O que pode ser quando tosse e o peito dói?
O que pode ser tosse e dor nas costas? – Sofrer com tosse e dor nas costas pode atrapalhar bastante a rotina, elevando a importância do diagnóstico. O problema é que existem várias causas para o sintoma 2, incluindo gripes, pneumonia, asma, bronquite, tuberculose e câncer de pulmão. Entenda melhor os sintomas em cada uma dessas doenças e fique atento aos sinais de alerta para casos mais graves.
É normal sentir dor ao tossir?
Os tipos de tosse variam consideravelmente. A tosse pode ser caracterizada como seca (não produtiva) ou produtiva, com expectoração de sangue ou muco (também denominado catarro). O escarro é uma mistura de muco, detritos e células expelida pelos pulmões.
Ele pode ser claro, amarelado, esverdeado ou apresentar estrias de sangue. Tossir com muita força pode forçar os músculos e a cartilagem das costelas, provocando dor torácica, particularmente quando a pessoa inspira, movimenta-se ou tosse novamente. Tosses podem causar grande desconforto e prejudicar o sono.
No entanto, é muito possível que as pessoas não a percebam o agravamento progressivo da tosse durante décadas, como pode ocorrer com fumantes. A tosse é provocada pela irritação das vias respiratórias. As causas prováveis da tosse dependem se sua duração é de menos de quatro semanas (aguda) ou de quatro ou mais (crônica).
Gotejamento pós-nasal (drenagem de secreções do nariz pela garganta ou pela faringe)
No caso da tosse crônica, as causas mais comuns são
Gotejamento pós-nasal Irritação das vias aéreas que permanece após a cura de uma infecção respiratória (também conhecido como tosse pós-infecciosa)
As causas menos comuns de tosse aguda são:
Corpos estranhos (como pedaços de alimentos) que podem ter sido inalados (aspirados)
Entretanto, pessoas que inalaram algo acidentalmente geralmente sabem por que estão tossindo e informam seus médicos, a menos que tenham demência ou que tenham sofrido um acidente vascular cerebral ou outros problemas que dificultem a memória, cognição ou comunicação. As causas menos comuns de tosse crônica são:
Infecções fúngicas dos pulmões
Nem toda tosse exige avaliação imediata por um médico. As seguintes informações podem ajudar a pessoa a decidir se a avaliação médica é necessária e a saber o que esperar durante a avaliação. Alguns sintomas e características da tosse geram preocupação. Incluem
Falta de ar Expectoração de sangue Perda de peso Febre com duração superior a uma semana Fatores de risco para infecção por HIV, como atividades sexuais de alto risco ou uso de drogas injetáveis
Pessoas com sinais de alerta devem consultar um médico imediatamente, a não ser que o único sinal seja perda de peso. Então, a demora de mais ou menos uma semana não é tão prejudicial. O médico deve ser consultado imediatamente se ocorrer inalação de objetos.
Pessoas com tosse aguda, mas sem sinais de alerta, podem aguardar alguns dias para verificar se a tosse melhora ou torna-se menos intensa, particularmente na presença de congestão nasal e dor de garganta, o que sugere que a tosse pode ser causada por uma infecção respiratória superior (IRS). Pessoas com tosse crônica, mas sem sinais de alerta, não precisam de uma consulta imediata, mas devem consultar um médico em uma ou duas semanas.
Primeiro, os médicos fazem perguntas sobre os sintomas e o histórico médico. Em seguida, o médico faz um exame físico. O que eles identificam durante o histórico e exame físico geralmente sugere uma causa para a tosse e os testes que precisam ser feitos (consulte a tabela Algumas causas e características da tosse Algumas causas e características da tosse ). A necessidade dos testes depende do que os médicos encontrarem na anamnese e no exame físico, particularmente se estiverem presentes sinais de alerta. Na presença de sinais de alerta, os exames geralmente incluem:
Medição de níveis de oxigênio no sangue por um sensor colocado em um dedo (oximetria de pulso) Radiografia do tórax
Na ausência de sinais de alerta, o diagnóstico é geralmente estabelecido em função do histórico clínico e do exame físico, e o tratamento pode ser iniciado sem a realização de exames. Em algumas pessoas, o exame sugere um diagnóstico, mas testes são feitos para confirmar esse diagnóstico (consulte a tabela Algumas causas e características da tosse Algumas causas e características da tosse ). Quando o exame não sugerir uma causa para a tosse e não houver sinais de alerta, muitos médicos tentam receitar medicamentos para tratar uma das três causas comuns de tosse:
Uma combinação de anti-histamínico/descongestionante ou um corticosteroide nasal ou spray nasal de um antagonista muscarínico (para gotejamento pós-nasal) Inibidores da bomba de prótons ou bloqueadores de histamina-2 (H2) (para doença de refluxo gastroesofágico) Um corticosteroide inalatório ou um broncodilatador beta-2-agonista de ação curta (para asma)
Se a tosse puder ser aliviada pelo uso desses medicamentos, geralmente não são necessários exames suplementares. Na persistência da tosse, os médicos geralmente realizam exames na seguinte ordem, até que o diagnóstico seja estabelecido:
Radiografia do tórax TC dos seios paranasais para verificar a presença de distúrbios dos seios paranasais
Se a tosse for crônica, a radiografia torácica é geralmente feita. Se a tosse produzir sangue, uma amostra do escarro deve ser enviada para análise laboratorial. No laboratório, técnicos tentam cultivar bactérias na amostra (cultura de escarro) e a presença de células de câncer na amostra (citologia) é verificada por microscópio.
Geralmente, se houver suspeita de câncer de pulmão (por exemplo, em pessoas de meia-idade ou mais velhas com longo histórico de fumante, sujeitas a perda de peso ou com outros sintomas gerais), realiza-se uma TC torácica e, ocasionalmente, broncoscopia. O melhor tratamento para a tosse é o tratamento do problema subjacente.
Por exemplo, antibióticos podem ser usados no tratamento de pneumonia e inaladores contendo medicamentos dilatadores das vias aéreas (broncodilatadores) ou corticosteroides podem ser usados no tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou asma.
