmóticos Estimulantes Receptores de opioide mu
Os agentes de aumento do bolo fecal, como o farelo e o psílio (que também se encontra na fibra de muitas verduras), dão volume às fezes e absorvem água. O aumento do volume estimula as contrações naturais do intestino e fezes volumosas, que contêm mais água e são mais moles, com trânsito mais fácil.
Os agentes de aumento do bolo fecal atuam lenta e suavemente e são considerados um dos métodos mais seguros para promover defecações regulares. No geral, esses agentes são utilizados em pequenas quantidades inicialmente. A dose é aumentada de forma gradual até a regularidade ser atingida. As pessoas que utilizam agentes de aumento do bolo fecal devem beber líquidos sempre em abundância.
Esses agentes podem causar problemas com o aumento dos gases (flatulência) e inchaço. Amolecedores do bolo fecal, como docusato ou óleo mineral, agem lentamente para amolecer as fezes, facilitando sua passagem. Além disso, o discreto aumento do bolo fecal resultante desses medicamentos estimula as contrações naturais do intestino grosso, permitindo, assim, uma eliminação mais fácil.
- No entanto, para algumas pessoas, essa consistência amolecida das fezes é desagradável.
- Amolecedores do bolo fecal são melhores para pessoas que devem evitar esforços, como aquelas com hemorroidas ou que passaram por cirurgia abdominal recentemente.
- Os agentes osmóticos atraem grandes quantidades de água para o intestino grosso, tornando as fezes moles e fluidas.
O excesso de líquidos também distende as paredes do intestino, estimulando as contrações. Esses laxantes consistem em sais ou açúcares que são mal absorvidos. Eles podem causar retenção de líquidos em pessoas com doença renal ou cardíaca, especialmente quando dados em doses elevadas ou frequentes.
Em geral, laxantes osmóticos são razoavelmente seguros, mesmo quando usados regularmente. Entretanto, agentes osmóticos contendo magnésio e fosfato são absorvidos para a corrente sanguínea apenas parcialmente, podendo ser danosos a idosos, pessoas com insuficiência ou doença renal e pessoas que utilizam medicamentos que afetam a função renal (como diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina e bloqueadores do receptor da angiotensina II).
Embora seja uma ocorrência rara, algumas pessoas desenvolveram insuficiência renal ao tomarem laxantes com fosfato de sódio por via oral para eliminar as fezes do intestino antes de serem feitas radiografias do trato digestivo ou uma colonoscopia. Laxantes estimulantes (como fenolftaleína, bisacodil e antraquinonas) contêm substâncias irritantes, como senna e cáscara.
Essas substâncias estimulam as paredes do intestino grosso, fazendo com que elas se contraiam e movimentem as fezes. São úteis para a prevenção da constipação intestinal nas pessoas que estão utilizando medicamentos que quase certamente provocam obstipação, como os opioides. Laxantes estimulantes são utilizados frequentemente para esvaziar o intestino grosso antes da realização de exames diagnósticos.
Tomados via oral, os laxantes estimulantes tendem a provocar uma defecação semissólida em seis a oito horas, porém, comumente provocam cólicas. Assim como supositórios, os laxantes estimulantes geralmente entram em ação em 15 a 60 minutos. O uso prolongado de laxantes estimulantes pode provocar depósitos anormais de um pigmento escuro no revestimento do intestino grosso (um distúrbio denominado melanosis coli).
Outros efeitos colaterais incluem reações alérgicas e perda de eletrólitos do sangue. Igualmente, o intestino grosso pode se tornar dependente de laxantes estimulantes, levando à síndrome do intestino preguiçoso. Portanto, os laxantes estimulantes devem ser usados apenas por breves períodos. Bisacodil é um medicamento eficaz para constipação intestinal crônica.
Antraquinonas são encontradas na senna, cáscara sagrada, babosa e ruibarbo, e são componentes comuns de laxantes fitoterápicos e sem receita médica. A lubiprostona opera fazendo o intestino grosso secretar líquidos extras, o que facilita a passagem das fezes.
Ao contrário de outros laxantes estimulantes, a lubiprostona é segura para uso prolongado. Os antagonistas do receptor de opioide mu (por exemplo, metilnaltrexona, naloxegol, naldemedina e alvimopam) são medicamentos usados para tratar a constipação intestinal que não é aliviada por outras medidas. Esses fármacos são concebidos para bloquear os efeitos dos opioides sobre o intestino, sem interferir com o alívio da dor oferecido pelos opioides.
Os efeitos colaterais mais comuns incluem dor de estômago, diarreia, náuseas, vômitos e dor de cabeça. Os enemas esvaziam mecanicamente as fezes do reto e da parte inferior do intestino grosso. Os enemas de pequeno volume podem ser comprados em frascos flexíveis em farmácias. Eles também podem ser administrados com um dispositivo reutilizável de ampolas flexíveis.
No entanto, os enemas de pequeno volume tendem a ser inadequados, sobretudo para pessoas idosas, cuja capacidade do reto aumenta com a idade, já que a idade faz com que o reto se dilate mais facilmente. Os enemas de grande volume são administrados com uma bolsa para enema. Água pura frequentemente é o melhor líquido para utilizar como enema.
A água deve estar na temperatura ambiente ou levemente morna, nem quente nem fria. Cerca de 150 a 300 mililitros são suavemente inseridos pelo reto. (ATENÇÃO: Aplicar força em excesso é perigoso.) Logo depois, a água é expulsa, retirando as fezes. Vários ingredientes são, às vezes, adicionados aos enemas.
- Os enemas pré-embalados contêm, muitas vezes, pequenas quantidades de sais, geralmente fosfatos.