Antitussígenos (terapia contra a tosse) reduzem a urgência da tosse Expectorantes, para reduzir a espessura do muco que bloqueia o acesso aos pulmões pelas vias aéreas e facilitar sua expectoração pela tosse são utilizados (mas sua eficácia não é comprovada)
Os antitussígenos incluem os seguintes:
Opioides Dextrometorfano Benzonatato
Todos os opioides podem suprimir a tosse, ao reduzir a responsividade do centro da tosse no cérebro. A codeína é o opioide mais frequentemente utilizado com essa finalidade. A codeína e outros opioides antitussígenos podem causar náusea, vômito e constipação, além de causar dependência.
Podem também causar sonolência, particularmente em pessoas que utilizam outras drogas que reduzem a concentração (como álcool, sedativos, soníferos, antidepressivos e certos anti-histamínicos). Portanto, o uso de opioides nem sempre é seguro e seu uso é geralmente reservado a situações especiais, como para tosses resistentes a outros tratamentos e que prejudicam o sono.
O dextrometorfano é relacionado à codeína, porém, tecnicamente, não é um opioide. Esse medicamento também suprime o centro da tosse no cérebro. O dextrometorfano é o princípio ativo de várias soluções antitussígenas vendidas com ou sem receita médica. Esse medicamento não causa dependência e, quando usado corretamente, causa pouca sonolência.
- Entretanto, é frequentemente utilizado de forma abusiva, especialmente por adolescentes, pois doses altas causam euforia.
- A superdosagem pode causar alucinações, agitação e, ocasionalmente, coma.
- A superdosagem é particularmente perigosa em pessoas que usam medicamentos antidepressivos denominados inibidores da reabsorção da serotonina Inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRSs) A agomelatina, um novo tipo de antidepressivo, é um possível tratamento para episódios depressivos maiores.
Vários tipos de medicamentos podem ser usados para tratar a depressão: Inibidores. leia mais, O benzoato é um anestésico local de uso oral. Os receptores pulmonares responsáveis por seu alongamento são adormecidos, tornando assim os pulmões menos sensíveis à irritação que provoca a tosse.
Algumas pessoas, especialmente se estiverem produzindo grande quantidade de escarro na tosse, devem limitar o uso de medicamentos antitussígenos. Alguns médicos recomendam expectorantes (também chamados mucolíticos) para favorecer o desprendimento do muco, tornando as secreções brônquicas mais finas e mais fáceis de expectorar.
Os expectorantes não são capazes de suprimir a tosse e faltam evidências indicando a eficácia desses medicamentos. Os expectorantes mais comumente usados são soluções de venda sem prescrição médica, que contêm guaifenesina. A inalação adicional de uma solução salina (com sal) ou de acetilcisteína (por alguns dias) ajuda ocasionalmente a reduzir a espessura do muco de difícil expectoração.
Os anti-histamínicos, que ressecam o trato respiratório, têm pouco ou nenhum valor no tratamento da tosse, exceto quando é causada por uma alergia envolvendo o nariz, a garganta e a traqueia. Em tosses causadas, por exemplo, por bronquite, a ação ressecadora dos anti-histamínicos pode ser prejudicial, uma vez que as secreções respiratórias tornam-se mais viscosas, dificultando a expectoração.
Os descongestionantes (como a fenilefrina), que aliviam a congestão nasal, são úteis somente no alívio de tosses causadas por gotejamento pós-nasal. Comumente, acredita-se que a tosse pode ser reduzida pela inalação de vapor (por meio de vaporizador, por exemplo).
A maioria dos episódios de tosse é causada por infecções respiratórias leves ou por gotejamento pós-nasal. Os sinais de alerta para pessoas com tosse são falta de ar, expectoração de sangue, perda de peso, febre persistente por mais de uma semana, aproximadamente, e fatores de risco para infecção pelo HIV ou tuberculose. O diagnóstico é geralmente estabelecido em função da análise do histórico médico e nos resultados do exame físico. Medicamentos (antitussígenos e expectorantes) devem ser usados no tratamento de tosse somente quando apropriados – por exemplo, um antitussígeno somente em casos graves de tosse ou quando recomendado por um médico.
Porque o pulmão dói quando tosse?
Pleurisia – A pleurisia ocorre quando a membrana, ou pleura, que reveste o lado interno da cavidade torácica e o tecido pulmonar circundante inflama. Isso geralmente é resultado de uma infecção pulmonar ou respiratória. Os sintomas incluem dor aguda no peito. Essa dor costuma piorar com respiração profunda, tosse ou espirros.
Como é a dor de uma pneumonia?
Sintomas – Alguns dos sintomas da pneumonia são muito semelhantes aos da gripe, como tosse, dor no peito, dores musculares e febre alta. Em geral os sintomas são insidiosos, mas podem ter início súbito. Outras características típicas da doença são falta de ar, dificuldade de respirar e, principalmente, aumento na expectoração e alteração na coloração do muco, que pode variar entre verde, amarelado ou ainda acinzentado.
É possível estar com pneumonia e não ter febre?
Pneumonia Infantil: Como diagnosticar e tratar? Pneumonia é um termo genérico para infecções pulmonares, que podem ser causadas por vários tipos de agentes, como vírus e bactérias. Os principais sintomas são febre e tosse, bem parecidos com os da gripe, por isso o diagnóstico pode ser difícil.
- Se seu filho estava resfriado ou gripado e piorou depois de alguns dias, ou se parece não melhorar nunca, mesmo depois de duas semanas, procure o médico.
- Como a pneumonia é diagnosticada? Existem dois tipos principais de pneumonia, a viral e a bacteriana.
- A pneumonia viral normalmente começa como um resfriado, e vai piorando aos poucos.
A criança pode ter febre acima de 38,5 graus, tosse que não melhora, além de respiração rápida e curta. O início da pneumonia bacteriana tem um começo mais repentino. Os sintomas aparecem de uma hora para outra: febre alta, acima de 39 graus, respiração curta e ofegante e tosse.
- A perda de apetite e a falta de energia também são marcas registradas da pneumonia, mas é sinal de alerta o fato de a criança continuar prostrada e inerte mesmo depois de controlada a febre.
- O médico vai auscultar os pulmões da criança com o estetoscópio.
- Quando há pneumonia, surgem sons anormais na respiração.
Caso haja suspeita de pneumonia, seu filho terá de fazer uma radiografia de tórax para obter uma imagem dos pulmões. Talvez o médico peça também outros exames, como um hemograma (exame de sangue) e coletas de amostras do nariz ou da garganta, para tentar identificar se a causa da infecção é viral ou bacteriana.
- Pode ser que o médico prefira fazer esses exames no hospital, porque os resultados já saem na hora.
- Às vezes a pneumonia pode ser atípica, ou seja, aparecer sem tosse, por exemplo, ou com uma tosse seca, sem catarro — ou até sem febre.
- Esse tipo de pneumonia pode causar pequenas epidemias familiares ou na escola, e costuma ser causado por vírus ou bactérias mais incomuns, como a clamídia e o micoplasma.
Nesses casos, a melhora demora mais para acontecer que no caso da pneumonia bacteriana mais comum. Há crianças que reclamam de dor na barriga quando estão com pneumonia, o que pode causar confusão no diagnóstico, e até desconfiança de apendicite. A dor abdominal pode ser causada por infecções nas regiões mais inferiores do pulmão, quando a pleura (camada que cobre o pulmão) é atingida.
- Sempre que seu filho apresentar febre e mal-estar por mais de dois dias, contate o pediatra para ver se não é o caso de um exame mais detalhado.
- Qual é o tratamento? O tratamento vai depender do tipo de pneumonia, do estado geral da criança e da idade dela.
- A pneumonia viral, assim como todas as outras infecções provocadas por vírus, não responde a antibióticos.
O tratamento, nesse caso, pode se limitar a repouso, administração de líquidos, remédios para a febre e eventuais inalações, para facilitar a respiração. Caso a criança esteja muito fraca, os médicos podem preferir que ela fique no hospital, onde receberá líquidos pela veia e poderá respirar com a ajuda de uma máscara com oxigênio.
- Existem também tratamentos de fisioterapia respiratória que podem ser benéficos.
- Quando a pneumonia é causada por bactéria, a criança tem de tomar antibióticos.
- Dependendo da gravidade, os antibióticos podem ser dados em casa, por via oral, ou no hospital, pela veia.
- Os outros tratamentos (inalação, oxigênio, fisioterapia respiratória e medicamentos para aliviar os sintomas) também são usados de acordo com o estado geral da criança.
Há algo que eu possa fazer para evitar que meu filho tenha pneumonia? Sim, há medidas que você pode tomar para reduzir o risco de seu filho ter pneumonia:
Mantenha a vacinação dela em dia. As vacinas contra a bactéria Haemophilus influenzae tipo b (DTP Hib), contra a difteria e a coqueluche são importantes porque previnem doenças que podem levar à pneumonia. Existe também uma imunização específica contra pneumonias provocadas pela bactéria pneumococo, oferecidas gratuitamente nos postos de vacinação. Vale lembrar que nenhuma vacina imuniza contra todos os tipos de pneumonia. Converse com o pediatra e mantenha o calendário de vacinação do seu filho sempre em dia. Lave sempre as mãos. O hábito de lavar as mãos com frequência, tanto as suas quanto as da criança, ajuda a evitar a disseminação dos agentes causadores da doença. Não exponha seu filho à fumaça de cigarro. O ideal é largar o cigarro, se você ou o pai da criança fumarem. Estudos já mostraram que crianças que convivem com fumantes e com a fumaça do cigarro adoecem com mais frequência e são mais suscetíveis a doenças como pneumonia, infecções respiratórias altas, asma e otite.
: Pneumonia Infantil: Como diagnosticar e tratar?
Como saber se a tosse é de Covid?
Febre, cansaço e tosse seca: esses são os principais sintomas apresentados por pessoas com covid-19. Alguns indivíduos também têm dores no corpo, coriza, congestão nasal, dor de garganta e diarreia, Além disso, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma em cada seis pessoas sente dificuldade para respirar,
Outros sintomas que podem aparecer são fadiga, dor articular, arrepios, náusea ou vômito, nariz entupido, tosse com sangue e olhos inchados. Pesquisadores apontam que, em média, as pessoas demoram cinco dias para apresentar os sintomas do novo coronavírus após serem infectadas. No entanto, a doença pode ficar incubada até duas semanas depois do contato com o vírus.
Dúvidas sobre tosse em casos de covid Tosse é um sintoma de estar infectado pelo coronavírus? Sim, mas não sozinha, normalmente associada a outro sintoma. Segundo um levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), que analisou 55 mil casos confirmados na China, a tosse seca está presente em 68% dos casos, sendo o segundo sinal mais frequente depois da febre.
A tosse com catarro esteve presente em 33% deles. Tosse seca é pior do que com catarro? Antes que a seca seja considerada mais preocupante, é importante saber que, mesmo sendo mais comum, ela não é regra. «Independentemente do tipo de tosse, qualquer uma delas pode ser característica da covid-19», diz o médico infectologista Renato Kfouri, primeiro secretário da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).
Essa também é a opinião de Elie Fiss, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), «A maioria dos casos graves apresenta uma tosse seca e persistente, mas o paciente também pode ter uma tosse leve acompanhada de irritação na garganta, igual a um resfriado», afirma.
O que a tosse pode indicar? Desde um simples resfriado até a covid-19, Isso porque, assim como outros vírus respiratórios já conhecidos, o novo coronavírus ataca as vias aéreas e acaba provocando sintomas semelhantes. » Só o exame pode identificar a doença «, diz o especialista. Há pessoas infectadas pelo coronavírus, mas sem tosse? Sim.
Há também quadros sem tosse, por isso não existe uma regra específica. «Ao sinal de qualquer doença respiratória, permaneça em casa, em isolamento, não precisa ter só febre ou só tosse, não importa o sintoma», alerta Kfouri. Como devo tossir em público? Segundo recomendação da OMS, use um lenço ou o antebraço para tossir ou espirrar.
- Se usar um papel, descarte-o imediatamente.
- A etiqueta na hora de tossir serve para não infectar outras pessoas caso você já esteja infectado.