- Outros enemas contêm pequenas quantidades de sabão (enemas de espuma), que têm efeito de laxante estimulante, ou óleo mineral.
- No entanto, esses enemas têm poucas vantagens sobre a água pura.
- Os enemas de grande volume, chamados de enemas colônicos, são raramente utilizados na prática médica.
Os médicos utilizam enemas colônicos apenas em pessoas com prisão de ventre grave (constipação intestinal ou obstipação). Alguns praticantes de medicina alternativa utilizam enemas colônicos por acreditarem que a limpeza do intestino grosso traz benefícios.
São frequentemente adicionados chá, café e outras substâncias aos enemas colônicos, mas não está provado que tenham valor medicinal e tais produtos podem, inclusive, ser perigosos. A compactação fecal não pode ser tratada com alterações na dieta ou tomando-se laxantes. A compactação fecal é primeiramente tratada com enemas com água de torneira, seguidos por pequenos enemas de soluções preparadas comercialmente.
Se esses enemas não funcionarem, as fezes duras devem ser removidas por um médico ou enfermeiro com uso de um dedo enluvado. Esse procedimento é doloroso, portanto, frequentemente é aplicada uma anestesia (como pomada de lidocaína a 5%). Algumas pessoas precisam ser sedadas.
- Normalmente, aplica-se um enema após a remoção das fezes duras.
- O reto se expande à medida que a pessoa envelhece, e maior armazenamento de fezes no reto significa que idosos geralmente precisam de volumes maiores de fezes no reto para sentir a necessidade de defecar.
- O maior volume retal também permite que fezes duras se tornem compactadas.
Outros fatores comuns que levam à constipação intestinal em idosos incluem o uso mais frequente de medicamentos contra constipação intestinal, dieta pobre em fibras, quadros clínicos concomitantes (por exemplo, diabetes e tireoide hipoativa) e pouca atividade física.
Causas farmacológicas (por exemplo, o uso de medicamentos anticolinérgicos ou opioides) são comuns. Os médicos procuram por obstrução intestinal quando a obstipação é súbita e grave. Os sintomas podem ser tratados se não forem encontrados sinais de alerta e os médicos não descobrirem evidências de defecação desordenada.
Quantos dias uma pessoa pode ficar sem fazer cocô?
Quem passa muitos dias sem ir ao banheiro deve ficar de olho na sua ingestão diária de água e de fibras. Recentemente, as redes sociais ficaram em polvorosa porque a ex-bbb Viih Tube afirmou que estava há mais de um mês sem ir ao banheiro. Mas, afinal, isso é possível? Possível é, mas não é nada saudável, claro.
Há três anos, na Inglaterra, um jovem que foi preso por uso de drogas ficou 47 dias sem defecar em uma suposta tentativa de destruir evidências, segundo a BBC de Londres. Veja também: Sangue nas fezes e sangramento anal A prisão de ventre é diagnosticada quando o indivíduo vai ao banheiro menos de três vezes por semana e é necessário um esforço muito grande para conseguir evacuar.
É possível notar, também, que o estômago fica levemente distendido e o abdômen, endurecido. Normalmente, as mulheres são mais constipadas que os homens, por conta dos hormônios que produzem, numa proporção que vai de 1000 para 1. Segundo o especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio Libanês dr.
Rodrigo Barbosa, não existe uma regularidade certa para evacuar, mas o ideal é que você consiga defecar no máximo de três em três dias, «Tem gente que consegue fazer diariamente, mas isso não é uma regra. Tem gente que vai três vezes por dia. Até aí tudo bem, mais que isso também é preciso investigar.
De qualquer maneira, você sabe que seu intestino está funcionando bem quando o cocô não machuca, não sai ressecado e você não precisa fazer força.» Para ter um intestino funcionando como um relógio não há mistério, beba bastante água e aumente a ingestão de fibras, além de gorduras saudáveis.
Quando a constipação é preocupante?
Menos de três evacuações por semana. Dificuldade em esvaziar os intestinos sem muito esforço. A sensação de que você é incapaz de esvaziar completamente o seu intestino. A sensação de que há algo bloqueando seu intestino.
O que pode acontecer se ficar muito tempo sem fazer cocô?
A prisão de ventre pode causar basicamente dois tipos de complicações. A primeira, que é derivada do esforço e da dificuldade de fazer passar as fezes, é o desenvolvimento de lesões na região anal, que variam desde hemorroidas, plicomas e fissura anal até o prolapso do reto.
Quem tem constipação sente dor?
A constipação intestinal pode ser aguda ou crônica. A constipação intestinal aguda começa de forma súbita e perceptível. A constipação intestinal crônica pode começar de forma gradual e persistir durante meses ou anos. Muitas pessoas acreditam estar com constipação se não defecarem todos os dias.
Porém, defecações diárias não são normais para todos. É normal evacuar entre 1 a 3 vezes por dia e 2 a 3 vezes por semana. Defecar menos frequentemente não indica, necessariamente, que existem problemas, a menos que ocorram alterações substanciais relativas aos padrões anteriores. O mesmo vale para a cor, o tamanho e a consistência das fezes.
As pessoas frequentemente culpam a constipação intestinal por muitos sintomas (como desconforto abdominal, náusea, fadiga e falta de apetite) que, na verdade, resultam de outros distúrbios (como síndrome do intestino irritável e depressão). As pessoas não devem esperar que todos os sintomas melhorem ao defecar diariamente e medidas para auxiliar os hábitos intestinais, como uso de laxantes e enemas, não devem ser exageradas., As complicações da constipação intestinal incluem Nas pessoas com constipação intestinal, às vezes ocorre uma compactação fecal, em que as fezes que se encontram na última parte do intestino grosso endurecem e bloqueiam completamente o trânsito das restantes.