- Nunca tussa na mão.
- Como posso aliviar a tosse? Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano, é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo: uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos), e uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse Estou com tosse incessante.
Devo procurar um hospital? Não, apenas devem procurar o sistema de saúde aquelas pessoas cujos sintomas estejam muito severos, incluindo falta de ar, «Tossiu, espirrou, já é possível que seja coronavírus, É indistinguível», diz Kfouri. O melhor a ser fazer é ficar em casa, analisar os sintomas com a ajuda de médicos por consultas online e se cuidar.
Qual o sintoma de infecção pulmonar?
Um abscesso pulmonar é uma cavidade com pus no pulmão, rodeada por tecido inflamado e causada por uma infecção.
Um abscesso pulmonar geralmente é causado por bactérias que normalmente vivem na boca e são inaladas até os pulmões. Os sintomas incluem fadiga, perda de apetite, suores noturnos, febre, perda de peso e tosse com expectoração. O diagnóstico geralmente é determinado com uma radiografia torácica. As pessoas geralmente precisam tomar antibióticos por várias semanas até que o abscesso pulmonar desapareça.
O corpo tem muitas defesas (como a tosse) para ajudar a impedir que as bactérias cheguem aos pulmões. A infecção ocorre principalmente quando a pessoa está inconsciente ou muito sonolenta por causa de uso de álcool ou drogas recreativas, uso de medicamentos, sedação, anestesia ou por causa de alguma doença no sistema nervoso, sendo, portanto, menos capaz de tossir para eliminar as bactérias aspiradas.
- O bloqueio (obstrução) das vias aéreas também pode levar à formação de abscessos.
- Se os ramos da traqueia (brônquios) forem bloqueados por um tumor ou um corpo estranho, pode-se formar um abscesso porque as secreções (muco) podem se acumular por trás da obstrução.
- Algumas vezes, bactérias entram nessas secreções.
A obstrução impede que as secreções carregadas de bactérias sejam tossidas e expelidas pelas vias aéreas. Normalmente, os sintomas surgem lentamente. No entanto, dependendo da causa do abscesso, os sintomas podem ocorrer repentinamente. Os sintomas iniciais incluem
Fadiga Perda de apetite Sudorese durante a noite Febre Tosse com expectoração
O escarro pode ter mau cheiro (pois as bactérias que vêm da boca ou da garganta tendem a produzir odores desagradáveis) ou filetes de sangue. As pessoas podem ter mau hálito. As pessoas também podem sentir dor torácica ao respirar, especialmente se o revestimento no exterior dos pulmões e interior da parede torácica (pleura) estiver inflamado.
Radiografias do tórax Às vezes, tomografia computadorizada (TC) torácica
Os médicos podem colher uma amostra do escarro e tentar cultivar o organismo causador do abscesso, mas esse teste não é útil, exceto para descartar certos organismos. Qualquer líquido infectado no espaço pleural (empiema) é coletado e enviado para um laboratório para cultura.
Antibióticos não parecerem ser eficazes Houver suspeita de obstrução das vias aéreas (por exemplo, obstrução de um brônquio por um tumor) O sistema imunológico da pessoa estiver comprometido
Se o sistema imunológico estiver comprometido, organismos que, em geral, não causam abscessos pulmonares, podem estar causando o abscesso. Organismos incomuns devem ser identificados o quanto antes, porque seu tratamento é diferente do tratamento dos organismos que costumam causar abscessos pulmonares.
O tratamento requer antibióticos. Na maioria dos casos, os antibióticos são inicialmente administrados pela veia (por via intravenosa – IV) e, em seguida, por via oral após melhora do quadro clínico da pessoa e desaparecimento da febre. O tratamento com antibióticos continua até os sintomas desaparecerem e uma radiografia do tórax indicar que o abscesso desapareceu.
Em geral, essa melhora requer três a seis semanas de tratamento com antibióticos, mas um tratamento mais prolongado pode ser necessário. Quando houver suspeita de o abscesso ser o resultado de um tumor ou um corpo estranho obstruindo uma via aérea, às vezes uma broncoscopia é usada como tratamento, como na remoção de um corpo estranho.
Ocasionalmente, um abscesso que não responde a antibióticos ou um empiema que precisa ser drenado através de um tubo inserido através da parede torácica ou do nariz. O tubo pode ser colocado com o uso de broncoscopia ou inserido por cirurgia. Raramente, pode ser necessário remover tecido pulmonar infectado cirurgicamente.
Algumas vezes, uma parte inteira (lobo) de um pulmão, ou mesmo um pulmão inteiro, tem de ser removido. A maioria das pessoas é curada. O tratamento é menos propenso a ser bem-sucedido quando a pessoa está debilitada ou tem o sistema imunológico comprometido ou quando um brônquio é obstruído por um tumor. Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
Como é a tosse de quem tem pneumonia?
Quais os principais sinais da doença e como é feito o diagnóstico? – Os sintomas mais comuns são tosse com secreção (pode haver sangue misturado), febre alta (que pode chegar a 40°C), calafrios e falta de ar ou dor no peito durante a respiração. O diagnóstico é feito por meio da história do paciente, do exame clínico e de raio-x do tórax.
Porque é que a tosse piora à noite?
Por que tossimos mais a noite? – Embora a tosse possa acontecer naturalmente para limpar a garganta, sem que ela esteja passando por uma inflamação ou infecção viral, ela é mais comum durante esses quadros específicos, onde um vírus ou bactéria pode se alojar na mucosa e demandar uma resposta imune adequada.
- Nesse caso, os vasos sanguíneos que chegam à mucosa da garganta ficam dilatados, para facilitar o transporte de células de defesa até o local.
- Em contrapartida, a região fica inchada, dolorida e irritada, geralmente mais sensível que o normal.
- Apenas isso já pode desencadear as crises de tosse, a fim de diminuir a concentração viral e o acúmulo de secreção.
Porém, quando nos deitamos, a posição horizontal faz a gravidade trabalhar contra o corpo para escorrer a secreção. Quando estamos de pé ou com a cabeça e tronco elevados, ela puxa o muco e a saliva em direção ao estômago, aliviando o incômodo geral. Ao deitar, toda a secreção da garganta tende a ficar estagnada ou fluir mais vagarosamente, provocando maior irritação local e desencadeando crises de tosse à noite.
Quando a tosse pode ser perigosa?
Os tipos de tosse variam consideravelmente. A tosse pode ser caracterizada como seca (não produtiva) ou produtiva, com expectoração de sangue ou muco (também denominado catarro). O escarro é uma mistura de muco, detritos e células expelida pelos pulmões.
Ele pode ser claro, amarelado, esverdeado ou apresentar estrias de sangue. Tossir com muita força pode forçar os músculos e a cartilagem das costelas, provocando dor torácica, particularmente quando a pessoa inspira, movimenta-se ou tosse novamente. Tosses podem causar grande desconforto e prejudicar o sono.
No entanto, é muito possível que as pessoas não a percebam o agravamento progressivo da tosse durante décadas, como pode ocorrer com fumantes. A tosse é provocada pela irritação das vias respiratórias. As causas prováveis da tosse dependem se sua duração é de menos de quatro semanas (aguda) ou de quatro ou mais (crônica).
Gotejamento pós-nasal (drenagem de secreções do nariz pela garganta ou pela faringe)
No caso da tosse crônica, as causas mais comuns são
Gotejamento pós-nasal Irritação das vias aéreas que permanece após a cura de uma infecção respiratória (também conhecido como tosse pós-infecciosa)
As causas menos comuns de tosse aguda são:
Corpos estranhos (como pedaços de alimentos) que podem ter sido inalados (aspirados)
Entretanto, pessoas que inalaram algo acidentalmente geralmente sabem por que estão tossindo e informam seus médicos, a menos que tenham demência ou que tenham sofrido um acidente vascular cerebral ou outros problemas que dificultem a memória, cognição ou comunicação. As causas menos comuns de tosse crônica são:
Infecções fúngicas dos pulmões
Nem toda tosse exige avaliação imediata por um médico. As seguintes informações podem ajudar a pessoa a decidir se a avaliação médica é necessária e a saber o que esperar durante a avaliação. Alguns sintomas e características da tosse geram preocupação. Incluem
Falta de ar Expectoração de sangue Perda de peso Febre com duração superior a uma semana Fatores de risco para infecção por HIV, como atividades sexuais de alto risco ou uso de drogas injetáveis
Pessoas com sinais de alerta devem consultar um médico imediatamente, a não ser que o único sinal seja perda de peso. Então, a demora de mais ou menos uma semana não é tão prejudicial. O médico deve ser consultado imediatamente se ocorrer inalação de objetos.
Pessoas com tosse aguda, mas sem sinais de alerta, podem aguardar alguns dias para verificar se a tosse melhora ou torna-se menos intensa, particularmente na presença de congestão nasal e dor de garganta, o que sugere que a tosse pode ser causada por uma infecção respiratória superior (IRS). Pessoas com tosse crônica, mas sem sinais de alerta, não precisam de uma consulta imediata, mas devem consultar um médico em uma ou duas semanas.
Primeiro, os médicos fazem perguntas sobre os sintomas e o histórico médico. Em seguida, o médico faz um exame físico. O que eles identificam durante o histórico e exame físico geralmente sugere uma causa para a tosse e os testes que precisam ser feitos (consulte a tabela Algumas causas e características da tosse Algumas causas e características da tosse ). A necessidade dos testes depende do que os médicos encontrarem na anamnese e no exame físico, particularmente se estiverem presentes sinais de alerta. Na presença de sinais de alerta, os exames geralmente incluem:
Medição de níveis de oxigênio no sangue por um sensor colocado em um dedo (oximetria de pulso) Radiografia do tórax
Na ausência de sinais de alerta, o diagnóstico é geralmente estabelecido em função do histórico clínico e do exame físico, e o tratamento pode ser iniciado sem a realização de exames. Em algumas pessoas, o exame sugere um diagnóstico, mas testes são feitos para confirmar esse diagnóstico (consulte a tabela Algumas causas e características da tosse Algumas causas e características da tosse ). Quando o exame não sugerir uma causa para a tosse e não houver sinais de alerta, muitos médicos tentam receitar medicamentos para tratar uma das três causas comuns de tosse:
Uma combinação de anti-histamínico/descongestionante ou um corticosteroide nasal ou spray nasal de um antagonista muscarínico (para gotejamento pós-nasal) Inibidores da bomba de prótons ou bloqueadores de histamina-2 (H2) (para doença de refluxo gastroesofágico) Um corticosteroide inalatório ou um broncodilatador beta-2-agonista de ação curta (para asma)
Se a tosse puder ser aliviada pelo uso desses medicamentos, geralmente não são necessários exames suplementares. Na persistência da tosse, os médicos geralmente realizam exames na seguinte ordem, até que o diagnóstico seja estabelecido:
Radiografia do tórax TC dos seios paranasais para verificar a presença de distúrbios dos seios paranasais
Se a tosse for crônica, a radiografia torácica é geralmente feita. Se a tosse produzir sangue, uma amostra do escarro deve ser enviada para análise laboratorial. No laboratório, técnicos tentam cultivar bactérias na amostra (cultura de escarro) e a presença de células de câncer na amostra (citologia) é verificada por microscópio.
Geralmente, se houver suspeita de câncer de pulmão (por exemplo, em pessoas de meia-idade ou mais velhas com longo histórico de fumante, sujeitas a perda de peso ou com outros sintomas gerais), realiza-se uma TC torácica e, ocasionalmente, broncoscopia. O melhor tratamento para a tosse é o tratamento do problema subjacente.
Por exemplo, antibióticos podem ser usados no tratamento de pneumonia e inaladores contendo medicamentos dilatadores das vias aéreas (broncodilatadores) ou corticosteroides podem ser usados no tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou asma.