A compactação fecal provoca cólicas, dor retal e esforços fortes, porém inúteis, para defecar. Muitas vezes, material mucoso e aquoso ou fezes líquidas vazam ao redor da obstrução, o que dá uma falsa impressão de diarreia (diarreia por transbordamento). A compactação fecal é especialmente comum entre idosos, particularmente em quem está acamado ou tem atividade física reduzida, mulheres grávidas e pessoas que receberam bário por via oral ou como enema para certos tipos de exames radiológicos.
As causas mais comuns da constipação intestinal incluem
Alterações na dieta (como menor ingestão de líquidos, dieta pobre em fibras e/ou alimentos favoráveis à constipação) Medicamentos que desaceleram o intestino Defecação desordenada Síndrome do intestino irritável (SII) com predomínio de constipação Abuso de laxantes
As causas alimentares são muito comuns. Desidratação causa constipação intestinal porque o corpo tenta conservar água no sangue através da absorção da água das fezes. As fezes com menos água são mais difíceis de passar. Frutas, verduras, cereais e outros alimentos contendo fibras são os laxantes naturais do trato digestivo. ). Outros medicamentos incluem hidróxido de alumínio (comum em antiácidos sem receita), subsalicilato de bismuto, certos medicamentos que reduzem a pressão arterial (anti-hipertensivos) e vários sedativos. As pessoas com SII podem ter fezes moles, defecação desordenada ou constipação intestinal.
Caso a SII seja geralmente acompanhada de constipação intestinal, ela é denominada SII com predomínio de obstipação. As pessoas que usam laxantes e/ou enemas com frequência perdem a capacidade de defecar sem tais auxílios. O resultado pode ser um círculo vicioso, com a constipação intestinal levando ao uso de mais laxantes e, por conseguinte, a mais obstipação.
A constipação é causada, por vezes, pela obstrução do intestino grosso. A obstrução pode ser causada por câncer, sobretudo no último segmento do intestino grosso, que bloqueia o trânsito das fezes. As pessoas que passaram por cirurgia abdominal podem vir a desenvolver obstrução, geralmente do intestino delgado, porque faixas de tecidos fibrosos (aderências) podem se formar ao redor do intestino e impedir o fluxo das fezes.
Alguns distúrbios e doenças que podem causar constipação intestinal incluem: glândula tireoide hipoativa ( hipotireoidismo Hipotireoidismo O hipotireoidismo é uma hipoatividade da tireoide que resulta na produção inadequada dos hormônios tireoidianos e na redução das funções vitais do corpo. A face fica edemaciada, a voz rouca.
leia mais ), concentrações elevadas de cálcio no sangue ( hipercalcemia Hipercalcemia (níveis altos de cálcio no sangue) Na hipercalcemia, os níveis de cálcio no sangue estão excessivamente altos. A presença de níveis elevados de cálcio pode ser causada por um problema nas glândulas paratireoides ou na dieta,. leia mais ) e doença de Parkinson Doença de Parkinson (DP) A doença de Parkinson é uma doença degenerativa e lentamente progressiva de áreas específicas do cérebro. É caracterizada pelo tremor quando os músculos estão em repouso (tremor de repouso). leia mais,
- Pessoas com diabetes Diabetes mellitus (DM) O diabetes mellitus é uma doença na qual o organismo não produz uma quantidade suficiente de insulina ou não responde normalmente à insulina, fazendo com que o nível de açúcar (glicose) no sangue.
- Leia mais com frequência desenvolvem danos aos nervos (neuropatia).
Se a neuropatia afetar os nervos do trato digestivo, o intestino pode desacelerar, resultando em constipação intestinal. Lesões na medula espinhal Lesões da medula espinhal e das vértebras A maioria das lesões da medula espinhal resulta de acidentes com veículos a motor, quedas, agressões e lesões provocadas por esportes. também podem interferir nos nervos intestinais e causar constipação intestinal. Nem todo episódio de constipação intestinal requer avaliação imediata por um médico. As seguintes informações podem ajudar a pessoa a decidir se a avaliação médica é necessária e a saber o que esperar durante a avaliação.
Abdômen distendido e inchado Vômitos Sangue nas fezes Perda de peso Nova ocorrência/piora de constipação intestinal grave em idosos
Pessoas com sinais de alerta devem consultar um médico imediatamente, a menos que os únicos sinais de alerta sejam perda de peso e/ou nova obstipação em idosos. Em tais casos, um atraso de alguns dias a uma semana não é prejudicial. Pessoas com constipação intestinal, mas nenhum sinal de alerta, devem ligar para o médico, que pode decidir quando precisam se consultar.
Dependendo dos outros sintomas e dos distúrbios conhecidos da pessoa, os médicos podem querer examinar a pessoa em alguns dias ou simplesmente recomendar tentativas de alterações na dieta e/ou um laxante suave. Primeiro, os médicos fazem perguntas sobre os sintomas e o histórico médico. Em seguida, o médico faz um exame físico.