Antitussígenos (terapia contra a tosse) reduzem a urgência da tosse Expectorantes, para reduzir a espessura do muco que bloqueia o acesso aos pulmões pelas vias aéreas e facilitar sua expectoração pela tosse são utilizados (mas sua eficácia não é comprovada)
Os antitussígenos incluem os seguintes:
Opioides Dextrometorfano Benzonatato
Todos os opioides podem suprimir a tosse, ao reduzir a responsividade do centro da tosse no cérebro. A codeína é o opioide mais frequentemente utilizado com essa finalidade. A codeína e outros opioides antitussígenos podem causar náusea, vômito e constipação, além de causar dependência.
Podem também causar sonolência, particularmente em pessoas que utilizam outras drogas que reduzem a concentração (como álcool, sedativos, soníferos, antidepressivos e certos anti-histamínicos). Portanto, o uso de opioides nem sempre é seguro e seu uso é geralmente reservado a situações especiais, como para tosses resistentes a outros tratamentos e que prejudicam o sono.
O dextrometorfano é relacionado à codeína, porém, tecnicamente, não é um opioide. Esse medicamento também suprime o centro da tosse no cérebro. O dextrometorfano é o princípio ativo de várias soluções antitussígenas vendidas com ou sem receita médica. Esse medicamento não causa dependência e, quando usado corretamente, causa pouca sonolência.
Entretanto, é frequentemente utilizado de forma abusiva, especialmente por adolescentes, pois doses altas causam euforia. A superdosagem pode causar alucinações, agitação e, ocasionalmente, coma. A superdosagem é particularmente perigosa em pessoas que usam medicamentos antidepressivos denominados inibidores da reabsorção da serotonina Inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRSs) A agomelatina, um novo tipo de antidepressivo, é um possível tratamento para episódios depressivos maiores.
Vários tipos de medicamentos podem ser usados para tratar a depressão: Inibidores. leia mais, O benzoato é um anestésico local de uso oral. Os receptores pulmonares responsáveis por seu alongamento são adormecidos, tornando assim os pulmões menos sensíveis à irritação que provoca a tosse.
Algumas pessoas, especialmente se estiverem produzindo grande quantidade de escarro na tosse, devem limitar o uso de medicamentos antitussígenos. Alguns médicos recomendam expectorantes (também chamados mucolíticos) para favorecer o desprendimento do muco, tornando as secreções brônquicas mais finas e mais fáceis de expectorar.
Os expectorantes não são capazes de suprimir a tosse e faltam evidências indicando a eficácia desses medicamentos. Os expectorantes mais comumente usados são soluções de venda sem prescrição médica, que contêm guaifenesina. A inalação adicional de uma solução salina (com sal) ou de acetilcisteína (por alguns dias) ajuda ocasionalmente a reduzir a espessura do muco de difícil expectoração.
- Os anti-histamínicos, que ressecam o trato respiratório, têm pouco ou nenhum valor no tratamento da tosse, exceto quando é causada por uma alergia envolvendo o nariz, a garganta e a traqueia.
- Em tosses causadas, por exemplo, por bronquite, a ação ressecadora dos anti-histamínicos pode ser prejudicial, uma vez que as secreções respiratórias tornam-se mais viscosas, dificultando a expectoração.
Os descongestionantes (como a fenilefrina), que aliviam a congestão nasal, são úteis somente no alívio de tosses causadas por gotejamento pós-nasal. Comumente, acredita-se que a tosse pode ser reduzida pela inalação de vapor (por meio de vaporizador, por exemplo).
A maioria dos episódios de tosse é causada por infecções respiratórias leves ou por gotejamento pós-nasal. Os sinais de alerta para pessoas com tosse são falta de ar, expectoração de sangue, perda de peso, febre persistente por mais de uma semana, aproximadamente, e fatores de risco para infecção pelo HIV ou tuberculose. O diagnóstico é geralmente estabelecido em função da análise do histórico médico e nos resultados do exame físico. Medicamentos (antitussígenos e expectorantes) devem ser usados no tratamento de tosse somente quando apropriados – por exemplo, um antitussígeno somente em casos graves de tosse ou quando recomendado por um médico.
Onde dói o pulmão com pneumonia?
Como é a dor no pulmão? – As características da dor no pulmão dependem de sua origem. Um desconforto sentido como pontada localizada e de intensidade que varia costuma dar pistas de problemas que acometem a pleura. Ou seja: pneumotórax, pleurite e tumores.
- Também é corriqueira na presença de males próximos a essa área, como infecções, embolia pulmonar, traumas no osso esterno e costelas da parte anterior do tórax.
- Se a raiz for uma infecção, o paciente tende a experimentar dor aguda acompanhada de febre,
- Caso a alta temperatura apareça junto a um incômodo percebido nas costas, logo abaixo das costelas, isso pode indicar mediastinite.
Dores difusas são sentidas numa região ampla, correspondendo, muitas vezes, a males respiratórios como a bronquite e a asma. Elas podem, inclusive, irradiar para a traqueia, gerando desconforto na garganta. Emergências como a embolia pulmonar e pneumotórax provocam dor forte de início súbito, que não melhora com movimentos. Raio X de tórax, espirometria e TC do tórax são alguns dos exames de imagens que podem ser solicitados
Quais são os primeiros sinais de pneumonia?
Sintomas de pneumonia bacteriana – Os sintomas de pneumonia bacteriana incluem:
Febre; Dor de cabeça; Dor no peito; Dor no corpo; Tosse; Em casos mais graves, pode haver falta de ar e baixa oxigenação.
Na comparação com a pneumonia viral, a pneumonia bacteriana pode causar febre mais elevada e deixar os pacientes mais abatidos.
Quando desconfiar que é pneumonia?
Pneumonia Infantil: Como diagnosticar e tratar? Pneumonia é um termo genérico para infecções pulmonares, que podem ser causadas por vários tipos de agentes, como vírus e bactérias. Os principais sintomas são febre e tosse, bem parecidos com os da gripe, por isso o diagnóstico pode ser difícil.
Se seu filho estava resfriado ou gripado e piorou depois de alguns dias, ou se parece não melhorar nunca, mesmo depois de duas semanas, procure o médico. Como a pneumonia é diagnosticada? Existem dois tipos principais de pneumonia, a viral e a bacteriana. A pneumonia viral normalmente começa como um resfriado, e vai piorando aos poucos.