O que eles concluem durante a avaliação do histórico e o exame físico geralmente sugerem uma causa para a constipação intestinal e os exames que podem ser necessários ( Algumas causas e características da constipação Algumas causas e características da constipação ). Durante a avaliação do histórico, os médicos fazem perguntas sobre:
Frequência e consistência das fezes e a necessidade de fazer esforço ou usar manobras (como empurrar a área entre o escroto ou a vagina e o ânus durante a defecação) Sensação de evacuação incompleta Satisfação após a defecação, incluindo a frequência e o período durante o qual as pessoas usaram laxantes ou enemas Dieta e nível de atividade física, particularmente qualquer alteração nesses fatores Uso de medicamentos com e sem receita (particularmente aqueles conhecidos por causar constipação intestinal)
Os médicos também perguntam sobre sintomas de distúrbios metabólicos (como hipotireoidismo e diabetes) e neurológicos (como lesões na coluna). Durante o exame físico, os médicos podem olhar o seguinte:
Sinais de doença presente em todo o corpo (sistêmica), incluindo perda de peso, febre e grave atrofia de músculos e tecido adiposo (caquexia) O abdômen, para verificar a presença de distensão e massas O reto, para verificar a presença de fissuras, hemorroidas, sangue ou massas (incluindo compactação fecal), bem como o tônus e a sensação do músculo anal
A necessidade dos testes depende do que os médicos encontrarem na anamnese e no exame físico, particularmente se estiverem presentes sinais de alerta. Quando a causa da constipação intestinal é clara (como devido a medicamentos, lesões ou repouso em cama), os médicos geralmente tratam os sintomas da pessoa e não realizam exames.
- Qualquer distúrbio subjacente causando constipação intestinal deve ser tratado.
- Quando possível, medicamentos que causam constipação são interrompidos ou modificados.
- A melhor forma de se prevenir a constipação é com uma combinação de atividade física, dieta rica em fibra e consumo adequado de líquidos.
Quando um medicamento com potencial de causar constipação intestinal é receitado e/ou as pessoas são colocadas em repouso na cama, os médicos geralmente dão um laxante e recomendam maior ingestão de fibras alimentares e líquidos, em vez de esperar o desenvolvimento da obstipação.
Dieta e comportamento Laxantes Enemas
Os médicos são cautelosos com o uso de laxantes, supositórios e enemas, porque estes podem causar diarreia, desidratação, cólicas e/ou dependência de laxantes. As pessoas com dores abdominais súbitas de causa desconhecida, doenças inflamatórias intestinais, obstrução intestinal, hemorragia gastrointestinal ou compactação fecal não devem usar laxantes ou enemas.
- As pessoas precisam ingerir fibras suficientes em suas dietas (geralmente de 15 a 20 gramas por dia) para garantir a produção adequada do bolo fecal.
- Legumes, frutas e farelo de trigo são excelentes fontes de fibra.
- Muitas pessoas consideram conveniente adicionar duas ou três colheres de chá de farelo não refinado em cereais com alto conteúdo de fibra ou frutas, duas ou três vezes ao dia.
Para que isso tenha resultado, a ingestão de fibra deve ser acompanhada da ingestão de bastante líquido. As pessoas devem tentar alterar seus hábitos. Por exemplo, as pessoas deveriam tentar defecar no mesmo horário todos os dias, preferencialmente de 15 a 45 minutos depois do café da manhã, porque ingerir alimentos estimula o movimento no cólon.
Supositórios de glicerina também podem ajudar as pessoas defecarem regularmente e sem pressa. As pessoas com defecação dissinérgica talvez precisem consultar terapeutas especializados para realizar treinamento por biofeedback. Alguns laxantes são seguros para uso em longo prazo. Outros laxantes devem ser usados apenas ocasionalmente.
Alguns laxantes são bons para evitar a constipação intestinal, outros para tratá-la. Há vários tipos de laxantes, incluindo os seguintes:
Agentes de aumento do bolo fecal Amolecedores do bolo fecal Agentes osmóticos Estimulantes Receptores de opioide mu
Os agentes de aumento do bolo fecal, como o farelo e o psílio (que também se encontra na fibra de muitas verduras), dão volume às fezes e absorvem água. O aumento do volume estimula as contrações naturais do intestino e fezes volumosas, que contêm mais água e são mais moles, com trânsito mais fácil.
- Os agentes de aumento do bolo fecal atuam lenta e suavemente e são considerados um dos métodos mais seguros para promover defecações regulares.
- No geral, esses agentes são utilizados em pequenas quantidades inicialmente.
- A dose é aumentada de forma gradual até a regularidade ser atingida.
- As pessoas que utilizam agentes de aumento do bolo fecal devem beber líquidos sempre em abundância.
Esses agentes podem causar problemas com o aumento dos gases (flatulência) e inchaço. Amolecedores do bolo fecal, como docusato ou óleo mineral, agem lentamente para amolecer as fezes, facilitando sua passagem. Além disso, o discreto aumento do bolo fecal resultante desses medicamentos estimula as contrações naturais do intestino grosso, permitindo, assim, uma eliminação mais fácil.
- No entanto, para algumas pessoas, essa consistência amolecida das fezes é desagradável.
- Amolecedores do bolo fecal são melhores para pessoas que devem evitar esforços, como aquelas com hemorroidas ou que passaram por cirurgia abdominal recentemente.
- Os agentes osmóticos atraem grandes quantidades de água para o intestino grosso, tornando as fezes moles e fluidas.
O excesso de líquidos também distende as paredes do intestino, estimulando as contrações. Esses laxantes consistem em sais ou açúcares que são mal absorvidos. Eles podem causar retenção de líquidos em pessoas com doença renal ou cardíaca, especialmente quando dados em doses elevadas ou frequentes.
- Em geral, laxantes osmóticos são razoavelmente seguros, mesmo quando usados regularmente.
- Entretanto, agentes osmóticos contendo magnésio e fosfato são absorvidos para a corrente sanguínea apenas parcialmente, podendo ser danosos a idosos, pessoas com insuficiência ou doença renal e pessoas que utilizam medicamentos que afetam a função renal (como diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina e bloqueadores do receptor da angiotensina II).