DOR NO PEITO: Sintoma sério? Causas de dor torácica além do ataque cardíaco
A criança pode ter febre acima de 38,5 graus, tosse que não melhora, além de respiração rápida e curta. O início da pneumonia bacteriana tem um começo mais repentino. Os sintomas aparecem de uma hora para outra: febre alta, acima de 39 graus, respiração curta e ofegante e tosse.
A perda de apetite e a falta de energia também são marcas registradas da pneumonia, mas é sinal de alerta o fato de a criança continuar prostrada e inerte mesmo depois de controlada a febre. O médico vai auscultar os pulmões da criança com o estetoscópio. Quando há pneumonia, surgem sons anormais na respiração.
Caso haja suspeita de pneumonia, seu filho terá de fazer uma radiografia de tórax para obter uma imagem dos pulmões. Talvez o médico peça também outros exames, como um hemograma (exame de sangue) e coletas de amostras do nariz ou da garganta, para tentar identificar se a causa da infecção é viral ou bacteriana.
Pode ser que o médico prefira fazer esses exames no hospital, porque os resultados já saem na hora. Às vezes a pneumonia pode ser atípica, ou seja, aparecer sem tosse, por exemplo, ou com uma tosse seca, sem catarro — ou até sem febre. Esse tipo de pneumonia pode causar pequenas epidemias familiares ou na escola, e costuma ser causado por vírus ou bactérias mais incomuns, como a clamídia e o micoplasma.
Nesses casos, a melhora demora mais para acontecer que no caso da pneumonia bacteriana mais comum. Há crianças que reclamam de dor na barriga quando estão com pneumonia, o que pode causar confusão no diagnóstico, e até desconfiança de apendicite. A dor abdominal pode ser causada por infecções nas regiões mais inferiores do pulmão, quando a pleura (camada que cobre o pulmão) é atingida.
- Sempre que seu filho apresentar febre e mal-estar por mais de dois dias, contate o pediatra para ver se não é o caso de um exame mais detalhado.
- Qual é o tratamento? O tratamento vai depender do tipo de pneumonia, do estado geral da criança e da idade dela.
- A pneumonia viral, assim como todas as outras infecções provocadas por vírus, não responde a antibióticos.
O tratamento, nesse caso, pode se limitar a repouso, administração de líquidos, remédios para a febre e eventuais inalações, para facilitar a respiração. Caso a criança esteja muito fraca, os médicos podem preferir que ela fique no hospital, onde receberá líquidos pela veia e poderá respirar com a ajuda de uma máscara com oxigênio.
- Existem também tratamentos de fisioterapia respiratória que podem ser benéficos.
- Quando a pneumonia é causada por bactéria, a criança tem de tomar antibióticos.
- Dependendo da gravidade, os antibióticos podem ser dados em casa, por via oral, ou no hospital, pela veia.
- Os outros tratamentos (inalação, oxigênio, fisioterapia respiratória e medicamentos para aliviar os sintomas) também são usados de acordo com o estado geral da criança.
Há algo que eu possa fazer para evitar que meu filho tenha pneumonia? Sim, há medidas que você pode tomar para reduzir o risco de seu filho ter pneumonia:
Mantenha a vacinação dela em dia. As vacinas contra a bactéria Haemophilus influenzae tipo b (DTP Hib), contra a difteria e a coqueluche são importantes porque previnem doenças que podem levar à pneumonia. Existe também uma imunização específica contra pneumonias provocadas pela bactéria pneumococo, oferecidas gratuitamente nos postos de vacinação. Vale lembrar que nenhuma vacina imuniza contra todos os tipos de pneumonia. Converse com o pediatra e mantenha o calendário de vacinação do seu filho sempre em dia. Lave sempre as mãos. O hábito de lavar as mãos com frequência, tanto as suas quanto as da criança, ajuda a evitar a disseminação dos agentes causadores da doença. Não exponha seu filho à fumaça de cigarro. O ideal é largar o cigarro, se você ou o pai da criança fumarem. Estudos já mostraram que crianças que convivem com fumantes e com a fumaça do cigarro adoecem com mais frequência e são mais suscetíveis a doenças como pneumonia, infecções respiratórias altas, asma e otite.
: Pneumonia Infantil: Como diagnosticar e tratar?
Quando devo desconfiar de pneumonia?
Falta de ar ou dificuldade respiratória; Confusão mental; Fraqueza; Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada.
Como saber se estou com pneumonia teste?
Diagnóstico – O diagnóstico é feito através de exame clínico, começando por um exame clínico detalhado com a ausculta dos pulmões. Na dependência do que o médico encontrar, ele pode solicitar uma radiografia ou tomografia de tórax.
Como é a tosse de quem tem pneumonia?
Quais os principais sinais da doença e como é feito o diagnóstico? – Os sintomas mais comuns são tosse com secreção (pode haver sangue misturado), febre alta (que pode chegar a 40°C), calafrios e falta de ar ou dor no peito durante a respiração. O diagnóstico é feito por meio da história do paciente, do exame clínico e de raio-x do tórax.
Qual o sintoma de infecção pulmonar?
Um abscesso pulmonar é uma cavidade com pus no pulmão, rodeada por tecido inflamado e causada por uma infecção.
Um abscesso pulmonar geralmente é causado por bactérias que normalmente vivem na boca e são inaladas até os pulmões. Os sintomas incluem fadiga, perda de apetite, suores noturnos, febre, perda de peso e tosse com expectoração. O diagnóstico geralmente é determinado com uma radiografia torácica. As pessoas geralmente precisam tomar antibióticos por várias semanas até que o abscesso pulmonar desapareça.
O corpo tem muitas defesas (como a tosse) para ajudar a impedir que as bactérias cheguem aos pulmões. A infecção ocorre principalmente quando a pessoa está inconsciente ou muito sonolenta por causa de uso de álcool ou drogas recreativas, uso de medicamentos, sedação, anestesia ou por causa de alguma doença no sistema nervoso, sendo, portanto, menos capaz de tossir para eliminar as bactérias aspiradas.