Embora seja uma ocorrência rara, algumas pessoas desenvolveram insuficiência renal ao tomarem laxantes com fosfato de sódio por via oral para eliminar as fezes do intestino antes de serem feitas radiografias do trato digestivo ou uma colonoscopia. Laxantes estimulantes (como fenolftaleína, bisacodil e antraquinonas) contêm substâncias irritantes, como senna e cáscara.
Essas substâncias estimulam as paredes do intestino grosso, fazendo com que elas se contraiam e movimentem as fezes. São úteis para a prevenção da constipação intestinal nas pessoas que estão utilizando medicamentos que quase certamente provocam obstipação, como os opioides. Laxantes estimulantes são utilizados frequentemente para esvaziar o intestino grosso antes da realização de exames diagnósticos.
Tomados via oral, os laxantes estimulantes tendem a provocar uma defecação semissólida em seis a oito horas, porém, comumente provocam cólicas. Assim como supositórios, os laxantes estimulantes geralmente entram em ação em 15 a 60 minutos. O uso prolongado de laxantes estimulantes pode provocar depósitos anormais de um pigmento escuro no revestimento do intestino grosso (um distúrbio denominado melanosis coli).
Outros efeitos colaterais incluem reações alérgicas e perda de eletrólitos do sangue. Igualmente, o intestino grosso pode se tornar dependente de laxantes estimulantes, levando à síndrome do intestino preguiçoso. Portanto, os laxantes estimulantes devem ser usados apenas por breves períodos. Bisacodil é um medicamento eficaz para constipação intestinal crônica.
Antraquinonas são encontradas na senna, cáscara sagrada, babosa e ruibarbo, e são componentes comuns de laxantes fitoterápicos e sem receita médica. A lubiprostona opera fazendo o intestino grosso secretar líquidos extras, o que facilita a passagem das fezes.
- Ao contrário de outros laxantes estimulantes, a lubiprostona é segura para uso prolongado.
- Os antagonistas do receptor de opioide mu (por exemplo, metilnaltrexona, naloxegol, naldemedina e alvimopam) são medicamentos usados para tratar a constipação intestinal que não é aliviada por outras medidas.
- Esses fármacos são concebidos para bloquear os efeitos dos opioides sobre o intestino, sem interferir com o alívio da dor oferecido pelos opioides.
Os efeitos colaterais mais comuns incluem dor de estômago, diarreia, náuseas, vômitos e dor de cabeça. Os enemas esvaziam mecanicamente as fezes do reto e da parte inferior do intestino grosso. Os enemas de pequeno volume podem ser comprados em frascos flexíveis em farmácias. Eles também podem ser administrados com um dispositivo reutilizável de ampolas flexíveis.
No entanto, os enemas de pequeno volume tendem a ser inadequados, sobretudo para pessoas idosas, cuja capacidade do reto aumenta com a idade, já que a idade faz com que o reto se dilate mais facilmente. Os enemas de grande volume são administrados com uma bolsa para enema. Água pura frequentemente é o melhor líquido para utilizar como enema.
A água deve estar na temperatura ambiente ou levemente morna, nem quente nem fria. Cerca de 150 a 300 mililitros são suavemente inseridos pelo reto. (ATENÇÃO: Aplicar força em excesso é perigoso.) Logo depois, a água é expulsa, retirando as fezes. Vários ingredientes são, às vezes, adicionados aos enemas.
- Os enemas pré-embalados contêm, muitas vezes, pequenas quantidades de sais, geralmente fosfatos.
- Outros enemas contêm pequenas quantidades de sabão (enemas de espuma), que têm efeito de laxante estimulante, ou óleo mineral.
- No entanto, esses enemas têm poucas vantagens sobre a água pura.
- Os enemas de grande volume, chamados de enemas colônicos, são raramente utilizados na prática médica.
Os médicos utilizam enemas colônicos apenas em pessoas com prisão de ventre grave (constipação intestinal ou obstipação). Alguns praticantes de medicina alternativa utilizam enemas colônicos por acreditarem que a limpeza do intestino grosso traz benefícios.
São frequentemente adicionados chá, café e outras substâncias aos enemas colônicos, mas não está provado que tenham valor medicinal e tais produtos podem, inclusive, ser perigosos. A compactação fecal não pode ser tratada com alterações na dieta ou tomando-se laxantes. A compactação fecal é primeiramente tratada com enemas com água de torneira, seguidos por pequenos enemas de soluções preparadas comercialmente.
Se esses enemas não funcionarem, as fezes duras devem ser removidas por um médico ou enfermeiro com uso de um dedo enluvado. Esse procedimento é doloroso, portanto, frequentemente é aplicada uma anestesia (como pomada de lidocaína a 5%). Algumas pessoas precisam ser sedadas.
- Normalmente, aplica-se um enema após a remoção das fezes duras.
- O reto se expande à medida que a pessoa envelhece, e maior armazenamento de fezes no reto significa que idosos geralmente precisam de volumes maiores de fezes no reto para sentir a necessidade de defecar.
- O maior volume retal também permite que fezes duras se tornem compactadas.
Outros fatores comuns que levam à constipação intestinal em idosos incluem o uso mais frequente de medicamentos contra constipação intestinal, dieta pobre em fibras, quadros clínicos concomitantes (por exemplo, diabetes e tireoide hipoativa) e pouca atividade física.
Causas farmacológicas (por exemplo, o uso de medicamentos anticolinérgicos ou opioides) são comuns. Os médicos procuram por obstrução intestinal quando a obstipação é súbita e grave. Os sintomas podem ser tratados se não forem encontrados sinais de alerta e os médicos não descobrirem evidências de defecação desordenada.
Quantos quilos de fezes nosso intestino armazena?
Quanto de cocô o intestino consegue armazenar? – Essa é uma boa pergunta. Embora não exista um consenso médico, a literatura especializada tem alguns registros de pessoas que armazenaram quilos (sim, quilos!) de cocô dentro do corpo.
- Uma dessas histórias ocorreu em 2017, na China, quando após o acúmulo de nada menos que 28 libras (cerca de 12,7 quilos) de fezes no órgão.
- Felizmente, o caso é uma raridade: o paciente em questão sofre de uma condição chamada doença de Hirschsprung, também conhecida como megacólon congênito.
- O problema é caracterizado por uma falta de inervação do intestino grosso (que inclui aí o cólon), geralmente em sua porção final, impedindo que as contrações para eliminar as fezes ocorram —o que causa seu acúmulo.
- Nesses casos, assim como ocorreu com o paciente chinês, é preciso remover a parte problemática do órgão e reconstruir o intestino para que ele volte a ser funcional.
Quantas vezes a pessoa tem que defecar por dia?
Todo mundo faz cocô, mas nem todos precisamos fazer cocô todos os dias. Isso é um equívoco, disse o gastroenterologista Dr. Folasade May, professor associado da Escola de Medicina David Geffen da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. «Eu até tenho pessoas que tentam marcar consultas, porque dizem: ‘Oh, parei de evacuar todos os dias há alguns anos'», disse May. Receba, em primeira mão, as principais notícias da CNN Brasil no seu WhatsApp! Inscrever-se Essa noção provavelmente deriva de uma crença da era vitoriana de que evacuar diariamente o torna mais saudável, disse o Dr. Michael Camilleri, consultor e professor da divisão de gastroenterologia e hepatologia da Mayo Clinic, em Minnesota. Não necessariamente.
- A maioria das pessoas terá entre uma evacuação de três vezes ao dia a três vezes por semana», acrescentou May.
- Em qualquer lugar nesse intervalo, consideramos normal.» Quando se trata de movimentos intestinais como medida de saúde, a frequência não é o único fator importante,
- E vários fatores podem influenciar a frequência com que fazemos cocô, incluindo dieta, hidratação, estresse, idade, uso de medicamentos e circunstâncias sociais, disse a Dra.
Trisha Pasricha, gastroenterologista do Massachusetts General Hospital e instrutora de medicina na Harvard Medical School.
Quantas vezes por semana é normal defecar?
Proctomais | Sobre | Notícias | Notícias Constipação, também chamada de «prisão de ventre», é um sintoma com significado diferente para cada pessoa. Mais frequentemente se refere a movimentos intestinais infrequentes, mas pode também se referir a diminuição do volume das fezes, esforço evacuatório exagerado durante a defecação e sensação de evacuação incompleta.
Ainda pode ser definida como a necessidade de enemas, supositórios ou laxativos para manter a regularidade do intestino. Para a maioria da pessoas é considerado normal defecar de 3 vezes por dia até 3 vezes por semana. Outras pessoas podem ficar até uma semana ou mais sem defecar, não experimentando desconforto ou prejuízo.
Os hábitos intestinais normais são afetados pela dieta. A maioria das pessoas tem um dieta pobre em fibras. O recomendado é ingerir 25-30g por dia de fibras e 2 litros de líquidos por dia para atingir uma função intestinal adequada. Exercícios também são benéficos para manter uma função intestinal normal.
- Cerca de 80% das pessoas sofrerão de constipação intestinal em algum ponto de suas vidas, sendo curtos períodos de constipação considerados normais.
- Constipação pode ser diagnosticada se as evacuações ocorrerem menos de 3 vezes por semana repetidamente.
- A falsa idéia de que todas as pessoas devem evacuar ao menos uma vez ao dia tem levado ao uso abusivo de laxativos pelos pacientes.
O que causa constipação? Existem muitas causas, possivelmente simultâneas, incluindo uma ingestão inadequada de fibras e líquidos, estilo de vida sedentário e componentes ambientais. A constipação pode ser agravada por viagens, gestação ou alteração de dieta.
Em algumas pessoas pode ser resultado da evitação evacuatória repetida, isto é, suprimir repetitivamente a vontade evacuatória. Causas mais sérias de constipação incluem estreitamentos colônicos ou tumores, portanto é recomendado buscar avaliação de um coloproctologista caso os sintomas não melhorem.
Pacientes paraplégicos frequentemente apresentam constipação. Constipação também pode ser um sintoma do diabetes melitos. Pode associar-se com doenças como esclerodermia, doenças da tireóide, esclerose múltipla, doença de Parkinson entre outras. As medicações podem causar constipação? Sim.
Muitas medicações incluindo analgésicos, antidepressivos, tranquilizantes, anti-hipertensivos, diuréticos, suplementos de ferro e de cálcio e antiácidos contendo alumínio podem diminuir os movimentos do cólon e piorar a constipação. Quando devo procurar um coloproctologista? Qualquer alteração persistente no hábito intestinal, seja aumento ou diminuição da frequência evacuatória, do tamanho das fezes ou da dificuldade de evacuar necessita ser avaliado.
Se os sintomas persistirem por mais de 3 semanas é altamente recomendado que você procure o coloproctologista. Caso ocorra sangramento consulte seu coloproctologista imediatamente. Como podemos determinar a causa da constipação? A constipação pode ter muitas causas sendo importante identifica-las para que o tratamento possa ser o mais simples e específico possível.
Seu proctologista vai querer excluir causas anatômicas como estreitamentos ou tumores de intestino. O toque retal é em geral o primeiro passo já que é relativamente simples e pode gerar pistas importantes para a causa do problema. Realizar exame do intestino com a colonoscopia pode esclarecer o problema e excluir condições sérias como pólipos, tumores ou doença diverticular.