O bloqueio (obstrução) das vias aéreas também pode levar à formação de abscessos. Se os ramos da traqueia (brônquios) forem bloqueados por um tumor ou um corpo estranho, pode-se formar um abscesso porque as secreções (muco) podem se acumular por trás da obstrução. Algumas vezes, bactérias entram nessas secreções.
A obstrução impede que as secreções carregadas de bactérias sejam tossidas e expelidas pelas vias aéreas. Normalmente, os sintomas surgem lentamente. No entanto, dependendo da causa do abscesso, os sintomas podem ocorrer repentinamente. Os sintomas iniciais incluem
Fadiga Perda de apetite Sudorese durante a noite Febre Tosse com expectoração
O escarro pode ter mau cheiro (pois as bactérias que vêm da boca ou da garganta tendem a produzir odores desagradáveis) ou filetes de sangue. As pessoas podem ter mau hálito. As pessoas também podem sentir dor torácica ao respirar, especialmente se o revestimento no exterior dos pulmões e interior da parede torácica (pleura) estiver inflamado.
Radiografias do tórax Às vezes, tomografia computadorizada (TC) torácica
Os médicos podem colher uma amostra do escarro e tentar cultivar o organismo causador do abscesso, mas esse teste não é útil, exceto para descartar certos organismos. Qualquer líquido infectado no espaço pleural (empiema) é coletado e enviado para um laboratório para cultura.
Antibióticos não parecerem ser eficazes Houver suspeita de obstrução das vias aéreas (por exemplo, obstrução de um brônquio por um tumor) O sistema imunológico da pessoa estiver comprometido
Se o sistema imunológico estiver comprometido, organismos que, em geral, não causam abscessos pulmonares, podem estar causando o abscesso. Organismos incomuns devem ser identificados o quanto antes, porque seu tratamento é diferente do tratamento dos organismos que costumam causar abscessos pulmonares.
O tratamento requer antibióticos. Na maioria dos casos, os antibióticos são inicialmente administrados pela veia (por via intravenosa – IV) e, em seguida, por via oral após melhora do quadro clínico da pessoa e desaparecimento da febre. O tratamento com antibióticos continua até os sintomas desaparecerem e uma radiografia do tórax indicar que o abscesso desapareceu.
Em geral, essa melhora requer três a seis semanas de tratamento com antibióticos, mas um tratamento mais prolongado pode ser necessário. Quando houver suspeita de o abscesso ser o resultado de um tumor ou um corpo estranho obstruindo uma via aérea, às vezes uma broncoscopia é usada como tratamento, como na remoção de um corpo estranho.
- Ocasionalmente, um abscesso que não responde a antibióticos ou um empiema que precisa ser drenado através de um tubo inserido através da parede torácica ou do nariz.
- O tubo pode ser colocado com o uso de broncoscopia ou inserido por cirurgia.
- Raramente, pode ser necessário remover tecido pulmonar infectado cirurgicamente.
Algumas vezes, uma parte inteira (lobo) de um pulmão, ou mesmo um pulmão inteiro, tem de ser removido. A maioria das pessoas é curada. O tratamento é menos propenso a ser bem-sucedido quando a pessoa está debilitada ou tem o sistema imunológico comprometido ou quando um brônquio é obstruído por um tumor. Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
Como saber se a tosse é de Covid?
Febre, cansaço e tosse seca: esses são os principais sintomas apresentados por pessoas com covid-19. Alguns indivíduos também têm dores no corpo, coriza, congestão nasal, dor de garganta e diarreia, Além disso, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma em cada seis pessoas sente dificuldade para respirar,
- Outros sintomas que podem aparecer são fadiga, dor articular, arrepios, náusea ou vômito, nariz entupido, tosse com sangue e olhos inchados.
- Pesquisadores apontam que, em média, as pessoas demoram cinco dias para apresentar os sintomas do novo coronavírus após serem infectadas.
- No entanto, a doença pode ficar incubada até duas semanas depois do contato com o vírus.
Dúvidas sobre tosse em casos de covid Tosse é um sintoma de estar infectado pelo coronavírus? Sim, mas não sozinha, normalmente associada a outro sintoma. Segundo um levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), que analisou 55 mil casos confirmados na China, a tosse seca está presente em 68% dos casos, sendo o segundo sinal mais frequente depois da febre.
- A tosse com catarro esteve presente em 33% deles.
- Tosse seca é pior do que com catarro? Antes que a seca seja considerada mais preocupante, é importante saber que, mesmo sendo mais comum, ela não é regra.
- Independentemente do tipo de tosse, qualquer uma delas pode ser característica da covid-19″, diz o médico infectologista Renato Kfouri, primeiro secretário da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).
Essa também é a opinião de Elie Fiss, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), «A maioria dos casos graves apresenta uma tosse seca e persistente, mas o paciente também pode ter uma tosse leve acompanhada de irritação na garganta, igual a um resfriado», afirma.
O que a tosse pode indicar? Desde um simples resfriado até a covid-19, Isso porque, assim como outros vírus respiratórios já conhecidos, o novo coronavírus ataca as vias aéreas e acaba provocando sintomas semelhantes. » Só o exame pode identificar a doença «, diz o especialista. Há pessoas infectadas pelo coronavírus, mas sem tosse? Sim.
Há também quadros sem tosse, por isso não existe uma regra específica. «Ao sinal de qualquer doença respiratória, permaneça em casa, em isolamento, não precisa ter só febre ou só tosse, não importa o sintoma», alerta Kfouri. Como devo tossir em público? Segundo recomendação da OMS, use um lenço ou o antebraço para tossir ou espirrar.
- Se usar um papel, descarte-o imediatamente.
- A etiqueta na hora de tossir serve para não infectar outras pessoas caso você já esteja infectado.
- Nunca tussa na mão.
- Como posso aliviar a tosse? Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano, é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo: uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos), e uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse Estou com tosse incessante.
Devo procurar um hospital? Não, apenas devem procurar o sistema de saúde aquelas pessoas cujos sintomas estejam muito severos, incluindo falta de ar, «Tossiu, espirrou, já é possível que seja coronavírus, É indistinguível», diz Kfouri. O melhor a ser fazer é ficar em casa, analisar os sintomas com a ajuda de médicos por consultas online e se cuidar.