Caso um problema anatômico seja identificado o tratamento pode ser direcionado para a correção da anormalidade. Outros testes podem identificar causas funcionais específicas para direcionar o tratamento. Por exemplo, tempo de trânsito colônico no qual o paciente engole uma cápsula contendo marcadores que podem evidenciar alteração na motilidade intestinal.
Outros estudos fisiológicos avaliam as funções do ânus e do reto. Esses testes podem envolver a avaliação da musculatura anal como a manometria anoretal. Em muitos casos nenhuma causa anatômica ou funcional específica é identificada e a constipação é dita inespecífica. Como é feito o tratamento? A grande maioria dos pacientes são tratados com sucesso com a adição de fibras na dieta junto com o aumento da ingesta hídrica.
Seu coloproctologista também pode recomendar alterações do estilo de vida. Suplementos alimentares com fibras podem promover benefício, enemas ou supositórios devem ser usados apenas sob orientação e acompanhamento do coloproctologista. Determinar uma hora específica do dia para evacuar pode ser de grande valia para alguns pacientes.
Quando a constipação é preocupante?
Menos de três evacuações por semana. Dificuldade em esvaziar os intestinos sem muito esforço. A sensação de que você é incapaz de esvaziar completamente o seu intestino. A sensação de que há algo bloqueando seu intestino.
O que acontece se a pessoa ficar muito tempo sem evacuar?
A prisão de ventre pode causar basicamente dois tipos de complicações. A primeira, que é derivada do esforço e da dificuldade de fazer passar as fezes, é o desenvolvimento de lesões na região anal, que variam desde hemorroidas, plicomas e fissura anal até o prolapso do reto.
O que acontece quando a pessoa não consegue evacuar?
Causas da prisão de ventre – As causas mais comuns da prisão de ventre costumam ser dieta pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos, sedentarismo e consumo excessivo de proteína animal e de alimentos industrializados. Não atender à urgência para evacuar quando ela se manifesta também pode comprometer o funcionamento regular dos intestinos.
A prisão de ventre também pode estar associada a doenças do cólon e do reto, como diverticulose, hemorroidas, fissuras anais e câncer colorretal, Pode, ainda, ser provocada pelo uso de certos medicamentos e por alterações neurológicas e do metabolismo. Estresse, depressão e ansiedade são outras ocorrências capazes de interferir nos hábitos intestinais.
A complicação mais comum da constipação é o fecaloma, massa compacta de fezes endurecidas, que se deposita no reto ou no cólon sigmoide (parte final do cólon ), e interrompe o trânsito intestinal. A tendência é o fecaloma aparecer mais nas pessoas com dificuldade de locomoção, como os idosos acamados e os cadeirantes.
O que acontece quando as fezes não sai?
Constipação – Constipação (obstipação, intestino «preso» ou «ressecado») refere-se a uma condição em que a freqüência de evacuações é baixa, com fezes freqüentemente endurecidas e secas. Isto geralmente decorre de absorção excessiva de água a partir das fezes, em virtude da passagem lenta do bolo fecal pelo cólon.
- Qualquer alteração ou desvio da rotina normal pode resultar em alteração do hábito intestinal.
- Certos medicamentos, incluindo ferro, analgésicos opiáceos, alguns anti-hipertensivos e muitos outros podem produzir constipação.
- Muitas pessoas na verdade acham que tem constipação quando na verdade o ritmo intestinal é normal.
Por exemplo, acham que é necessário evacuar todos os dias, e caso isto não ocorra procuram ajuda médica ou automedicam-se. Considera-se ritmo intestinal normal, as evacuações numa freqüência de três vezes por semana até três vezes por dia. Além disto existem pessoas que por natureza apresentam as fezes mais endurecidas, sem com isto caracterizar constipação. As pessoas com constipação freqüentemente reclamam de empachamento. Elas também podem notar pressão retal ou desconforto. «Gases», distensão abdominal e a sensação de evacuação incompleta também são queixas freqüentes. Um erro comum é ingerir grandes quantidades de fibras quando o corpo não está acostumado a isto.
- Neste caso, alguns defeitos colaterais (principalmente «gases») podem aparecer e desencorajá-lo no tratamento.
- Evite laxativos estimulantes (óleo mineral, bisacodil, etc).
- Um supositório ou um enema (medicação administrada via retal) são melhores se a constipação se tornar acentuada.
- Lembre que a constipação é um efeito colateral de vários medicamentos comumente utilizados, e isto pode ser revisto com seu médico.
Estas medidas simples geralmente trazem um resultado satisfatório. Trate bem seu aparelho digestivo, e ele será legal com você. Para entender constipação, é fundamental conhecer como o cólon (intestino grosso) trabalha. Ao chegar no início do cólon, as fezes apresentam-se como uma pasta líquida (conteúdo de 90% água).
- Com os movimentos da parede muscular do intestino (peristalse), esta pasta é compactada, e principalmente, a água é absorvida.
- São os movimentos peristálticos que empurram as fezes em direção da saída (reto).
- Fezes endurecidas e secas típicas da constipação ocorrem quando a peristalse está muito lenta e o intestino absorve muita água.
Causas comuns de constipação:
Baixa ingesta de fibra. Baixa ingesta de água. Sedentarismo. Medicamentos. Síndrome do Intestino irritável. Mudanças no estilo de vida, viagem, idade. Gravidez. Uso abusivo de laxantes. Não respeitar o reflexo (vontade) de evacuar. Acidente vascular cerebral. AVC (derrame cerebral) Problemas do cólon e reto. Baixa ingestão de fibra.
A causa mais comum de constipação é a baixa ingesta de alimentos com fibras e o grande consumo de gorduras. As fibras, tanto solúveis como insolúveis, fazem parte das frutas, vegetais e cereais. Elas não são digeridas e também não são absorvidas pelo intestino delgado (órgão especializado na absorção dos nutrientes).
- As fibras solúveis dissolvem na água tornando-se macia e pastosa.
- Já as insolúveis passam através do intestino sem alterar muito sua forma.
- Além disto, a fibra tem a capacidade de reter água, fazendo com que o bolo fecal tenha aspecto macio e volumoso.
- Isto ajuda a prevenir que as fezes tornem-se duras e secas, facilitando seu transporte.
Líquidos adicionam água ao intestino e incrementam o bolo fecal, tornando os movimentos peristálticos mais fáceis e eficientes. Já bebidas contendo cafeína e álcool apresentam efeito desidratante. Ausência de atividade física favorece a constipação, embora não se saiba especificamente por quê.
Analgésicos (especialmente narcótico). Antiácidos a base de alumínio e cálcio. Antihipertensivos (bloqueadores do canal de cálcio). Medicamento para o Mal de Parkinson. Antiespasmódicos. Antidepressivos. Suplementos de ferro. Diuréticos. Anticonvulsivantes.
Pessoas com a SII, tem dificuldade na evacuação devido a episódios de espasmo do intestino que acaba atrapalhando o movimento de propulsão das fezes. Alteração entre diarréia e constipação, distenção abdominal, flatulência também são outros sintomas. Embora os sintomas possam atrapalhar a qualidade de vida, jamais evoluem para alguma doença que ponha em risco a vida.
Geralmente piora com o período de estress, ansiedade, entretanto não há nenhuma alteração encontrada em exames de sangue, fezes, exames de imagem, colonoscopia ou mesmo biópsia. Durante o período de gravidez, a mulher pode tornar-se constipada devido a alterações hormonais e pela compressão do útero aumentado de tamanho sobre o intestino grosso.
Idade avançada também afeta a regularidade do cólon pois geralmente cursa com diminuição do metabolismo e com isto diminuição da atividade do cólon e tônus muscular. Além disto, pessoas frequentemente têm dificuldade na evacuação ao viajar em virtude da mudança de rotina, horário e alimentação.
- Mitos sobre constipação levam ao uso abusivo de laxantes.
- Isto é frequente em pessoas que têm a preocupação do dever de evacuar diariamente.
- Laxativos não são de maneira geral necessários e podem acabar por tornar-se um hábito.
- O intestino grosso acaba por depender do uso de laxantes para ter seus movimentos peristáticos.
Com o tempo, os laxantes podem danificar as células nervosas da parede intestinal responsáveis pela coordenação dos movimentos, interferindo com a capacidade normal de contração do cólon (peristalse). Da mesma maneira, o uso constante de enemas pode levar a perda da função normal do cólon.
- Ignorar o reflexo (vontade) de evacuar Pessoas que ignoram a vontade de evacuar podem eventualmente parar de sentir este reflexo, tornando-se constipada.
- Alguns têm dificuldade de evacuar em banheiros fora de casa, outros não vão ao banheiro por que estão ocupados ou por estress emocional.
- Tudo isto acaba por atrapalhar o hábito intestinal regular.
Doenças que causam constipação incluem alterações neurológicas, metabólicas e endócrinas e outras doenças sistêmicas que acabam por alterar o funcionamento global do organismo. Estas alterações diminuem a movimentação das fezes através do cólon, reto e ânus.
Alterações neurológicas Esclerose múltipla Doença de Parkinson Pseudo – obstrução intestinal idiopática Acidente vascular cerebral (derrame cerebral) Esclerose múltipla Lesões na medula espinhal Alterações metabólicas e endócrinas Diabetes Doenças da tireóide (Hiper ou hipotireoidismo) Uremia (mau funcionamento dos rins) Hipercalcemia (excesso de cálcio) Alterações sistêmicas Amiloidose Lúpus eritematoso sistêmico Esclerodermia Problemas com o cólon e o reto
Obstrução intestinal, aderência, diverticulose, tumores, estenose coloretal (estreitamento do intestino) e doença de Hirschsprung. Problemas com a função intestinal (Constipação intestinal crônica idiopática) Algumas pessoas têm constipação intestinal que não responde ao tratamento convencional.
Esta condição rara, conhecida como constipação idiopática (origem desconhecida) pode estar relacionada com problemas na função intestinal (movimentos) decorrente da desregulação hormonal ou com o sistema de nervos e músculos responsáveis por toda função motora do órgão. Esta constipação dita funcional atinge todas as idades, sendo mais freqüente nas mulheres.
Inércia colônica e trânsito intestinal lento (retardado) são dois tipos de constipação funcional causados pela diminuição da atividade muscular. Estas alterações podem afetar todo o intestino grosso ou apenas sua parte final (cólon sigmóide). Os quadros de constipação funcional decorrente de alterações ao nível de reto e ânus são conhecidas por alterações anoretais ou anismus.
Estas alterações tendem ao não relaxamento da musculatura anoretal, responsáveis pela permissão da passagem das fezes nas evacuações. A consulta deve ser considerada quando ocorre qualquer mudança sustentada no hábito intestinal. Outros sintomas que indicam uma consulta sao: perda de peso, dor abdominal severa ou sangramento retal.
Estes sintomas podem estar sinalizando algum problema mais sério. Muitas doenças comuns de nosso sistema endócrino também podem levar à mudança no ritmo intestinal (diabetes e problemas na tireóide, por exemplo). Voltar Stein Office Ver no Google Maps Esadi Ver no Linkedin @esadi_blumenau Ver no Instagram @esadiblumenau Ver no Facebook Esadi Ver no Youtube (47) 3222-0432 Atendimento geral